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Criaturas e criações
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Criaturas e criações
Cultura na convergência inter-arquipélagica
Recentemente, tive a ocasião de participar no Encontro da Economia Criativa Lusófona, promovida pela Multilingual Schools Foundation e patrocinado pelo Governo Regional da Madeira, a Câmara Municipal do Funchal e a Câmara Municipal da Calheta, para além de muitas outras entidades públicas e privadas. Descortinar o estatuto e o papel da Economia Criativa para o PIB da Região Autónoma da Madeira, bem como suas várias localidades nas vertentes de impacto social e no da melhoria de vida das populações, fora o leitmotiv do Encontro. A visão de inscrever o património material e imaterial criativo na dinâmica económica não só incorrer a inscrever o arquipélago na economia-mundo, como valorizá-la como ponto estratégico no espaço Atlântico. Entre os assuntos conversados, enquanto as artes de animação e as letras faziam-se aos palcos, ficou patente o desenvolvimento do conceito estratégico da convergência inter-arquipélagica.
Parlamento Mundial Septuagenário
A ONU celebra nos próximos dias os seus 70 anos. Desde o primeiro dia a este tempo, como seus altos e baixos, ela não deixa de ser o maior e mais importante fórum mundial, sobretudo na promoção da Paz e da Segurança. Apesar da conturbação do Planeta, a ONU mantém inegavelmente a sua autoridade na conformidade em relação aos Direitos Humanos e à observância de balizas universais para direitos, liberdades e garantias, bem como a sustentabilidade do Ambiente. Hoje, a grande problemática parece ser a da sustentabilidade ambiental, da guerra e a da pobreza e não podemos recusar a responsabilidade coletiva e individual sobre o “estado do mundo”. O que se impõe dizer (em manifesto, no mínimo) durante a Sessão Septuagenária da Assembleia Geral? Nós, os Povos, as Nações Unidas do Século XX1, assim como no dealbar deste novo tempo, formulámos a Declaração do Milénio e dela exaurimos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, em torno das problemáticas do Desenvolvimento e erradicação da pobreza, agora em 2015, criamos um novo articulado para o desafio global. Interessa, sim, o futuro coletivo.
Cabo Verde - africanidade e cabo-verdianidade
Como cabo-verdianos, somos insulares. Como Nação, somos mestiços de negros e brancos cruzados, em dinâmica multicultural. Sendo dado adquirido a nossa pertença africana, como qualquer outro país do continente, vamos assumindo os nossos desafios com o País e com o Mundo. Uma coisa é defender mais articulação global com a UA, mais integração económica na CEDEAO e mais cooperação para o desenvolvimento com os PALOP (salvaguardando, antes, o interesse nacional), outra coisa é insistir que Cabo Verde deva ser “mais africano”, numa redundância leviana e tautológica (amiúde muito repetido por ocasião do II Fórum sobre a Agenda de Transformação), como se procedesse dizer que Guiné-Bissau, Tunísia, Etiópia e Madagáscar tenham de ser “mais ou menos africanos”. São igualmente africanos os sul-africanos, os equato-guineenses, os egípcios e os nigerianos, entre todos os demais. Uma coisa será valorizarmos mais e mais a nossa identidade e a nossa história (toda ela, e sem negação), outra é nos deixarmos classificar (e julgar), malgrado nossa real e efetiva condição, de não “suficientemente africanos”, disparate bem localizado e que não procede.
Filinto Elísio
Diário de Notícias de Madeira
Domingo, 27 de Setembro de 2015
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