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Responsabilidade
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O Partido Socialista sofreu uma pesada derrota, devendo, naturalmente, António Costa ser responsabilizado pela mesma.
Goste-se ou não, importa saber reconhecer que a direita ganhou as eleições, embora não obtendo maioria absoluta.
O Partido Socialista sofreu uma pesada derrota, devendo, naturalmente, António Costa ser responsabilizado pela mesma.
Não faz sentido afastar-se António José Seguro pelo facto de ter obtido uma " vitória escassa" contra a coligação PSD-CDS nas eleições europeias e considerar-se, simultaneamente, inquestionável a posição de António Costa na liderança do PS depois de uma derrota pesada. Sou mesmo dos que pensam que o actual líder do PS devia ter posto o seu lugar à disposição do Partido. Por outro lado, não faria qualquer sentido que se confundisse o facto de existir uma maioria parlamentar que não se revê nas posições da coligação de direita com a eventual existência de uma alternativa consistente ao Governo actual. O Partido Socialista deve assumir-se como oposição construtiva e responsável, não criando situações de impasse quando não dispõe de uma alternativa consistente que suscite o apoio maioritário da Assembleia da República.
Mais, sou daqueles que têm muita dificuldade em perceber como é que será possível convergir o PS com a esquerda revolucionária, isto é, com quem abomina a democracia representativa, rejeita a NATO, condena o Tratado Orçamental e jamais renunciou à " opção revolucionária". Daí que considere ser tempo de clarificação de ideias dentro daquele que é o maior Partido da oposição: ou esteve tudo bem na estratégia seguida pela liderança do PS ou não esteve e, caso não tenha estado, é preciso responsabilizar quem deve ser responsabilizado; ou se sabe assumir a derrota e exercer a crítica construtiva ou, então, opta-se pelo "síndroma JEREMY", à semelhança do caminho irresponsável seguido pelos trabalhistas ingleses.
É tempo de falar claro e de não se continuar com um discurso ziguezagueante de aproximação à esquerda revolucionária uns dias e de concessões à " praxis" social-democrata noutros.
Falar claro é ser-se, por uma vez, transparente nas ideias e nos propósitos. Nem mais, nem menos...
Nota: Não quero deixar de aproveitar a oportunidade para manifestar o meu apoio `a candidatura a secretario geral do PS do meu companheiro Alvaro Beleza, que reúne as condições para exercer, com competência, essas novas funções.
00:05 h
António Rebelo de Sousa
Económico
Goste-se ou não, importa saber reconhecer que a direita ganhou as eleições, embora não obtendo maioria absoluta.
O Partido Socialista sofreu uma pesada derrota, devendo, naturalmente, António Costa ser responsabilizado pela mesma.
Não faz sentido afastar-se António José Seguro pelo facto de ter obtido uma " vitória escassa" contra a coligação PSD-CDS nas eleições europeias e considerar-se, simultaneamente, inquestionável a posição de António Costa na liderança do PS depois de uma derrota pesada. Sou mesmo dos que pensam que o actual líder do PS devia ter posto o seu lugar à disposição do Partido. Por outro lado, não faria qualquer sentido que se confundisse o facto de existir uma maioria parlamentar que não se revê nas posições da coligação de direita com a eventual existência de uma alternativa consistente ao Governo actual. O Partido Socialista deve assumir-se como oposição construtiva e responsável, não criando situações de impasse quando não dispõe de uma alternativa consistente que suscite o apoio maioritário da Assembleia da República.
Mais, sou daqueles que têm muita dificuldade em perceber como é que será possível convergir o PS com a esquerda revolucionária, isto é, com quem abomina a democracia representativa, rejeita a NATO, condena o Tratado Orçamental e jamais renunciou à " opção revolucionária". Daí que considere ser tempo de clarificação de ideias dentro daquele que é o maior Partido da oposição: ou esteve tudo bem na estratégia seguida pela liderança do PS ou não esteve e, caso não tenha estado, é preciso responsabilizar quem deve ser responsabilizado; ou se sabe assumir a derrota e exercer a crítica construtiva ou, então, opta-se pelo "síndroma JEREMY", à semelhança do caminho irresponsável seguido pelos trabalhistas ingleses.
É tempo de falar claro e de não se continuar com um discurso ziguezagueante de aproximação à esquerda revolucionária uns dias e de concessões à " praxis" social-democrata noutros.
Falar claro é ser-se, por uma vez, transparente nas ideias e nos propósitos. Nem mais, nem menos...
Nota: Não quero deixar de aproveitar a oportunidade para manifestar o meu apoio `a candidatura a secretario geral do PS do meu companheiro Alvaro Beleza, que reúne as condições para exercer, com competência, essas novas funções.
00:05 h
António Rebelo de Sousa
Económico
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