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Duas vias para o sucesso
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Duas vias para o sucesso
Depois dos EUA, o Reino Unido. Xi Jinping vai a Londres em meados deste mês, dez anos depois de o último líder chinês lá ter estado. A estratégia de charme no Ocidente anglófono faz todo o sentido, especialmente a três níveis. Primeiro, porque Pequim quer assegurar uma ascensão económica e militar acompanhada de uma diplomacia de regime. Segundo, porque a China quer mostrar-se tão ou mais interessante do que a Índia, o gigante da Ásia-Pacífico estrategicamente mais próximo de Washington e de Londres. Quem desvalorizar a competição (e a tensão) entre Nova Deli e Pequim ignora os seus efeitos noutras latitudes. Terceiro, por ser impossível ignorar o que representa o Reino Unido para uma China que nunca investiu tanto na Europa como nos anos pós-crise 2008. Para termos uma ideia, o investimento direto chinês no Reino Unido é hoje superior ao que Pequim canaliza para França e Alemanha juntas (Portugal é o 4.º na UE). No sentido inverso, o objetivo do Reino Unido é quadruplicar o IDE para a China nos próximos cinco anos, à medida que tenta aproximar-se da Alemanha como seu principal exportador (é 2.º neste mo-mento). Mas a visão dos dois países não se esgota na aritmética. Jinping quer que Londres esteja na vanguarda da UE quando esta decidir ratificar as normas de facilitação comercial na cimeira da OMC, em Nairobi, em dezembro próximo. A liderança do Banco Asiático de Investimento e Infraestruturas e a presidência do G20 em 2016 (dois palcos em que também está o Reino Unido) dão a Pequim instrumentos para moldar a política comercial global e atrair novos aliados à ambiciosa estratégia one belt, one road. Já David Cameron quer a China no topo do leque bilateral alternativo à UE, quando o referendo bater à porta dos britânicos em 2017. O tempo e modo dizem-nos que Jinping é bem capaz de ter mais sucesso do que Cameron.
por Bernardo Pires de Lima
Diário de Notícias
por Bernardo Pires de Lima
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