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Iniciamos uma nova fase da vida política portuguesa com um cenário que exigirá bom senso e sobretudo uma decisão que salvaguarde os interesses dos portugueses e do país em detrimento de outros de natureza pessoal ou partidária, na sequência da vontade popular manifestada pelo voto no passado dia 4 de Outubro.
Não é com certeza uma tarefa fácil, antes pelo contrário pois não existe na comunidade política do nosso burgo, a prática do diálogo democrático construtivo entre os diversos partidos que compõem o quadro parlamentar que, muitas das vezes, actuam mais em função do seu calendário político, interesses partidários, por vezes até pessoais, esquecendo-se do essencial para os quais foram eleitos que é servir a causa pública com seriedade, honestidade, firmeza, dedicação para ir de encontro aos legítimos interesses do povo.
O confronto político que assistimos na campanha eleitoral e as declarações políticas que se seguiram ao conhecimento dos resultados eleitorais, não nos acalenta grandes esperanças que seja possível, no actual quadro parlamentar, encontrar uma saída que nos permita ter uma governação com estabilidade.
Será perder, uma vez mais, uma oportunidade que estes resultados proporcionam de adoptarmos uma postura política diferente.
Há um dado irrefutável que não pode ser ignorada por nenhum partido, que é o facto de termos escassos recursos financeiros para as necessidades do país e daí não valer a pena entrar em divagações pois todos sabemos tão bem, até tendo presente a nossa humilde economia doméstica, que sem dinheiro nada será concretizável fora do quadro possível.
Impõe-se assim que a razão se sobreponha ao idealismo, o bom senso à irresponsabilidade e a maturidade política à irreverência que sendo salutar em determinados momentos, noutros se revelam perniciosos para os interesses dos portugueses e país.
Esta oportunidade gerada pelo resultado eleitoral é um momento propicio para estabelecer pontes onde é possível, para equilibrar decisões políticas sem recorrer aos meios sempre mais fáceis de sacrificar o povo com mais impostos e austeridade que estas legislativas deram sinais evidentes que é tempo de mudança dessas políticas e desenhar caminhos que permitam ao país reforçar o crescimento da sua economia, diminuir significativamente a taxa de desemprego, subsequentemente criação de mais emprego, esbatimento das desigualdades sociais, combate à pobreza e acesso cada vez mais aprimorado à saúde, educação e cultura.
Serão capazes de olhar para o povo em vez de olhar para seu umbigo?
José Manuel Oliveira
Diário de Notícias da Madeira
Sexta, 9 de Outubro de 2015
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