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Emissário submarino que polui costa alentejana está, finalmente, a ser reparado

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Emissário submarino que polui costa alentejana está, finalmente, a ser reparado Empty Emissário submarino que polui costa alentejana está, finalmente, a ser reparado

Mensagem por Admin Qua Out 21, 2015 10:56 am

Emissário submarino que polui costa alentejana está, finalmente, a ser reparado 993233?tp=UH&db=IMAGENS&w=749
Grande parte dos efluentes tratados na ETAR e deitados ao mar tem origem na indústria petroquímica de Sines 
MIGUEL MANSO

A “elevada degradação estrutural" justifica a intervenção na conduta instalada há 40 anos para lançar no oceano os efluentes tratados do complexo industrial de Sines.

Depois de várias tentativas falhadas, a reparação do emissário submarino montado em 1976, para lançar no mar os efluentes industriais tratados e maioritariamente produzidos pelas unidades petroquímicas instaladas no complexo industrial de Sines, no litoral alentejano, foi iniciada no final de Setembro.

Os trabalhos preparatórios da empreitada arrancaram em meados do mês passado e a sua conclusão está prevista para o final de Fevereiro do próximo ano, informou em comunicado a Águas de Santo André (AdSA), empresa detida a 100% pela holding pública Águas dePortugal e responsável, desde 2001, pelo abastecimento de água, tratamento dos efluentes e recolha de resíduos industriais da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).

O emissário submarino com 2480 metros de extensão transporta os efluentes industriais produzidos na ZILS, mas também os efluentes urbanos provenientes dos concelhos de Sines e Santiago do Cacém - depois de passarem pela Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Rio dos Moinhos - , para os descarregar no mar, através de 60 difusores situados na sua extremidade, a uma profundidade de 40 metros.

A estrutura é formada por tubos de aço soldados, protegidos interiormente por uma cobertura à base de resina epoxy, e exteriormente protegida por fibra de vidro, betume e uma camada contínua de betão.

Apesar da segurança que a conduta aparentemente garantia, sucessivos acidentes ambientais foram ocorrendo ao longo de décadas. Um dos mais graves aconteceu em Maio de 2011, forçando a Autoridade de Saúde de Sines a interditar a actividade de pesca profissional e lúdica depois de ter sido capturado peixe com "um forte odor e sabor a hidrocarbonetos". 

O efluente, por vezes deficientemente tratado na ETAR da Ribeira de Moinhos, foi, ao longo de 40 anos, “corroendo a componente metálica do emissário” saindo a poucos metros da superfície oceânica e afectando o ambiente marinho, explicou ao PÚBLICO a AdSA em 2013, quando foram feitos alguns trabalhos de reparação do emissário.

O adiantado estado de degradação da conduta obrigou, naquele ano, à interrupção da obra e impôs a elaboração de um novo projecto para se saber o que fazer com um equipamento que apresentava “um incontável número de fissuras e ameaçava partir-se” alegou a empresa, admitindo que o problema já existia antes de assumir a gestão do emissário, em 2001.  

A AdSA já fez várias tentativas para resolver a situação, mas sem o conseguir. A complexidade da obra, a acção do mar e a pouca experiência das empresas portuguesas na reparação deste tipo de equipamentos contribuíram para o insucesso das operações.  

A retoma dos trabalhos, agora iniciada, passa pelo corte e substituição do troço inicial com 120 metros. “É nos primeiros 80 metros da conduta instalada sob o areal, que se localiza o troço mais degradado da estrutura”. Vai ser substituído por uma tubagem em polietileno de alta densidade com 900 milímetros de diâmetro, adiantou ao PÚBLICO Manuel Lacerda, administrador executivo da AdSA, garantindo que o restante emissário “está em bom estado”.

Vai ser necessário efectuar o corte e remoção integral do troço afectado, operação que implica a utilização de um emissário alternativo “durante o tempo de intervenção”, o qual será removido quando os trabalhos de reparação estiverem concluídos, assinala Manuel Lacerda, frisando que a intervenção “é de extrema importância para a garantia da qualidade ambiental da região”.

O administrador executivo salienta que “desta vez” foi possível superar as dificuldades associadas ao estado do tempo, destacando a “maior precisão que [actualmente] é possível obter nos dados meteorológicos e o acesso a maquinaria mais potente, que permite uma execução mais rápida das tarefas”.  

A Capitania de Sines, dando cumprimento a uma determinação da Autoridade de Saúde de Sines, que invoca “razões de saúde pública”, ordenou a interdição do uso da praia e da actividade da pesca na zona da costa do norte, desde o Canto Mosqueiro até ao limite sul da Reserva Natural das Lagoas da Sancha e Santo André, numa extensão de quase um quilómetro, enquanto decorrerem os trabalhos.

A empreitada de reparação do emissário submarino foi adjudicada à empresa SETH - Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidráulicos, S.A e ultrapassa os 400 mil euros. A fiscalização encontra-se a cargo da empresa AFAPLAN – Planeamento e Gestão de Projectos, S.A., com base no projecto de execução elaborado pela CONSULMAR – Projectistas e Consultores, Lda.

Paralelemante a esta intervenção, tem estado também a decorrer outra importante empreitada, destinada a substituir 26 comportas das própria ETAR de Rio dos Moinhos, cujo mau estado estava também a prejudicar o funcionamento do sistema. As comportas degradadas já foram removidas no fim de Setembro, embora a estação de tratamento se tivesse mantido em funcionamento.

Para facilitar essas operações a AdSA contou com a colaboração da Refinaria de Sines que, "durante cerca de 12 horas, apenas lançou no sistema de recolha de águas residuais industriais um caudal mínimo". Os trabalhos em curso foram adjudicados por cerca de 150 mil euros à empresa Oliveiras, S.A..

CARLOS DIAS 
21/10/2015 - 09:54
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