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Portugal: novo ‘hub’ de empreendedorismo e inovação
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Portugal: novo ‘hub’ de empreendedorismo e inovação
Nos últimos anos verificou-se em Portugal uma vaga de empreendedorismo de base tecnológica, científica e criativa. A partir do conhecimento especializado adquirido no ensino superior, muitos jovens criaram ‘startups’ inovadoras, de média/alta intensidade tecnológica e orientadas para o mercado global.
Para esta evolução muito contribuíram os ecossistemas de empreendedorismo portugueses, que apresentam um nível de qualidade semelhante ao dos seus congéneres europeus e incorporam as melhores práticas mundiais nesta área. Isto significa que Portugal dispõe de ecossistemas de empreendedorismo que competem com as melhores plataformas europeias do género, sediadas em Londres, Berlim ou Amesterdão.
Em resultado disto, Portugal tem hoje a sua primeira ‘startup’ “unicórnio”, a Fartetch, e várias startups “centauros”, como a Talkdesk, a Feedzai ou a Seedrs. Mais: as ‘startups’ portuguesas começam a atrair volumes significativos de investimento internacional, inclusive em Silicon Valley.
Com este dinamismo, não é de estranhar que Portugal esteja actualmente no centro do movimento empreendedor europeu. Lembro que Lisboa é Capital Europeia do Empreendedorismo 2015 e vai receber, durante os próximos três anos, o Web Summit. Por seu turno, cinco ‘startups’ portuguesas selecionadas e propostas pela ANJE estiveram recentemente presentes no TechMatch Global, em Bratislava.
Com o apoio da ANJE, várias ‘startups’ participaram também no Summit Rockstart Answers, um evento de feedback directo entre promotores de startups e mentores que reuniu, de 30 de outubro a 1 de novembro, 150 pessoas de 18 cidades. Acresce que durante a 18.ª Feira do Empreendedor, certame organizado pela ANJE, vai ter lugar a segunda edição em Portugal do Rockstart Answers (dia 20 de novembro na Alfândega do Porto).
Mas a grande novidade da 18.ª Feira do Empreendedor é a Startup Village, que reunirá cerca de 50 startups tecnológicas nacionais. Nesta montra empresarial vão realizar-se seis eventos-âncora nas áreas do ‘coworking’ de base tecnológica, do ‘job-matching’, do ‘fund raising’, do ‘networking’, do ‘pitch’ e do lançamento de produtos. Eventos, esses, através dos quais se irá promover a interatividade entre startups e ‘players’ do empreendedorismo, em particular especialistas internacionais nas áreas referidas.
Tudo isto para dizer que Portugal se está a afirmar como um’ hub’ europeu de empreendedorismo e inovação, capaz de apoiar a criação, o desenvolvimento e a internacionalização de ‘startups’ com elevado potencial. O nosso país funciona hoje como uma plataforma à escala europeia, onde circulam e se cruzam talento, conhecimento, mentores e financiamento. Ora esta capacidade de reunir todos estes fatores de promoção do empreendedorismo inovador vai, certamente, ter resultados positivos ao nível da actividade empresarial e, deste modo, ao nível da criação de emprego (sobretudo qualificado) e de riqueza.
00:05 h
João Rafael Koehler
Económico
Para esta evolução muito contribuíram os ecossistemas de empreendedorismo portugueses, que apresentam um nível de qualidade semelhante ao dos seus congéneres europeus e incorporam as melhores práticas mundiais nesta área. Isto significa que Portugal dispõe de ecossistemas de empreendedorismo que competem com as melhores plataformas europeias do género, sediadas em Londres, Berlim ou Amesterdão.
Em resultado disto, Portugal tem hoje a sua primeira ‘startup’ “unicórnio”, a Fartetch, e várias startups “centauros”, como a Talkdesk, a Feedzai ou a Seedrs. Mais: as ‘startups’ portuguesas começam a atrair volumes significativos de investimento internacional, inclusive em Silicon Valley.
Com este dinamismo, não é de estranhar que Portugal esteja actualmente no centro do movimento empreendedor europeu. Lembro que Lisboa é Capital Europeia do Empreendedorismo 2015 e vai receber, durante os próximos três anos, o Web Summit. Por seu turno, cinco ‘startups’ portuguesas selecionadas e propostas pela ANJE estiveram recentemente presentes no TechMatch Global, em Bratislava.
Com o apoio da ANJE, várias ‘startups’ participaram também no Summit Rockstart Answers, um evento de feedback directo entre promotores de startups e mentores que reuniu, de 30 de outubro a 1 de novembro, 150 pessoas de 18 cidades. Acresce que durante a 18.ª Feira do Empreendedor, certame organizado pela ANJE, vai ter lugar a segunda edição em Portugal do Rockstart Answers (dia 20 de novembro na Alfândega do Porto).
Mas a grande novidade da 18.ª Feira do Empreendedor é a Startup Village, que reunirá cerca de 50 startups tecnológicas nacionais. Nesta montra empresarial vão realizar-se seis eventos-âncora nas áreas do ‘coworking’ de base tecnológica, do ‘job-matching’, do ‘fund raising’, do ‘networking’, do ‘pitch’ e do lançamento de produtos. Eventos, esses, através dos quais se irá promover a interatividade entre startups e ‘players’ do empreendedorismo, em particular especialistas internacionais nas áreas referidas.
Tudo isto para dizer que Portugal se está a afirmar como um’ hub’ europeu de empreendedorismo e inovação, capaz de apoiar a criação, o desenvolvimento e a internacionalização de ‘startups’ com elevado potencial. O nosso país funciona hoje como uma plataforma à escala europeia, onde circulam e se cruzam talento, conhecimento, mentores e financiamento. Ora esta capacidade de reunir todos estes fatores de promoção do empreendedorismo inovador vai, certamente, ter resultados positivos ao nível da actividade empresarial e, deste modo, ao nível da criação de emprego (sobretudo qualificado) e de riqueza.
00:05 h
João Rafael Koehler
Económico
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