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Guerra no cais

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Mensagem por Admin Ter Nov 10, 2015 5:41 pm

Guerra no cais Mw-860
Lucília Monteiro


São cada vez mais os navios-hotel a operar no rio Douro. O aparecimento de um novo operador australiano veio agitar as águas

O grupo Scenic – Luxury Cruises &Tours, um dos maiores operadores australianos de pacotes turísticos e cruzeiros de luxo, está a enfrentar sérios problemas para iniciar a sua atividade no rio Douro. Depois de ter investido 13 milhões de euros num navio-hotel de luxo, a operadora queixa-se de estar a ser atirada para uma estranha teia burocrática que a impede de avançar com a construção do necessário ancoradouro no Porto, bem como um outro em Sabrosa, no Alto Douro. Dois equipamentos na ordem de mais um milhão de euros.

Sem estas infraestruturas, a Scenic não poderá iniciar os passeios que "já estão totalmente vendidos". Sucessivos atrasos na conclusão do concurso público para a instalação de um cais de atracagem no Porto e um constante silêncio da APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões sobre o assunto, levam os responsáveis da empresa a questionar se o investimento antes incentivado não estará agora a ser travado.

“Não somos loucos para termos construído um navio-hotel em Viana do Castelo para entrar no Douro em 2016, projeto que concorreu ao programa 2020 e recebeu um incentivo de 35%, se não tivéssemos obtido as garantias necessárias para operar aqui”, diz Maria Andrada, diretora-geral da Waratah, sociedade que a Scenic criou para as operações em Portugal. “O bom investimento devia estar protegido da burocracia das instituições públicas. Num tempo em que o turismo se revela de vital importância para a economia, estes percalços podem deitar tudo a perder.”

O navio-hotel será entregue pelos estaleiros de Viana em fevereiro. “Lançámos isto em janeiro e, em maio, tínhamos tudo vendido. Serão mais 2 700 turistas ano a entrar aqui. O Douro está muito popular a nível mundial”, assegura. A intenção da empresa é juntar, em 2017, um segundo navio-hotel, também a construir em Viana.

Tudo isto corre o risco de não acontecer se a APDL não der luz verde para que a empresa construa os necessários ancoradouros. Um processo que foi iniciado há quase dois anos pela Scenic, depois de lhe ter sido “prometido que não haveria qualquer obstáculo” à entrada de mais um operador no negócio.


CONCURSO ATRIBULADO

A operadora australiana enviou as cartas de manifestação de interesse em janeiro do ano passado e, no início de setembro, a APDL publica em Diário da República o edital dando conta do interesse da Scenic “para utilização privativa de um lugar de acostagem no Cais da Alfândega” para o exercício da atividade marítimo-turística. Atribuindo, como manda a lei, o direito de preferência aos australianos, a APDL dá 30 dias para que outros se manifestem.

Apareceram mais dois: a Douro Azul, de Mário Ferreira, o primeiro a explorar o rio, atualmente com 10 barcos-hotel, e um outro a caminho para 2016; e a Barcadouro, que só faz passeios diários. Os dois dividem já um cais na margem de Gaia, sendo que Mário Ferreira construiu, em finais de 2013, um outro na ribeira do Porto, que lhe custou meio milhão de euros, e pelo qual paga uma renda de 5 mil euros mensais.

A Barcadouro nunca chegou a concretizar uma proposta, tendo-se retirado. Já a Douro Azul ofereceu 25 mil euros mensais, contra os 5 500 da Scenic. O mínimo da licitação era de 5 mil euros. Por ter direito de preferência, a Scenic pediu já a exclusão da Douro Azul, enfrentando, desde então, “um silêncio profundo”. Ameaça mesmo, se preciso for, recorrer aos tribunais, pois os prazos para a decisão têm sido sistematicamente alargados pela APDL, que atirou a decisão para 2016. Esta entidade garantiu à VISÃO, que “o concurso está a decorrer dentro da normalidade, encontrando-se, no momento, na fase de análise de propostas”.

Este é apenas o culminar de uma guerra surda que começou muito antes.

GUERRA COM DOURO AZUL

Maria Andrada, agora diretora-geral para Portugal do grupo australiano, trabalhou, durante 10 anos, na Douro Azul. Foi, aliás, ali que conheceu o seu atual patrão, uma vez que os australianos tencionavam, no início de 2013, operar no Douro através da empresa de Mário Ferreira. Chegou a ser gizado um acordo entre as duas sociedades, mas, para absorver mais turistas, era preciso mais barcos, logo, mais ancoradouros nas margens do Porto e de Gaia, num leito de rio estreito e já lotado.

Em julho de 2013, a Douro Azul contactou o IPTM (entretanto absorvido pela APDL) para que se pronunciasse sobre a possibilidade de colocar mais duas embarcações no rio, uma delas destinada aos clientes da Scenic Tours. A resposta não foi animadora. A entrada de novos navios estaria condicionada à garantia de investimentos públicos na via navegável e, tendo em conta existirem já 77 embarcações (16 das quais navios-hotel) a operar, não seria autorizada a entrada de outras.

Convencida ou não, a Scenic, que já opera na Suíça, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e França, decide avançar com uma empresa própria, deitando por terra o acordo com Mário Ferreira. Contrata Maria Andrada, que seguia o processo dos australianos na Douro Azul, e vai buscar mais três funcionários para o escritório que abriu no Porto.

Agora, os dois ex-futuros parceiros lutam pelo mesmo cais. “É verdade que o concurso está suspenso. Concorri, porque todos os cais fazem falta”, justifica Mário Ferreira. “Mas, depois de estudado, tenho dúvidas e reticências quanto à possibilidade de um cais naquele local, porque a batimetria e os fundos medidos deixam grandes dúvidas sobre a possibilidade do projeto. Mas quem lançou o concurso saberá melhor do que eu...”

Apesar de ter sido a APDL a indicar a Alfândega para instalar o novo cais, a escolha pode não ter sido a melhor. Porque o local tem sido refúgio de outras embarcações para amarração de emergência em caso de enxurradas. E há indicações de que o fundo possa ser demasiado rochoso, dificultando a obra. Se assim for, como é que a APDL não estudou o assunto antes de lançar o concurso?

Maria Andrada remete para todos os pareceres favoráveis que já conseguiu. “A Douro Azul já tem dois cais e não pode ser a dona do rio. Parece é faltar vontade à APDL para tomar decisões em tempo útil”, adianta a diretora-geral da Scenic.

A crescente quantidade de grandes barcos nas margens do rio entre Porto e Gaia é cada vez mais questionada, quer por questões de segurança quer pelo forte impacto paisagístico na zona histórica, classificada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO. Além da Douro Azul, também a francesa CroisiEurope tem quatro navios-hotel e espera outro para 2016. Prevê-se que, nos próximos anos, cheguem aos 20 os navios-hotel ali estacionados.

Os investimentos nas infraestruturas têm sido feitos por privados, sem qualquer tipo de estratégia conjunta. A entrada de mais um concorrente vem agitar as águas. Haverá lodo no cais?

CESALTINA PINTO
Artigo publicado na VISÃO 1183, de 5 de novembro
10.11.2015 às 12h56
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