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África Ocidental multiplica terminais de um milhão de TEU
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África Ocidental multiplica terminais de um milhão de TEU
Terminal de Contentores de Lekki
A África Ocidental terá pelo menos seis novos terminais de contentores com capacidade para movimentar um milhão de TEU na próxima década. E vários dos terminais existentes aumentarão a capacidade instalada.
De acordo com a IHS Media, esse cenário justifica-se pela crescente concorrência entre as companhias de transporte marítimo europeias e chinesas no desenvolvimento de novos hubs naquela região de África, onde o tráfego de contentores tem aumentado.
Os seis maiores portos da África Ocidental movimentaram mais de metade dos 7,5 milhões de TEU registados pelos 18 países da região em 2014. Segundo os números da Drewry, Lagos, na Nigéria, movimentou 1,5 milhões de TEU, seguido por Luanda, com 950 mil TEU, e Tema, no Gana, com 850 mil TEU. Pointe Noire (Congo), Abidjan (Costa do Marfim) e Dacar (Senegal) fecham o “top” seis.
Até 2020, os novos portos de águas profundas poderão acrescentar 12 milhões de TEU aos actuais 10 milhões de TEU de capacidade instalada dos portos da África Ocidental.
A aposta nesses terminais hub justifica-se, segundo a Drewry explica, porque a maioria dos portos da região não tem capacidade para receber navios de mais de 5 000 TEU.
Entre os projectos de novos terminais destacam-se os casos de Lomé (Togo), Lekki e Badagry, na Nigéria, cada um a rondar os mil milhões de dólares (927,8 milhões de euros) de investimento e, por isso, a justificar o estabelecimento de parcerias para o seu desenvolvimento.
O maior desses projectos é o de Lekki, que está a ser desenvolvido pela ICTSI e a CMA CGM e que terá capacidade para 2,5 milhões de TEU anuais. Já Badagry (consórcio de APMT, TIL-MSC, Oando, Orlean Invest e Macquarie) aportará dois milhões de TEU. Quanto ao Lomé Container Terminal, terá capacidade para 1,9 milhões de TEU por ano.
Além das construções de raiz, haverá ainda que contar com o aumento da capacidade de alguns dos terminais já existentes. São os casos de Dacar (mais 1,6 milhões de TEU/ano), Abidjan II (1,4 milhões de TEU/ano) Tema (um milhão de TEU/ano), Kribi (nos Camarões, mais 800 mil TEU/ano) e Pointe Noire (mais 600 mil TEU/ano).
16 Novembro, 2015 at 15:43
por T&N
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