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Os salários e a produtividade
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Os salários e a produtividade
A competitividade da economia nacional cresceu, nos últimos tempos. Mas fê-lo por via da redução salarial, isto é, corte do custo do trabalho, muito mais do que por um aumento da produtividade média.
Quem o diz é a Comissão Europeia, entre os elogios e os recados deixados ontem ao percurso português.
Diga-se, a bem da verdade, que a União Europeia foi um dos pés da ‘troika’, pelo que não pode assumir também parte da responsabilidade - positiva e negativa - pela evolução de Portugal, nomeadamente em termos estruturais.
A questão da competitividade é decisiva, mas costuma medir-se apenas pelo lado do trabalhador: se custa muito ou pouco e se é mais ou menos produtivo.
Na parte do custo, a questão é colocada da forma errada, porque o funcionário nem traz muito dinheiro para casa, o problema é a pesada carga fiscal e outros descontos, que atiram o custo da empresa com o trabalhador para valores elevados. Na parte da produtividade, a desculpa do costume é a baixa qualificação, apesar de isto ser cada vez menos verdade e os nossos trabalhadores serem sempre apontados como exemplo no estrangeiro.
A questão estará tanto ou mais na carga fiscal, sobre empresas e funcionários; na burocracia e na ineficiência da Justiça; na fraca qualidade média da gestão, ligada à ausência de uma verdadeira meritocracia; no ainda baixo nível de empreendedorismo; e nas regras laborais ainda rígidas, que levam a uma menor mobilidade e agilidade na escolha dos funcionários.
É verdade que as empresas não podem pagar acima da sua produtividade. Mas os trabalhadores devem deixar de ser vistos como a única variável relevante nesta equação.
00:05 h
Económico
Quem o diz é a Comissão Europeia, entre os elogios e os recados deixados ontem ao percurso português.
Diga-se, a bem da verdade, que a União Europeia foi um dos pés da ‘troika’, pelo que não pode assumir também parte da responsabilidade - positiva e negativa - pela evolução de Portugal, nomeadamente em termos estruturais.
A questão da competitividade é decisiva, mas costuma medir-se apenas pelo lado do trabalhador: se custa muito ou pouco e se é mais ou menos produtivo.
Na parte do custo, a questão é colocada da forma errada, porque o funcionário nem traz muito dinheiro para casa, o problema é a pesada carga fiscal e outros descontos, que atiram o custo da empresa com o trabalhador para valores elevados. Na parte da produtividade, a desculpa do costume é a baixa qualificação, apesar de isto ser cada vez menos verdade e os nossos trabalhadores serem sempre apontados como exemplo no estrangeiro.
A questão estará tanto ou mais na carga fiscal, sobre empresas e funcionários; na burocracia e na ineficiência da Justiça; na fraca qualidade média da gestão, ligada à ausência de uma verdadeira meritocracia; no ainda baixo nível de empreendedorismo; e nas regras laborais ainda rígidas, que levam a uma menor mobilidade e agilidade na escolha dos funcionários.
É verdade que as empresas não podem pagar acima da sua produtividade. Mas os trabalhadores devem deixar de ser vistos como a única variável relevante nesta equação.
00:05 h
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