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Europa
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Europa
É já um lugar comum salientar as insuficiências da União Económica e Monetária, explicar que importa reforçar a vertente federalista da Europa, referir a necessidade premente de mutualização da dívida e de reforço do Orçamento Comunitário, enfim, concluir da indispensabilidade de se caminhar no sentido da materialização de um novo projecto europeu.
As divergências entre social-democratas e conservadores/liberais têm vindo a bloquear uma evolução da Europa que muitos consideram necessária. Todavia, a ameaça terrorista poderá levar os dirigentes europeus a ultrapassar essas divergências, compreendendo que se apresenta da maior relevância reforçar a União Política da Europa, tornando inadiável a concretização de algumas transformações que irão sempre contribuir para o reforço da referida vertente federalista.
A Europa precisa de uma política de segurança e de defesa comum, o que implica que problemas como o controlo das fronteiras europeias, dos refugiados, da existência de serviços de informação eficientes e devidamente coordenados, e a própria questão da criação de forças de intervenção rápidas europeias sejam discutidos e resolvidos pelos estados-membros em articulação com as instituições comunitárias.
A França já colocou - e bem - a questão relativa às despesas com o combate ao terrorismo, as quais não deverão ser consideradas para efeitos de determinação do défice. Tal poderá significar, por exemplo, que as despesas a realizar ao nível dos estados-membros com a Segurança e a Defesa (no quadro do combate ao terrorismo) não deverão contar para a determinação dos respectivos défices.
E poderá conduzir, inclusive, a que se admita o princípio da mutualização da dívida para efeitos de criação de forças de segurança europeias, designadamente de forças de intervenção rápida e de criação de meios logísticos que possibilitem um controlo mais eficaz das fronteiras europeias.
É claro que todos estes esforços a realizar pela Europa deverão ser articulados com os aliados ocidentais, no quadro da NATO, mas importa que os europeus tomem consciência de que devem participar activamente na implementação de um sistema de segurança e de defesa Ocidental.
A Europa não pode continuar a exigir aos EUA que realizem a quase integralidade do esforço de defesa dos interesses ocidentais, devendo ganhar consciência de que uma maior e mais justa repartição de esforços constitui uma inegável exigência moral para todos os que pretendam continuar a pugnar pelos valores da Democracia e da Liberdade.
Posição idealista com uma inegável componente utópica? Não, nunca como agora correspondeu, isso sim, a uma posição realista. Nem mais, nem menos...
00:05 h
António Rebelo de Sousa
Económico
As divergências entre social-democratas e conservadores/liberais têm vindo a bloquear uma evolução da Europa que muitos consideram necessária. Todavia, a ameaça terrorista poderá levar os dirigentes europeus a ultrapassar essas divergências, compreendendo que se apresenta da maior relevância reforçar a União Política da Europa, tornando inadiável a concretização de algumas transformações que irão sempre contribuir para o reforço da referida vertente federalista.
A Europa precisa de uma política de segurança e de defesa comum, o que implica que problemas como o controlo das fronteiras europeias, dos refugiados, da existência de serviços de informação eficientes e devidamente coordenados, e a própria questão da criação de forças de intervenção rápidas europeias sejam discutidos e resolvidos pelos estados-membros em articulação com as instituições comunitárias.
A França já colocou - e bem - a questão relativa às despesas com o combate ao terrorismo, as quais não deverão ser consideradas para efeitos de determinação do défice. Tal poderá significar, por exemplo, que as despesas a realizar ao nível dos estados-membros com a Segurança e a Defesa (no quadro do combate ao terrorismo) não deverão contar para a determinação dos respectivos défices.
E poderá conduzir, inclusive, a que se admita o princípio da mutualização da dívida para efeitos de criação de forças de segurança europeias, designadamente de forças de intervenção rápida e de criação de meios logísticos que possibilitem um controlo mais eficaz das fronteiras europeias.
É claro que todos estes esforços a realizar pela Europa deverão ser articulados com os aliados ocidentais, no quadro da NATO, mas importa que os europeus tomem consciência de que devem participar activamente na implementação de um sistema de segurança e de defesa Ocidental.
A Europa não pode continuar a exigir aos EUA que realizem a quase integralidade do esforço de defesa dos interesses ocidentais, devendo ganhar consciência de que uma maior e mais justa repartição de esforços constitui uma inegável exigência moral para todos os que pretendam continuar a pugnar pelos valores da Democracia e da Liberdade.
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