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Empreender para crescer
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Empreender para crescer
Foi há oito anos que, a caminho de Silicon Valley, tivemos a oportunidade de atravessar os EUA e de contactar pela primeira vez com a Kauffman Foundation, fundadora da Semana Global do Empreendedorismo (SGE).
No final desta missão ficou claro que o empreendedorismo é mais do que a actividade comercial de alguém com iniciativa - representa uma mudança cultural com potencial para tocar a vida das pessoas e a economia dos países.
Ao longo destes oito anos fomos acompanhando o crescimento desta nova atitude em Portugal e, hoje, podemos dizer que a comunidade de novos empreendedores está cada vez mais robusta. A ambição é mais global, a audácia dos promotores e investidores é maior. Existe mais capacidade de cálculo, mas também de aceitar o erro e, como tal, de arriscar.
Aceleradoras de startups como a Startup Braga, Startup Lisboa, Instituto Pedro Nunes, Fábrica de Startups, Beta-i, UPTEC e Audax atraem empreendores do mundo inteiro ou são referências internacionais. A maior parte das universidades passaram a incorporar nos seus currículos a cadeira de “empreendedorismo”. Os clubes de estudantes dedicam-se a apoiar e a transformar ideias em iniciativas empresariais. Os investidores, como os ‘business angels’ e as empresas de ‘venture capital’ (VC), são cada vez mais activos e capacitam-se em redes de investimento internacional.
O empreendedorismo em Portugal deixou de ser novidade ou moda para ser algo incontornável. O resultado está à vista: dezenas de startups ganham lugar no estrelato global e colocam Portugal em posição de destaque. A Uniplaces - site de aluguer de quartos para estudantes - nasceu a partir de uma ideia de jovens empreendedores saídos da universidade. É hoje o caso de sucesso mais recente ao fazer uma ronda de investimento de 22 milhões de euros, onde participam VC internacionais de referência e ‘business angels’ portugueses. E como eles há muitos mais que têm uma ambição global, como a Talkdesk, a Seedrs, a Best Tables (adquirida pela Tripadvisor), o TTR, a Hole19, a SAK, a Engin, a Zaask, a Unbabel, a Egg Electronics, a Omniflow, a Vertequip ou a Codacy , só para citar alguns.
Até ao fim da década, o grande desafio é o de criar condições para o crescimento destas empresas a nível global para que algumas delas se transformem em “unicórnios”(empresas com mais de 1.000 milhões de dólares de valorização). Para já, e neste campeonato, a Farfetch (loja multimarcas online), que nasceu em Matosinhos e Londres, é a única que pontifica.
À semelhança do futebol, o país parece ter capacidade para criar uma boa escola de “jogadores”. Mas agora o campeonato é outro e é preciso desenvolver um ambiente (nacional e europeu) que lhes permita crescer na primeira divisão, a que pertencem por direito próprio, e ser estrelas da Champions. Motivo para outra reflexão...
00:05 h
João Trigo da Roza
Económico
No final desta missão ficou claro que o empreendedorismo é mais do que a actividade comercial de alguém com iniciativa - representa uma mudança cultural com potencial para tocar a vida das pessoas e a economia dos países.
Ao longo destes oito anos fomos acompanhando o crescimento desta nova atitude em Portugal e, hoje, podemos dizer que a comunidade de novos empreendedores está cada vez mais robusta. A ambição é mais global, a audácia dos promotores e investidores é maior. Existe mais capacidade de cálculo, mas também de aceitar o erro e, como tal, de arriscar.
Aceleradoras de startups como a Startup Braga, Startup Lisboa, Instituto Pedro Nunes, Fábrica de Startups, Beta-i, UPTEC e Audax atraem empreendores do mundo inteiro ou são referências internacionais. A maior parte das universidades passaram a incorporar nos seus currículos a cadeira de “empreendedorismo”. Os clubes de estudantes dedicam-se a apoiar e a transformar ideias em iniciativas empresariais. Os investidores, como os ‘business angels’ e as empresas de ‘venture capital’ (VC), são cada vez mais activos e capacitam-se em redes de investimento internacional.
O empreendedorismo em Portugal deixou de ser novidade ou moda para ser algo incontornável. O resultado está à vista: dezenas de startups ganham lugar no estrelato global e colocam Portugal em posição de destaque. A Uniplaces - site de aluguer de quartos para estudantes - nasceu a partir de uma ideia de jovens empreendedores saídos da universidade. É hoje o caso de sucesso mais recente ao fazer uma ronda de investimento de 22 milhões de euros, onde participam VC internacionais de referência e ‘business angels’ portugueses. E como eles há muitos mais que têm uma ambição global, como a Talkdesk, a Seedrs, a Best Tables (adquirida pela Tripadvisor), o TTR, a Hole19, a SAK, a Engin, a Zaask, a Unbabel, a Egg Electronics, a Omniflow, a Vertequip ou a Codacy , só para citar alguns.
Até ao fim da década, o grande desafio é o de criar condições para o crescimento destas empresas a nível global para que algumas delas se transformem em “unicórnios”(empresas com mais de 1.000 milhões de dólares de valorização). Para já, e neste campeonato, a Farfetch (loja multimarcas online), que nasceu em Matosinhos e Londres, é a única que pontifica.
À semelhança do futebol, o país parece ter capacidade para criar uma boa escola de “jogadores”. Mas agora o campeonato é outro e é preciso desenvolver um ambiente (nacional e europeu) que lhes permita crescer na primeira divisão, a que pertencem por direito próprio, e ser estrelas da Champions. Motivo para outra reflexão...
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