Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2016  2012  2018  2010  2023  2017  2015  2019  tvi24  cmtv  2011  2013  2014  cais  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
416 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 416 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé

Ir para baixo

A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé Empty A Europa vai tropeçar antes de conseguir ficar de pé

Mensagem por Admin Seg Dez 07, 2015 11:43 am

A principal característica da União Europeia de hoje é um acumular de crises. Isto não acontece por acaso. Acontece porque as políticas não estão a funcionar. Há líderes políticos como David Cameron e Viktor Orban, os primeiros-ministros do Reino Unido e da Hungria, que questionam mesmo alguns dos valores fundamentais sobre os quais se construiu a UE - por exemplo, a liberdade de movimentação das pessoas.

A UE está num equilíbrio instável: pequenas perturbações podem originar grandes mudanças. Chegámos a este ponto porque os vários projetos da União têm agora um efeito económico negativo em grande parte da população europeia.

Hoje já não hesito em dizer, por exemplo, que o italiano médio tem uma vida pior por causa do euro. O país não teve qualquer crescimento real desde que aderiu ao euro, enquanto, antes disso, mantinha taxas de crescimento médias - e eu ainda não ouvi nenhuma explicação racional que não atribua essa situação às falhas do regime monetário europeu.

Este é um problema que não é só da zona euro. Como afirmou Simon Tilford, do Centro para a Reforma Europeia, os britânicos com salários mais baixos também ficaram pior. Os seus rendimentos reais caíram e uma oferta de alojamento insuficiente fez subir os custos da habitação.

Ambas as tendências foram exacerbadas por um afluxo líquido de trabalhadores estrangeiros, apesar de a imigração líquida para o Reino Unido não ser excessiva para os padrões europeus.

Nenhum indivíduo está em posição de fazer uma avaliação objetiva dos efeitos da imigração sobre os seus próprios rendimento e riqueza, mas, claramente, não é irracional suspeitar de que um afluxo de imigração líquida e a queda do nosso próprio salário real estejam de alguma forma relacionados.

Os dinamarqueses, que na semana passada votaram contra o fim da opção de saída do país das questões internas e de justiça da UE, também agiram racionalmente. Por que motivo optar por um sistema de justiça comum que ainda não consegue produzir níveis adequados de coordenação entre as forças policiais na luta contra o terrorismo?

As questões internas e da justiça são bens públicos. Por que razão havia um eleitor racional de preferir um fornecedor de bens públicos disfuncional?

O mesmo é válido para a Finlândia. O país tem estado tolhido numa recessão com quatro anos de duração. Existe agora uma moção parlamentar em andamento que pode acabar num referendo sobre a possibilidade da saída do país da zona euro.

Eu não acho que a Finlândia vá dar esse passo, por razões políticas. Mas, ao mesmo tempo, não tenho a mais pequena dúvida de que o crescimento e o emprego finlandeses iriam recuperar se o fizesse. Uma desvalorização da moeda seria uma ferramenta muito mais poderosa do que a política que o governo finlandês está a tentar implementar agora: melhorar a competitividade através de cortes salariais.

Tanto a Finlândia como a Itália estão a agarrar-se à sua adesão à zona euro contra o interesse económico racional. Esta é uma situação que não deveria acontecer nunca. A união monetária, o mercado único e tudo isso deveriam ser, no mínimo, economicamente neutros.

Se a União Europeia fosse um Estado federal democrático, não estaríamos a ter esta discussão. Não haveria crise do euro nem crise dos refugiados. No entanto, esse estágio não é de momento atingível. É por isso que o equilíbrio instável está a empurrar-nos agora na outra direção, a da desintegração.

Não estou a falar de uma desintegração formal da UE, mas de uma do tipo informal, isto é, uma erosão gradual da importância política que deixa a UE formalmente intacta, mas como uma zona de livre comércio glorificada, com apenas a mínima infraestrutura técnica necessária para o efeito. Em suma, vai tornar-se uma coisa extremamente pouco inspiradora.

A consolação é que não existe uma fatalidade na desintegração, tal como nunca houve uma certeza da "união cada vez mais estreita", como tão pomposamente reza o preâmbulo dos Tratados da UE.

Um resultado diferente continua a ser possível. Contudo, estou cada vez mais convencido de que, para haver uma outra etapa de integração, terá de haver uma fase de desintegração primeiro.

*) Editor do Financial Times

07 DE DEZEMBRO DE 2015
00:03
Wolfgang Münchau
Diário de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos