Receitas das concessões portuárias atingiram em Junho 49% do total previsto de 73 milhões de euros

Segundo dados avançados pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos (UTAP), as empresas concessionárias renderam às administrações portuárias 19,3 milhões de euros durante o segundo trimestre do presente ano, um número que representa uma subida de 6% face ao período homólogo de 2014, que ultrapassa também o montate pago no primeiro trimestre de 2015 (16,8 milhões de euros).

Com um peso bruto de 39% nesta performance global, está o Porto do Douro e Leixões, que assim lidera o ranking (com a concessionária TCL a pagar a maior factura, 4,5 milhões de euros) de receitas para este bolo total da receita que perfaz 19,2 milhões de euros, recebidos pelas administrações portuárias nos primeiros 6 meses do ano. A receita adquirida pelas autoridades portuárias nos primeiros 6 meses de 2015 é de 49% (36 milhões de euros) do total do exercício, que deverá ficar pelos 73 milhões.

Depois da APDL vem Sines, com um peso bruto de 27% na totalidade das receitas angariadas através das rendas de concessões entre Janeiro e Junho de 2015, tendo subido de 3.836 milhões de euros no primeiro trimestre para 5.283 no segundo. Na terceira posição do ranking vem Lisboa, com um peso no total de 24%, tendo passado de 3.688 milhões de euros no primeiro trimestre para 4.701 no segundo.

Em comparação com o segundo trimestre de 2014, quem sofreu o maior incremento nas receitas foi Sines, que viu estas subirem 17%, sendo seguido por Aveiro (12% de subida) e Lisboa (10%) - na origem destes aumentos está, como diz a UTAP, "a tendência de crescimento a que se assistiu ao nível do movimento global de mercadorias (incluindo as contentorizadas)".

Se analisarmos as rendas pagas no segundo trimestre de 2014 face aos valores do segundo trimestre de 2015, o grande salto quantitativo foi dado, na ordem dos 490%, pelo terminal multipurpose de Lisboa (Santa Apolónia), hoje nas mãos da TSA (desde Abril deste ano), seguido depois pelo terminal de contentores em Sines (61%).

10/12/2015
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