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Confi(n)anças
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Confi(n)anças
Às vezes, quando é mais difícil satisfazer o pedido para que os textos de opinião no Diário Económico sejam titulados com uma única palavra, é preciso forçar a reinvenção de neologismos e inventar palavras novas que traduzam numa única a ideia principal do que queremos transmitir.
Eis a justificação desta Confi(n)ança, com éne entre parêntesis e outras leituras, palavra que nem é um neologismo nem nada mas traduz o que realmente quero dizer, que não há futuro para qualquer mercado se houver desconfiança no sistema financeiro.
Escrevo esta reflexão alguns dias depois do preocupante efeito de uma especulação televisiva sobre o futuro de uma instituição financeira nacional, cujo desmentido não chegou a tempo de evitar uma sempre preocupante corrida aos depósitos. O que terá de ser feito sê-lo-á com maior eficácia se não forçar a desconfiança sobre o nosso sistema financeiro e tudo o que ela arrasta de negativo numa Economia ainda em convalescença.
Num quadro de desconfiança sobre a finança, a reestruturação aparentemente exigida por Bruxelas no sentido de redimensionar o Novo Banco acabará por gerar mais problemas do que aqueles que resolverá, como aliás deduzo de uma recente conversa que mantive com o presidente do Novo banco, dr. Stock da Cunha a confirmar boas perspectivas para o futuro, na linha do que antes registara a responsáveis da Caixa Geral de Depósitos e do Santander Totta.
Do encontro com o dr. Stock da Cunha trouxe a confirmada convicção de que o sector financeiro português olha com realismo e confiança para o sector imobiliário português, como parte significativa da frente de recuperação da nossa economia, uma recuperação empenhada em valorizar os activos imobiliários de Portugal, e não de relançar novas desconfianças que só agitam e perturbam os mercados e a dinâmica em curso.
O tempo da especulação gratuita e ilegítima já chegou ou já devia ter chegado ao fim. Especulações desta natureza provocam incertezas desnecessárias que só podem aproveitar a quem eventualmente viva à espreita de uma janela de oportunidades para concretizar objectivos pouco ou nada confessáveis.
00:05 h
Luís Lima
Económico
Eis a justificação desta Confi(n)ança, com éne entre parêntesis e outras leituras, palavra que nem é um neologismo nem nada mas traduz o que realmente quero dizer, que não há futuro para qualquer mercado se houver desconfiança no sistema financeiro.
Escrevo esta reflexão alguns dias depois do preocupante efeito de uma especulação televisiva sobre o futuro de uma instituição financeira nacional, cujo desmentido não chegou a tempo de evitar uma sempre preocupante corrida aos depósitos. O que terá de ser feito sê-lo-á com maior eficácia se não forçar a desconfiança sobre o nosso sistema financeiro e tudo o que ela arrasta de negativo numa Economia ainda em convalescença.
Num quadro de desconfiança sobre a finança, a reestruturação aparentemente exigida por Bruxelas no sentido de redimensionar o Novo Banco acabará por gerar mais problemas do que aqueles que resolverá, como aliás deduzo de uma recente conversa que mantive com o presidente do Novo banco, dr. Stock da Cunha a confirmar boas perspectivas para o futuro, na linha do que antes registara a responsáveis da Caixa Geral de Depósitos e do Santander Totta.
Do encontro com o dr. Stock da Cunha trouxe a confirmada convicção de que o sector financeiro português olha com realismo e confiança para o sector imobiliário português, como parte significativa da frente de recuperação da nossa economia, uma recuperação empenhada em valorizar os activos imobiliários de Portugal, e não de relançar novas desconfianças que só agitam e perturbam os mercados e a dinâmica em curso.
O tempo da especulação gratuita e ilegítima já chegou ou já devia ter chegado ao fim. Especulações desta natureza provocam incertezas desnecessárias que só podem aproveitar a quem eventualmente viva à espreita de uma janela de oportunidades para concretizar objectivos pouco ou nada confessáveis.
00:05 h
Luís Lima
Económico
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