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Que nem Pilatos
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Que nem Pilatos
“O Governo faz uma avaliação muito positiva do conjunto do mandato do senhor governador” e “há claramente um problema de supervisão”.
Nem seis meses separam estas duas declarações sobre o papel de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, no sistema financeiro português. A comparação temporal só é relevante porque as duas frases foram ditas pela mesma pessoa: Maria Luís Albuquerque.
A economista foi ministra das Finanças até 26 de Novembro e terá sido um dos responsáveis pela situação do Banif e, indirectamente, pela factura de 3,6 mil milhões de euros que o Governo fez chegar aos contribuintes a tempo da Consoada.
O que a ex-ministra das Finanças parece esquecer é que também foi ela, e Pedro Passos Coelho, que tanto insistiram na recondução de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal. Uma decisão conhecida no final de Maio e concretizada no início de Julho sob um coro de fortes críticas da oposição que tinha bem presente a actuação do supervisor bancário no caso BES.
Na entrevista que deu há dois dias à TVI, Maria Luís ainda tentou dar o dito por não dito, afirmando que não vê motivo para retirar a confiança ao governador do Banco de Portugal, mas se a culpa não é de Carlos Costa que falhou a supervisão é de quem? Do “commissaire aux comptes”?
00:05 h
Hermínia Saraiva
Económico
Nem seis meses separam estas duas declarações sobre o papel de Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, no sistema financeiro português. A comparação temporal só é relevante porque as duas frases foram ditas pela mesma pessoa: Maria Luís Albuquerque.
A economista foi ministra das Finanças até 26 de Novembro e terá sido um dos responsáveis pela situação do Banif e, indirectamente, pela factura de 3,6 mil milhões de euros que o Governo fez chegar aos contribuintes a tempo da Consoada.
O que a ex-ministra das Finanças parece esquecer é que também foi ela, e Pedro Passos Coelho, que tanto insistiram na recondução de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal. Uma decisão conhecida no final de Maio e concretizada no início de Julho sob um coro de fortes críticas da oposição que tinha bem presente a actuação do supervisor bancário no caso BES.
Na entrevista que deu há dois dias à TVI, Maria Luís ainda tentou dar o dito por não dito, afirmando que não vê motivo para retirar a confiança ao governador do Banco de Portugal, mas se a culpa não é de Carlos Costa que falhou a supervisão é de quem? Do “commissaire aux comptes”?
00:05 h
Hermínia Saraiva
Económico
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