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Vítor Caldeirinha sublinha "aposta forte" no PETI 3+ e elogia performances dos portos lusos
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Vítor Caldeirinha sublinha "aposta forte" no PETI 3+ e elogia performances dos portos lusos
Numa entrevista concedida à revista Actualidade Economia Ibérica, o presidente da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e também presidente da Associação dos Portos de Portugal, Vítor Caldeirinha, aprofundou temas actuais que concernem ao sector portuário, como os reparos do estudo feito pelo Autoridade da Concorrência (AdC), os prazo das concessões, as potencialidades competitivas do Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas (PETI) 3+ e o dinamismo da movimentação de mercadorias nos portos lusos.
Questionado sobre a sua visão em relação às conclusões do estudo da AdC, que deixou vários reparos à concorrência portuária, Vítor Caldeirinha apontou a falta de economias de escala capazes de viabilizar "elevados investimentos em terminais grandes e eficientes e com muitas ligações ao resto do mundo". Prosseguindo: "Tal é ultrapassado através de economias de escala entre terminais de pequena dimensão. Temos poucos grupos económicos, poucos terminais, o que tem a ver com as características do sector e da economia", explicou.
No entanto, as perspectivas são positivas e o passado recente demonstra o cenário animador: " a evolução tem sido muito positiva com a melhoria da eficiência dos portos, alargamento do hinterland a Espanha, passagem de carga da rodovia para o modo marítimo no comércio com a Europa e o transhipment de Sines. Nos contentores, concorre-se com os portos espanhóis", afirmou, traçando o percurso positivo dos portos portugueses ao longo dos últimos anos.
No que toca ao tema quente do prazo das concessões (recorde-se que a AdC recomendou uma diminuição dos mesmos e os operadores contestam tais visões), o presidente da APSS mostrou-se favorável ao aumento dos mesmos, indo de encontro às pretensões de maioria das empresas. Vítor Caldeirinha explicou que prazos mais alargados poderão possibilitar, no que toca aos investimentos avultados, uma amortização mais duradoura, "tornando os portos mais competitivos e com capacidade para concorrerem entre si".
Quando aflorada a questão da concorrência com os portos espanhóis, Vítor Caldeirinha relembrou "aposta forte" do Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas (PETI) 3+, que "prevê um investimento total nos portos de 1.500 milhões para os próximos anos" e que poderá ser a arma necessária para elevar a fasquia competitiva portuguesa, possível trampolim em termos de capacidade global e eficiência, factores essenciais para competir com portos vizinhos.
Quanto aos excelentes números registados pelos portos portugueses no que à movimentação de mercadorias diz respeito, o presidente da APSS e da APP deixou elogios à performance global dos portos, que, mesmo com os entraves do abrandamento da economia chinesa (que afecta as exportações lusas) e da fraca liquidez dos mercados africanos (Angola, sobretudo), conseguiram apresentar valores históricos. "No primeiro semestre, o aumento do movimento de mercadorias nos portos rondava os 11%, prevendo-se um novo recorde este ano".
30/12/2015
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