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Ajudar a perceber quem somos
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Ajudar a perceber quem somos
Alberto Vieira quer fazer da História da Madeira um caso de História de todos
A 9 de Abril de 1975, as unidades militares estavam de prevenção. Tinha havido uns quantos avisos de greve, tantos que até corria um boato de greve geral e muita gente tinha tratado de se abastecer em mercearias e armazéns.
Em frente ao Palácio do Governo, juntaram-se descontentes com um estudo sobre produção de cana-de-açúcar na ilha.
Alguns conseguiram entrar. Os militares dispararam.
Andavam eles nisso, estava a mãe a parir no Hospital Dr. Nélio Mendonça, que na altura se chamava Cruz de Carvalho, mas que lá em casa sempre se chamou “hospital novo”, já que tinha sido inaugurado um ano e meio antes.
No mesmo quarto estavam mais duas mulheres e cada uma delas também teve uma menina. Nascemos mais ao menos ao mesmo tempo. A Natividade e a Natividade foram trocadas pelas enfermeiras no momento da entrega e destrocadas no dia seguinte. Um drama.
É um processo interessante isto de tentar reconstruir e contextualizar um momento que não se viveu ou que se viveu quando ainda não se tinha consciência. É outra forma de olhar para a História, como diz o historiador Alberto Vieira, investigador-coordenador do Centro de Estudos de História do Atlântico, que quer fazer da História da Madeira um caso exemplar de História de todos e não de alguns.
Só esbarrei nela em 2015, mas parece-me preciosa esta ambição de fazer com que a “História vista de baixo” complete a “História vista de cima”. A equipa do projecto “Memórias das gentes que fazem História” sabe que o tempo apaga e confunde, que o que recolhe é um olhar pessoal sobre a vida, o quotidiano, alguns acontecimentos históricos, mas também sabe que tudo isso tem valor para entender quem somos.
Se você tem aí para casa, além de memórias, postais, cartas, fotografias, vídeos, diários ou outros documentos e gostaria de participar neste processo só tem de ir ao Centro de Estudos de História do Atlântico, na Rua das Mercês, número 8, para que sejam digitalizados e preservados Para saber mais, consulte o blogue memoriadasgentes.blogspot.com/ ou vá à página https://www.facebook.com/memoriadasgentes. Lá encontra os contactos de email de Alberto Vieira e dos dois outros membros da equipa, Cláudia Faria e Graça Alves. Pode ser uma resolução para 2016. Por que não?
Ana Cristina Pereira Jornalista do Público
Diário de Notícias da Madeira
Domingo, 3 de Janeiro de 2016
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