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Flexibilidade laboral sim – mas evite trabalhar em casa
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Flexibilidade laboral sim – mas evite trabalhar em casa
Trabalhar a partir de casa levanta muitas mais questões para além da simples evolução tecnológica e do bem-estar normalmente associados
Uma tendência crescente no mercado laboral é trabalhar remotamente, sobretudo através de casa, sendo já várias as empresas que adotam este sistema, pelo menos duas a três vezes por semana, com os seus colaboradores.
No entanto, trabalhar a partir de casa levanta muitas mais questões para além da simples evolução tecnológica e do bem-estar normalmente associados. As principais vantagens passam por um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, diminuição do stresse, maior produtividade e, por exemplo, conseguir realizar uma proposta para um cliente sem as típicas interrupções e distrações de um escritório tradicional.
Porém, o que vamos aqui analisar são precisamente as desvantagens de trabalhar em casa, questão não muito discutida quando se fala neste tema. Entre os possíveis inconvenientes desta prática estão os isolamentos social e profissional, sendo a privação do contacto com outras pessoas um obstáculo ao desenvolvimento das capacidades relacionais, referindo até alguns especialistas, que contribui para a depressão. Um estudo recente da Regus conclui que, em Portugal, 69% dos profissionais sente falta de interação com os colegas e 40% sente solidão.
Lidar com as distrações caseiras é também um fator a ter em conta: crianças, vizinhos, família, animais de estimação, televisão, entre outras fontes de distração que podem perturbar o desempenho e a atenção.
Uma outra questão importante é a capacidade (ou a falta dela) em estabelecer horários. Muitos profissionais não conseguem definir um horário fixo, sendo necessário – e aconselham os especialistas – definir um local e horário específicos para trabalhar e aproveitar os intervalos e a hora de almoço.
Adicionalmente, quem trabalha a partir de casa poderá vir a ter dificuldade em adaptar-se a um novo emprego se este não permitir o home office.
Outro desafio a ter em conta quando se trabalha em casa – e que é pouco abordado – assenta no facto de não ser fácil dissociar a casa do local de trabalho, o que acaba por não permitir “desligar” e entrar em modo lazer: o telefone está sempre por perto e o computador sempre acessível, o que não permite mudar de registo, como acontece, à partida, quando se sai do escritório no final do expediente.
Vários estudos apontam para a importância crescente de uma maior flexibilidade laboral de modo a proporcionar um maior equilíbrio entre profissão e vida familiar. Contudo, a solução aparentemente mais óbvia – recorrer à habitação – não é a que proporciona o ambiente profissional necessário para a produtividade. Trabalhar perto de casa, num centro de escritórios ou outro, sim, mas não em casa!
Não é o local onde trabalhamos que faz de nós um bom ou mau profissional, mas sim a forma como desempenhamos a nossa atividade. É crucial uma capacidade de automotivação e disciplina no registo de home office e, acima de tudo, uma mudança de mentalidade.
Jorge Valdeira
REGUS Portugal Country Manager
Publicado em: 08/01/2016 - 0:05:44
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