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Born in Canadá
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Born in Canadá
Bryan Adams é canadiano e isso a maior parte das pessoas até sabe, mesmo quem não vai amanhã ouvi-lo em Lisboa. Como sabem que Celine Dion também é, ou Neil Young ou Leonard Cohen. Mas ao mesmo tempo é tão comum um canadiano ser confundido com um americano (no sentido de cidadão dos Estados Unidos) que até choca: Justin Bieber é canadiano? Sim. E Diana Krall? E Rufus Wainwright? E por aí fora, falando só de músicos.
A injustiça com o Canadá é bem mais geral, pense-se em John Kenneth Galbraith ou James Cameron. Sim, eles também nasceram lá. No fundo, o Canadá está para os Estados Unidos como a Bélgica para a França (já agora, Brell e Magritte e Simenon agradecem que não se confunda a sua pátria, que também é a de Hercule Poirot, mesmo que no mundo da ficção). É o preço por se ter um gigante como vizinho.
Mas o Canadá até é grandinho. Na verdade é enorme, o segundo maior país do mundo, ainda que só com 35 milhões de habitantes. Está entre as dez nações mais desenvolvidas e também entre as dez que mais ajuda dão à metade pobre do planeta. Muito mais próximo da tradição europeia do que os Estados Unidos, a antiga colónia britânica conserva Isabel II como chefe de Estado, tem um sistema de saúde público, integra os imigrantes tão bem que o seu governo é um arco-íris (e não só pelos turbantes dos ministros sikhs), e mantém anglófonos e francófonos a coexistir de forma invejável, mesmo que por vezes o Quebeque ainda ameace a independência.
O mundo pode ignorar quem de lá é, mas até reconhece o valor do Canadá, um dos países que mais simpatias gera. Na ONU, é um dos habitués como membro não permanente do Conselho de Segurança (o que torna mais histórica a derrota frente a Portugal na eleição de 2010). Bryan Adams, esse, não se deve importar nada de ser visto como um embaixador, aliás o pai foi diplomata e chegou a estar colocado em Lisboa, com a família. De certa forma, é um regresso a casa.
24 DE JANEIRO DE 2016
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
A injustiça com o Canadá é bem mais geral, pense-se em John Kenneth Galbraith ou James Cameron. Sim, eles também nasceram lá. No fundo, o Canadá está para os Estados Unidos como a Bélgica para a França (já agora, Brell e Magritte e Simenon agradecem que não se confunda a sua pátria, que também é a de Hercule Poirot, mesmo que no mundo da ficção). É o preço por se ter um gigante como vizinho.
Mas o Canadá até é grandinho. Na verdade é enorme, o segundo maior país do mundo, ainda que só com 35 milhões de habitantes. Está entre as dez nações mais desenvolvidas e também entre as dez que mais ajuda dão à metade pobre do planeta. Muito mais próximo da tradição europeia do que os Estados Unidos, a antiga colónia britânica conserva Isabel II como chefe de Estado, tem um sistema de saúde público, integra os imigrantes tão bem que o seu governo é um arco-íris (e não só pelos turbantes dos ministros sikhs), e mantém anglófonos e francófonos a coexistir de forma invejável, mesmo que por vezes o Quebeque ainda ameace a independência.
O mundo pode ignorar quem de lá é, mas até reconhece o valor do Canadá, um dos países que mais simpatias gera. Na ONU, é um dos habitués como membro não permanente do Conselho de Segurança (o que torna mais histórica a derrota frente a Portugal na eleição de 2010). Bryan Adams, esse, não se deve importar nada de ser visto como um embaixador, aliás o pai foi diplomata e chegou a estar colocado em Lisboa, com a família. De certa forma, é um regresso a casa.
24 DE JANEIRO DE 2016
00:00
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