Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 289 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 289 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
e-fatura
Página 1 de 1
e-fatura
Termina no próximo dia 15 o período de verificação e inserção de faturas de 2015 no Portal das Finanças.
Esta armadilha criada pelo anterior governo nada tem de racionalização do sistema, servindo apenas para que a esmagadora maioria dos cidadãos, que não têm as suas contas tratadas por profissionais, percam dias de descanso a registar e verificar faturas ou deixem de ter acesso aos benefícios fiscais a que têm direito.
Esta foi a última prenda de Paulo Núncio – artista fiscal inventor do RERT III, que permitiu a quem escondeu dinheiro em contas no estrangeiro livrar-se de condenações fiscais e pagar menos impostos que os demais (regime decisivo para ocultar/anular as investigações em processos como o da compra de submarinos) e único responsável no processo das “listas VIP” que se manteve em funções até ao fim do anterior governo – deixou a todos os contribuintes.
Cirurgicamente pensada para que a responsabilidade do erro recaia exclusivamente sobre o contribuinte – sobretudo sobre os menos aptos a lidar com um intrincado portal online –, o sistema obriga a que até bebés estejam registados e tenham senha de acesso ao portal.
Lá chegados, constata-se que nem as entidades públicas cumpriram a inserção de dados. Dou um exemplo pessoal que ilustra o sistema. O Centro de Saúde da Penha de França, em Lisboa, entendeu não colocar as consultas médicas no portal. Na extensão dos Anjos – da qual a minha família faz parte e a que dedicarei um dia destes um escrito sobre a falência do SNS a que ali se assiste todos os dias –, entre cidadãos estrangeiros e outros muito envelhecidos, não creio que a esmagadora maioria dos utentes saiba o que é o e-fatura. Acresce que, ao registar a fatura, o portal informa que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo não tem um CAE que permita imputar a fatura a despesas de saúde.
Cumpre a este governo desarmadilhar mais esta bomba de impostos sobre os contribuintes mais desprotegidos, inventada pelo ardiloso servilismo aos mais poderosos do triângulo Núncio-Albuquerque-Coelho.
Escreve à segunda-feira
08/02/2016
Tiago Mota Saraiva
Jornal i
Esta armadilha criada pelo anterior governo nada tem de racionalização do sistema, servindo apenas para que a esmagadora maioria dos cidadãos, que não têm as suas contas tratadas por profissionais, percam dias de descanso a registar e verificar faturas ou deixem de ter acesso aos benefícios fiscais a que têm direito.
Esta foi a última prenda de Paulo Núncio – artista fiscal inventor do RERT III, que permitiu a quem escondeu dinheiro em contas no estrangeiro livrar-se de condenações fiscais e pagar menos impostos que os demais (regime decisivo para ocultar/anular as investigações em processos como o da compra de submarinos) e único responsável no processo das “listas VIP” que se manteve em funções até ao fim do anterior governo – deixou a todos os contribuintes.
Cirurgicamente pensada para que a responsabilidade do erro recaia exclusivamente sobre o contribuinte – sobretudo sobre os menos aptos a lidar com um intrincado portal online –, o sistema obriga a que até bebés estejam registados e tenham senha de acesso ao portal.
Lá chegados, constata-se que nem as entidades públicas cumpriram a inserção de dados. Dou um exemplo pessoal que ilustra o sistema. O Centro de Saúde da Penha de França, em Lisboa, entendeu não colocar as consultas médicas no portal. Na extensão dos Anjos – da qual a minha família faz parte e a que dedicarei um dia destes um escrito sobre a falência do SNS a que ali se assiste todos os dias –, entre cidadãos estrangeiros e outros muito envelhecidos, não creio que a esmagadora maioria dos utentes saiba o que é o e-fatura. Acresce que, ao registar a fatura, o portal informa que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo não tem um CAE que permita imputar a fatura a despesas de saúde.
Cumpre a este governo desarmadilhar mais esta bomba de impostos sobre os contribuintes mais desprotegidos, inventada pelo ardiloso servilismo aos mais poderosos do triângulo Núncio-Albuquerque-Coelho.
Escreve à segunda-feira
08/02/2016
Tiago Mota Saraiva
Jornal i
Tópicos semelhantes
» Exigir fatura
» Redução da fatura portuária - Carregadores satisfeitos com medidas do Governo
» "Portugal é dos países mais avançados na fatura única portuária"
» Redução da fatura portuária - Carregadores satisfeitos com medidas do Governo
» "Portugal é dos países mais avançados na fatura única portuária"
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin