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O embuste
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O embuste
Anunciaram-nos um orçamento que era um cordeiro e saiu-nos na rifa um orçamento que é uma raposa.
Por muitas "narrativas" e "tecnicalidades" que a dupla Costa & Centeno tirem da cartola, há uma coisa que todos os portugueses já perceberam: este Orçamento de Estado é um embuste! Depois de ter declarado majestaticamente que "a austeridade em Portugal chegou ao fim", o Governo das "esquerdas" impõe agora ao País um novo pacote de… austeridade! Nem mais. A fatura vai chegar aos nativos gordinha e pesada, em impostos de 1700 milhões de euros. Trata-se do avesso exato do que foi prometido: anunciaram-nos um orçamento que era um cordeiro e saiu-nos na rifa um orçamento que é uma raposa. Como diz o sábio povo, alguém anda a "vender gato por lebre".
Os ideólogos da coisa podem falar de impostos "indiretos" ou sobre o consumo", mas só um extraterrestre diria que se trata de aumentos sobre bens e serviços não essenciais ou marginais. Só nos combustíveis e na circulação ou compra de automóveis o agravamento fiscal será de 20%: em euros, um aumento superior a 580 milhões.
Nessa coisa nefanda para o Governo que é o "consumo", tudo o que mexe foi alvejado, incluindo transações financeiras com cartões e operações de crédito…
As ínfimas compensações (concedidas marginalmente e às pinguinhas) que sobram para funcionários públicos, pensionistas e operadores da restauração serão vorazmente saqueadas por este enorme aumento de impostos.
Se isto era o "virar de página", o melhor é não mexer mais. Com este Orçamento, o Governo apresenta-nos o pior de dois mundos: aumenta violentamente impostos sobre todos e diminui as expectativas de crescimento da economia.
Assim, a desilusão é em dobro. É que o Orçamento deve ser também um instrumento de política económica. Aqui, em apenas duas semanas, o Governo reviu em baixa as suas previsões para o crescimento (de 1,8% contra 2,1%) e fez reduzir o investimento em quase 6%. Só as gorduras do Estado permanecem.
09.02.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Por muitas "narrativas" e "tecnicalidades" que a dupla Costa & Centeno tirem da cartola, há uma coisa que todos os portugueses já perceberam: este Orçamento de Estado é um embuste! Depois de ter declarado majestaticamente que "a austeridade em Portugal chegou ao fim", o Governo das "esquerdas" impõe agora ao País um novo pacote de… austeridade! Nem mais. A fatura vai chegar aos nativos gordinha e pesada, em impostos de 1700 milhões de euros. Trata-se do avesso exato do que foi prometido: anunciaram-nos um orçamento que era um cordeiro e saiu-nos na rifa um orçamento que é uma raposa. Como diz o sábio povo, alguém anda a "vender gato por lebre".
Os ideólogos da coisa podem falar de impostos "indiretos" ou sobre o consumo", mas só um extraterrestre diria que se trata de aumentos sobre bens e serviços não essenciais ou marginais. Só nos combustíveis e na circulação ou compra de automóveis o agravamento fiscal será de 20%: em euros, um aumento superior a 580 milhões.
Nessa coisa nefanda para o Governo que é o "consumo", tudo o que mexe foi alvejado, incluindo transações financeiras com cartões e operações de crédito…
As ínfimas compensações (concedidas marginalmente e às pinguinhas) que sobram para funcionários públicos, pensionistas e operadores da restauração serão vorazmente saqueadas por este enorme aumento de impostos.
Se isto era o "virar de página", o melhor é não mexer mais. Com este Orçamento, o Governo apresenta-nos o pior de dois mundos: aumenta violentamente impostos sobre todos e diminui as expectativas de crescimento da economia.
Assim, a desilusão é em dobro. É que o Orçamento deve ser também um instrumento de política económica. Aqui, em apenas duas semanas, o Governo reviu em baixa as suas previsões para o crescimento (de 1,8% contra 2,1%) e fez reduzir o investimento em quase 6%. Só as gorduras do Estado permanecem.
09.02.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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