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Vamos todos querer pagar uma TAP Lisboa?
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Vamos todos querer pagar uma TAP Lisboa?
Recentemente, escrevi uma carta ao primeiro-ministro, dando-lhe conta das enormes preocupações da Associação Comercial do Porto relativamente às anunciadas decisões da TAP de cancelar quatro rotas a partir do Aeroporto Sá Carneiro - Bruxelas, Milão, Roma e Barcelona -, a par da criação da ligação Lisboa-Vigo. Tenho a firme convicção de que estas resoluções vão trazer enormes prejuízos económicos e sociais ao Porto e ao Norte do país, consequência da mais do que evidente diminuição do número de passageiros, muitos dos quais vindos da Galiza, que utilizam o único aeroporto internacional da região para as suas viagens. Dias depois, concretizou-se a reversão da privatização da TAP, nos moldes que são conhecidos.
O Aeroporto Sá Carneiro continua a perder influência no mapa de rotas da TAP, pelo que a "importantíssima ponte aérea" a que se referiu o ministro do Planeamento, Pedro Marques, quando falava da criação de mais voos Porto-Lisboa, mais não é do que uma cortina de fumo para distrair do essencial. Com a supressão de rotas no Porto e o consequente aumento em Lisboa, saímos todos a perder. De resto, o acordo entre o Governo e a TAP representa uma verdadeira parceria público-privada para os cofres públicos, com consequências muito preocupantes para o país e confirma o estado de solidão a que o "nosso" (de todos nós, sem excepção) aeroporto ficará votado por parte da TAP.
Como tive oportunidade de alertar, com este cenário, a TAP vai continuar a desinvestir no Porto a favor de uma ainda maior concentração de operações em Lisboa. O Porto e o Norte ficam agora com a certeza de que não podem contar com a TAP, pelo que temos que encontrar alternativas no mercado. E vamos encontrar alternativas. A região mais exportadora e um dos principais destinos turísticos do país não ficará dependente da TAP. Reforço aqui a garantia de que a Associação Comercial do Porto, em sintonia e em cooperação com agentes sociais, económicos e políticos, tudo vai fazer para que o mercado funcione e para que se encontrem soluções.
O Governo não pode vir dizer-nos que a TAP é pública, enquanto os privados o desmentem, garantindo que a companhia aérea é... privada. Entendam-se! É necessária e obrigatória uma rápida clarificação sobre esta matéria. O Governo assinou uma autêntica parceria público-privada, grave e potencialmente ruinosa, que vai onerar as contas do país. Já sabemos o que acontece nas PPP. Os contribuintes pagam e os privados gerem. E são os contribuintes de todo o país que vão pagar o preço da nova TAP Lisboa.
O Porto e o Norte ficam agora com a certeza de que não podem contar com a TAP, pelo que temos que encontrar alternativas no mercado. E vamos encontrar alternativas. A região mais exportadora e um dos principais destinos turísticos do país não ficará dependente da TAP
10.02.2016
NUNO BOTELHO
Jornal de Notícias
O Aeroporto Sá Carneiro continua a perder influência no mapa de rotas da TAP, pelo que a "importantíssima ponte aérea" a que se referiu o ministro do Planeamento, Pedro Marques, quando falava da criação de mais voos Porto-Lisboa, mais não é do que uma cortina de fumo para distrair do essencial. Com a supressão de rotas no Porto e o consequente aumento em Lisboa, saímos todos a perder. De resto, o acordo entre o Governo e a TAP representa uma verdadeira parceria público-privada para os cofres públicos, com consequências muito preocupantes para o país e confirma o estado de solidão a que o "nosso" (de todos nós, sem excepção) aeroporto ficará votado por parte da TAP.
Como tive oportunidade de alertar, com este cenário, a TAP vai continuar a desinvestir no Porto a favor de uma ainda maior concentração de operações em Lisboa. O Porto e o Norte ficam agora com a certeza de que não podem contar com a TAP, pelo que temos que encontrar alternativas no mercado. E vamos encontrar alternativas. A região mais exportadora e um dos principais destinos turísticos do país não ficará dependente da TAP. Reforço aqui a garantia de que a Associação Comercial do Porto, em sintonia e em cooperação com agentes sociais, económicos e políticos, tudo vai fazer para que o mercado funcione e para que se encontrem soluções.
O Governo não pode vir dizer-nos que a TAP é pública, enquanto os privados o desmentem, garantindo que a companhia aérea é... privada. Entendam-se! É necessária e obrigatória uma rápida clarificação sobre esta matéria. O Governo assinou uma autêntica parceria público-privada, grave e potencialmente ruinosa, que vai onerar as contas do país. Já sabemos o que acontece nas PPP. Os contribuintes pagam e os privados gerem. E são os contribuintes de todo o país que vão pagar o preço da nova TAP Lisboa.
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