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O país dos extraterrestres

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O país dos extraterrestres Empty O país dos extraterrestres

Mensagem por Admin Qui Fev 11, 2016 11:34 am

“Bem-vindo à terra ao fim de quatro anos. Este país não é feito de extraterrestres”, afirmou Mário Centeno ontem no Parlamento. Mas às vezes a discussão parece ela própria extraterrestre, não só sobre o OE (já lá vamos), mas também sobre a TAP, a entrada de privados, a reentrada do Estado e a saída ou não dos voos do Porto.

“A Estratégia da TAP é um insulto ao Porto e tentativa de destruir o aeroporto para construir um novo aeroporto, uma nova ponte e uma nova Expo [em Lisboa]”, diz Rui Moreira (citado na Renascença). Já se percebeu que o autarca não vai descansar na guerra contra a transportadora aérea, que no fundo é uma guerra entre Porto e Lisboa, porque é a salvaguarda de interesses regionais que está em causa.

No Negócios, Celso Filipe acusa Moreira de olhar para a companhia “como se ela tivesse como objeto social a satisfação da necessidade de determinados grupos de interesse.” Mas o presidente da Câmara está a defender os interesses daqueles que o elegeram e é esse o seu mandato. Rui Moreira não tem de preocupar-se com os resultados da TAP, que, como o Expresso revelou em dezembro, terão sido prejuízos de 180 milhões no ano passado. E o governo, que se prepara para anunciar seis administradores para a companhia (esperemos que não sejam boys e amigos do partido…), mostrará agora se é parceiro silencioso ou ruidoso.

Embora exorbite quando fala no “hub” do Porto (nunca existiu nenhum “hub” do Porto…), Rui Moreira está a cumprir a obrigação de defender os interesses da cidade. E a isso chama-se negociar. E há diversas maneiras de resolver o problema sem impor prejuízos à empresa nem sucumbir ao perecimento das rotas. Nem tanto ao mar nem tanto à terra… nem tanto ao ar. Porque se há interesse público e territorial, então é uma matéria de Estado. E o Estado não é só Lisboa, ao contrário do que quase sempre parece, quando o Terreiro do Paço trata as regiões como se fossem uma circunstância. Os extralisboetas não são extraterrestres.

Ontem, a TAP revelou os horários da ponte aérea entre Lisboa e Porto: 18 partidas de hora a hora, das 5:30 às 22:25. António Costa há de falar do assunto. E resolvê-lo.

OUTRAS NOTÍCIAS

“O erro que tirou as eleições mas deu o Governo a António Costa” é o título do 2:59 que lançámos esta semana no Expresso, assinado pelo Bernardo Ferrão, Joana Beleza, João Roberto e João Carlos Silva. É o terceiro episódio do nosso novo programa de jornalismo de dados em vídeo, cujos primeiros dois episódios (sobre os preços da gasolina e sobre as ajudas à banca) foram já vistos por mais de 150 mil pessoas.

“Margem para alterações no Orçamento é curta”, diz o ministro Mário Centeno em entrevista ao Económico. A discussão sobre a proposta de OE 2016 prossegue, tendo António Costa (citado pela Renascença) afirmado que “gostava mais da versão inicial do Orçamento, mas prefiro estar na zona euro”. As famílias terão mais 700 milhões de euros em 2016, disse o primeiro-ministro. Em entrevista ao Negócios, o secretário de Estado para os Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, diz que os reembolsos de IRS vão subir.

Em entrevista ao Expresso Diário, o vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovkis afirma que a principal missão para Portugal “é corrigir o défice”.

“Travão às reformas antecipadas entra em vigor em Março”, titula o Económico, com a entrada em vigor da lei que permite a aposentação apenas aos 60 anos de idade e 40 anos de descontos. O objetivo é evitar cortes substanciais no valor das pensões que, segundo os dados oficiais, fazem com que haja pessoas que, aos 55 anos, se reformem com apenas 176 euros de pensão.

Todas as pessoas que ultrapassem os 30 dias de baixa vão ser fiscalizadas por uma junta médica, escreve o Jornal de Notícias.

Um terço dos desempregados procura trabalho há mais de três anos, analisa o Público. A Agricultuta nunca teve tão poucos trabalhadores, diz o Negócios. Que completa: ainda falta recuperar 600 mil empregos perdidos com a crise.
Estão escolhidos os conselheiros de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, como avançou ontem a TSF, ao revelar os nomes de Guterres, Leonor Beleza, Lobo Xavier e Marques Mendes. A média de idades dos conselheiros é de 69 anos, escreve o Observador.

O Parlamento confirmou ontem os decretos da interrupção voluntária da gravidez e da adoção por casais do mesmo sexo. Cavaco Silva terá agora de promulgar, no prazo de oito dias, os dois diplomas que vetara a 25 de Janeiro. No Público.

A legalização da morte assistida entrou em discussão na opinião pública muito antes de chegar ao Parlamento. “Eutanásia, morte assistida, distanásia: de que é que estamos a falar?” A Raquel Moleiro explica.

Manchete do Público: “Ministério diz que vai seguir a OCDE, reduzindo os chumbos dos alunos”. Num novo relatório, a instituição diz que Portugal tem na retenção o principal fator de risco em termos de probabilidade de os alunos virem a ter maus desempenhos.

“O anterior governo injetou 90 milhões de euros num banco que amanhã, caso o Banco de Portugal assim o decida, poderá ser de Miguel Relvas”, diz o PS, que quer o ex-ministro de Passos Coelho no Parlamento para explicar “múltiplos episódios” sobre o Efisa. Relvas será accionista mas não gestor do banco, acrescenta o Negócios.

Maria Luís e Pires de Lima são chamados à Assembleia para explicar os aumentos de 150% dos salários na administração da Autoridade Nacional de Aviação Civil.

O Banco de Portugal contratou o Deutsche Bank para vender o Novo Banco. No Económico.

Em 2015, três em cada quatro dos 7,5 milhões de telefonemas para o 112 foram falsos, revela o Jornal de Notícias.

O The Guardian divulgou um relatório do Syrian Centre for Policy Research que fala de 470 mil mortos na Síria, 45% da população deslocada e “desenvolvimento humano arruinado”. Cinco anos de guerra deixaram um “impacto catastrófico”.

Várias províncias da Turquia estão a erguer muros de cimento para selar a fronteira com a Síria, escreve o El Pais. O objetivo é travar combatentes e refugiados. Esta é uma “guerra mutante”, escreve Lluis Bassets no diário espanol, em que “a Rússia desafia a Nato”.

Em causa estão os bombardeamentos sangrentos em Alepo, que chocaram o Ocidente e em que a Rússia apoiou o regime de Assad. “A Europa não pode olhar para o lado”, escreve Roula Khalaf no Financial Times, em “Morte em Alepo, vitória na Rússia, destruição na Europa”. A intervenção da Rússia “reduziu dramaticamente as opções dos Estados Unidos”, frisa o New York Times. Na BBC, o correspondente Jonathan Marcus mostra “como o presidente Putin está a conseguir o que quer na Síria”, mostrando que pode haver uma solução militar para a região – e que essa solução pode ser a que o Ocidente não quer. 

O autodenominado Estado Islâmico continua a sua propaganda de terror, agora com um vídeo em que o menino inglês de quatro anos Isa Dare, conhecido como Junior Jihadi, explode três prisioneiros. O The Telegraph explica como o rapaz, filho de uma inglesa que foi para a Síria depois de uma “lavagem cerebral”, está a ser usado na propaganda terrorista.

Nos Estados Unidos, as vitórias folgadas de Bernie Sanders e Donald Trump nas primárias no New Hampshire “refletem o descontentamento do eleitorado com as elites”, escreve o El Pais. Ambos questionam a velha ordem e promovem mudanças radicais.

O crescimento de Donald Trump “é um momento aterrorizador na política americana”, escreve Ezra Klein, diretor do The Vox. “Ele é um racista, um sexista e um demagogo, mas ele é também um narcisista, um fanfarrão e um diletante. Ele mente tão constante e fluentemente que é difícil perceber se ele sequer percebe que está a mentir”.

John McCain, ex-candidato presidencial republicano, está pasmado com as propostas de Trump de retomar métodos de tortura nos Estados Unidos. “Elas mancham a honra da América e, já agora, elas são ilegais”, escreve o Huffington Post.

As próximas primárias são na Carolina do Sul, onde Hillary Clinton procura pôr-se de novo de pé (escreve o New York Times), e no Nevada (idem).

Quem está preocupada com a economia americana é a presidente do Fed, Janet Yellen, que ontem se referiu à descida das bolsas como um problema, que se junta à valorização do dólar, aumento do risco de crédito e condições financeiras piores (no Financial Times). As preocupações com o crescimento da economia global aumentam. Esta noite, as ações em Hong Kong caíram mais 4% (no The Guardian).

A procura de ouro caiu pelo quarto ano consecutivo em 2015, nota o Financial Times.

Em Espanha, uma em cada quatro mulheres nascidas em 1975 não terá filhos, escreve o El Pais.

A MEO suspendeu acesso da NOS ao Porto Canal. É uma medida de retaliação por causa dos acordos de TV com os grandes clubes. Amanhã há Benfica-Porto, que já aquece numa guerra de vídeos entre os clubes. Outra guerra é entre os encarnados e o presidente do Benfica. Segundo o Correio da Manhã, João Gabriel chamou “burro” a Bruno de Carvalho.

Os investimentos milionários chineses no futebol não param. Os dez jogadores mais caros comprados este anos custaram mais de 200 milhões de euros. Jackson Martinez, que já jogou no FC Porto, foi o segundo maior investimentos. A Marca mostra o top-10.

Na Coreia do Norte, Yong-gil, general do regime, terá sido executado, por acusações de “facciosismo, uso errado de autoridade e corrupção”, diz a CNN.

Garante o CM: Jimmy Hendrix adorava beber Mateus Rosé.

E pronto, haverá mais um livro de Harry Potter. É o oitavo. Sai a 31 de julho.


FRASES

“Gostaria de ver o PSD fletir um bocadinho mais à esquerda ou mais para o centro”, Rui Rio em entrevista à RTP (citado no Observador).

“Não pretendemos como o anterior Governo apresentar 8 orçamentos em 4 anos”. Mário Centeno, ontem.

“Quem ganha 2.000 euros na União Europeia é "pobre", mas é "rico" em Portugal; mas esses seres que garantem o maior volume de pilhagem fiscal neste sítio não podem ser totalmente depenados, porque de outra forma a coesão social eclipsa-se e a democracia pode implodir.” Fernando Sobral, no Negócios.

“As obrigações do Tesouro portuguesas estão cada vez mais vulneráveis”. Analista do Commerzbank ao Negócios.


O QUE EU ANDO A LER

“The New Middle East”, o novo Médio Oriente, de Paul Danahar, ou “o mundo depois da Primavera Árabe”. É um livro notável, escrito por um jornalista da BBC com anos de experiência e fontes diversificadas na região, para onde nos transporta, de modo a compreendermos o que se tornou muito difícil de compreender a partir do Ocidente: as alterações radicais nas forças oponentes na Médio Oriente depois das revoluções no Egito, Tunísia, Líbia, Síria e Iémen depois de 2011.

“Deus voltou ao Médio Oriente”, explica Danahar, porque a “religião, não o nacionalismo ou o arabismo, é agora a força dominante”. Ou porque a religião é “a única constante” na vida de milhões de pessoas, que viram os seus antigos ditadores cair sem que se erguesse um Estado, por falta de instituições fortes, de novos líderes, de apoio do Ocidente – e pela fúria jiadista que ocupou o vazio e se rebelou contra o inimigo ocidental, já não combatendo o “inimigo distante” (como a al-qaeda), mas semeando o terror também dentro das fronteiras que o próprio Daesh definiu.

Os Estados Unidos – e, em particular, Barack Obama – são expostos no livro como tendo falhado absolutamente a sua política para a região, por terem desvalorizado o inimigo, por terem continuado a pensar que podiam comtrolar Israel e por terem pressuposto que o que se passaria no Médio Oriente não teria repercussões globais. Onde muitos viam um barril de petróleo estava um barril de pólvora, que hoje ninguém sabe como resolver, até porque os Estados Unidos não querem “botas no chão”.

Pode ler críticas ao livro no The Guardian, no The Telegraph ou de vários leitores no Goodreads. E se quiser ver uma preleção de uma hora do autor, há um vídeo no Youtube.

Hoje é quinta feira, chove em quase todo o território continental português, mas isso não impede o que lhe desejamos: que tenha um excelente dia!

11 de Fevereiro de 2016
POR PEDRO SANTOS GUERREIRO
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