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As concorrências
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As concorrências
Num ambiente de optimismo justificado, se atendermos aos mais recentes números sobre a performance turística regional, é sempre difícil fazer um discurso menos positivo ou de preocupação, como aquele que me preparo para fazer mas cá estou, qual Velho do Restelo, tentando gerar pelo menos alguma discussão.
Sustento esta preocupação sobre o futuro em duas marcas, que abaixo referencio para efeitos de reflexão:
1º) “Booking.com” – num evento organizado por esta empresa em Maio do ano passado, foi dada aos presentes uma informação absolutamente assustadora.
Existiam neste site 537 unidades de alojamento à venda, sendo que destas menos de 170 eram hotéis. Hoje, 10 meses depois, esse total subiu para 669;
2º) “Airbnb” – segundo alguns especialistas, esta é hoje talvez a maior e melhor marca de alojamento do mundo. A empresa possui um excelente site; não perde tempo a medir tamanhos de umbigos e vende-se como marca unificada mas diversificada no produto e no preço; continua a investir em formas de marketing tradicional; é extremamente “user friendly” mas, sobretudo, é “costumer friendly”, e; baseia-se no muito popular conceito da economia da partilha, logo desde o processo de compra, que depois se estende durante a experiência na unidade de alojamento.
Peço que considerem que, por convicção profunda, nada tenho contra concorrência e acho mesmo que quanto mais existir melhor para todos, desde que existam condições mínimas de igualdade.
Chateia-me, claro, pensar que algumas dessas 669 unidades não pagam impostos, que a regulamentação de segurança é completamente diferente daquela que se exige aos hotéis e que as taxas e taxinhas nos são muito mais vezes exigidas mas enfim, terei de aprender a viver com isso, gastando sempre alguns caracteres a reclamar do facto…
A solução não passará certamente por nada semelhante ao que os taxistas tentam fazer com a “Uber”, de ilegalização de algo que é absolutamente legítimo, tanto quanto diferente.
Mas se os 500 quartos do novo Savoy servem para “vender” 350 novos empregos teóricos, estes outros 500 não merecem consideração? Que informação existe, estatística, fiscal ou ao nível do emprego criado? Que pressão criaram, em termos de preço ou ocupação? Vão buscar clientes novos ou são os mesmos que buscam outro tipo de alojamento?
Ficam as interrogações; os esclarecimentos que venham, que estou ávido de conhecimento!
André Barreto
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 8 de Março de 2016
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