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Paquistão está interessado em investir no porto de Sines
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Paquistão está interessado em investir no porto de Sines
O ministro dos portos de navegação do Paquistão reuniu-se com a ministra do Mar, demonstrando o interesse de investidores.
Chama-se Kamran Michael, é senador e ministro federal dos portos de navegação do Paquistão, e encontrou-se ontem, no porto de Sines, com a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, para demonstrar-lhe o interesse dos investidores paquistaneses em investir naquela infra-estrutura portuária alentejana.
Segundo fontes ligadas ao processo, este governante paquistanês sublinhou no encontro com Ana Paula Vitorino o interesse daquele país asiático em investir no porto de Sines, “ com dinheiro no bolso”, embora não tenham sido revelados ainda os montantes de investimento projectados.
Para este interesse, é decisivo o facto de o Paquistão se encontrar na passagem da rota marítima que se inicia no Extremo Oriente, desde o Japão, passando por potências económicas mundiais como a China, Coreia do Sul, Taiwan (Formosa), Singapura e Índia, por exemplo, seguindo depois para o Canal do Suez, em direcção aos mercados europeus. E a vantagem geo-estratégica desta rota em sentido inverso também.
O interesse dos investidores paquistaneses ontem demonstrado deverá incidir nas infra-estruturas de terminais para carga contentorizada. Este segmento de mercadorias está em crescendo consecutivo há mais de uma década em todo o Mundo e as perspectivas para os anos vindouros são igualmente positivas.
O facto de o porto de Sines ser um porto de águas profundas, com capacidade para receber os navios porta-contentores de última geração, cada vez de maiores dimensões, e de ter espaço para alargar as áreas de terminais de contentores, são dois atractivos que os investidores paquistaneses, entre outros, estão a ter em consideração.
No ano passado, o porto de Sines movimentou cerca de 44 milhões de toneladas, o equivalente a uma quota de mercado de 49,5% entre os maiores portos do Continente, após uma subida de 17% face a 2015. Em 2015, no segmento dos contentores, o porto liderado por João Franco teve uma preponderância ainda maior, com uma quota de 51,6%, após uma subida de 8,5% face ao ano precedente, para um patamar de cerca de 1,3 milhões de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento).
Já em Janeiro deste ano, o porto de Sines registou um crescimento de 7,6% nas mercadorias movimentadas face ao período homólogo, fixando a quota de mercado do sector portuário no Continente em 51,4%, após um ligeiro decréscimo de 0,3% em comparação com o primeiro mês de Janeiro de 2015.
Ana Paula Vitorino aproveitou também a visita oficial ao porto de Sines, uma das primeiras à frente deste cargo, para sublinhar que irá desbloquear os investimentos necessários para a expansão do terminal de contentores do porto de Sines, que poderá ocorrer não só através da ampliação do actual Terminal XXI, concessionado à PSA, empresa estatal de Singapura, mas também com a possibilidade paralela de se lançar um concurso público internacional para a concessão de um novo terminal de contentores no porto alentejano.
A cerimónia de ontem serviu também para inaugurar o novo entreposto frigorífico do porto de Sines, um investimento da ordem dos dois milhões de euros, da responsabilidade da FP Sines Lda, empresa do grupo espanhol Friopuerto Investment.
00:07 h
Nuno Miguel Silva
nuno.silva@economico.pt
Económico
Chama-se Kamran Michael, é senador e ministro federal dos portos de navegação do Paquistão, e encontrou-se ontem, no porto de Sines, com a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, para demonstrar-lhe o interesse dos investidores paquistaneses em investir naquela infra-estrutura portuária alentejana.
Segundo fontes ligadas ao processo, este governante paquistanês sublinhou no encontro com Ana Paula Vitorino o interesse daquele país asiático em investir no porto de Sines, “ com dinheiro no bolso”, embora não tenham sido revelados ainda os montantes de investimento projectados.
Para este interesse, é decisivo o facto de o Paquistão se encontrar na passagem da rota marítima que se inicia no Extremo Oriente, desde o Japão, passando por potências económicas mundiais como a China, Coreia do Sul, Taiwan (Formosa), Singapura e Índia, por exemplo, seguindo depois para o Canal do Suez, em direcção aos mercados europeus. E a vantagem geo-estratégica desta rota em sentido inverso também.
O interesse dos investidores paquistaneses ontem demonstrado deverá incidir nas infra-estruturas de terminais para carga contentorizada. Este segmento de mercadorias está em crescendo consecutivo há mais de uma década em todo o Mundo e as perspectivas para os anos vindouros são igualmente positivas.
O facto de o porto de Sines ser um porto de águas profundas, com capacidade para receber os navios porta-contentores de última geração, cada vez de maiores dimensões, e de ter espaço para alargar as áreas de terminais de contentores, são dois atractivos que os investidores paquistaneses, entre outros, estão a ter em consideração.
No ano passado, o porto de Sines movimentou cerca de 44 milhões de toneladas, o equivalente a uma quota de mercado de 49,5% entre os maiores portos do Continente, após uma subida de 17% face a 2015. Em 2015, no segmento dos contentores, o porto liderado por João Franco teve uma preponderância ainda maior, com uma quota de 51,6%, após uma subida de 8,5% face ao ano precedente, para um patamar de cerca de 1,3 milhões de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento).
Já em Janeiro deste ano, o porto de Sines registou um crescimento de 7,6% nas mercadorias movimentadas face ao período homólogo, fixando a quota de mercado do sector portuário no Continente em 51,4%, após um ligeiro decréscimo de 0,3% em comparação com o primeiro mês de Janeiro de 2015.
Ana Paula Vitorino aproveitou também a visita oficial ao porto de Sines, uma das primeiras à frente deste cargo, para sublinhar que irá desbloquear os investimentos necessários para a expansão do terminal de contentores do porto de Sines, que poderá ocorrer não só através da ampliação do actual Terminal XXI, concessionado à PSA, empresa estatal de Singapura, mas também com a possibilidade paralela de se lançar um concurso público internacional para a concessão de um novo terminal de contentores no porto alentejano.
A cerimónia de ontem serviu também para inaugurar o novo entreposto frigorífico do porto de Sines, um investimento da ordem dos dois milhões de euros, da responsabilidade da FP Sines Lda, empresa do grupo espanhol Friopuerto Investment.
00:07 h
Nuno Miguel Silva
nuno.silva@economico.pt
Económico
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