Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2019  cmtv  2011  2015  2023  2014  2013  tvi24  2018  2012  cais  2010  2016  2017  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Os afectos e a racionalidade EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Os afectos e a racionalidade EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Os afectos e a racionalidade Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
43 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 43 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Os afectos e a racionalidade

Ir para baixo

Os afectos e a racionalidade Empty Os afectos e a racionalidade

Mensagem por Admin Qui Mar 10, 2016 12:29 pm

O país passou por momentos reconhecidamente difíceis nos últimos anos.

O esforço exigido foi elevado, mas os resultados obtidos foram consensualmente reconhecidos fora do país, acima e para além das declarações incendiárias dos agentes internos. Esses foram os tempos da racionalidade necessária.

Em contraponto, nos últimos meses temos sido conduzidos para o espaço da emoção primária. Como se repentinamente pudéssemos dar meia volta na realidade e regressar a um tempo ilusório de prosperidade. Temos a convicção que não é possível, nem concretizável sem pôr em causa o futuro mais imediato.

O Governo do PS apoiado pelo Bloco e pelo PCP querem-nos fazer crer num conto de fadas: com eles tudo é possível, tudo é fácil. Ora, sabemos que tal não é verdade. Sabemos nós, e a Comissão Europeia, sabem os agentes económicos nacionais e internacionais, sabem os parceiros sociais e os investidores. Os portugueses – mesmo aqueles que apoiam a solução governativa atual - também sabem e questionam-se sobre o futuro. 

Apesar das preocupações, as pessoas sentiram a necessidade de uma nova esperança e de viver um novo sonho. Cansadas de tremendismo e de tensões motivadas por esses anos de contenção, os portugueses acreditaram que era possível fazer diferente.

A política portuguesa precisa de emoção como carece de racionalidade. O sentimento de que Marcelo Rebelo de Sousa transporá a sua campanha de afetos para o seu magistério pode ser suficiente para um sentimento de reconciliação nacional, de consenso e acalmia, mas não pode ser um mero desejo unilateral. Merece uma resposta séria. 

Os partidos políticos têm essa responsabilidade. Mas a resposta não pode esquecer os avisos sucessivos de derrapagem, de caminhada para um novo beco sem saída. Nem pode ser feita à custa de omissões, mentiras e novas ilusões. O cenário de subida de juros, de aumento de dívida, de decisões adiadas, de negação sucessiva, recordam-nos realidades suficientemente próximas e de consequências nefastas. 

A emoção e o apelo a sentimentos primários não podem constituir o elemento central da condução do país para um espaço sustentável. Se precisamos de envolvimento pessoal e de um sentimento de moderação, importa convocar quem está a criar a nova ilusão nacional para assumir a sua responsabilidade.

Não basta invocar a emoção. Quem gere agora os destinos do país pode estar a contribuir para a depressão coletiva ao distribuir a riqueza que não existe, mostrando-se incapaz de criar condições para a construir.

O Presidente da República tem, no início do seu mandato, um desafio duplo: evidenciar a necessária sensibilidade para a condição dos portugueses, exigindo responsabilidade e racionalidade nas decisões, e não permitir que os jogos políticos de uns ponham em causa o esforço coletivo e o futuro próximo de todos.

PSD e CDS, que assumiram a racionalidade como princípio absoluto de governação no governo presidido por Pedro Passos Coelho, devem demonstrar que entendem a diferente situação do país. Os congressos, que ambos vão realizar em breve, têm de evidenciar esta disposição de juntar emoção e razão na dosagem adequada para encontrar as respostas que respeitem Portugal e os portugueses. 

09/03/2016
23:05 h
António Rodrigues
Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos