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"Aqui, no Porto, é impossível não acreditar em Portugal"
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"Aqui, no Porto, é impossível não acreditar em Portugal"
Marcelo Rebelo de Sousa estendeu as comemorações da sua tomada de posse ao Porto. Rui Moreira, o autarca anfitrião, pediu um "Portugal menos centralista". O novo Presidente da República albardou na onda e adivinhou para o Porto "um futuro de grandeza"
Eles entendem-se. O novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de sousa, ouviu de Rui Moreira, o presidente da Câmara do Porto, um discurso de continuidade relativamente às críticas que tem lançado ao centralismo de Lisboa. Em resposta, enalteceu o Porto como "berço da liberdade e da democracia", que marcou o seu passado", e registou um presente que continua a definir a cidade "como terra de gente de caráter, de liberdade, de trabalho, de convivência aquém e alem-fronteiras".
"Como não adivinhar para o Porto um futuro de grandeza?", interrogou-se o Presidente, depois de nomear algumas "elites", "património imperecível do Porto", na economia, na universidade, na cultura, nas artes e no desporto.
Para Marcelo, todo o dinamismo que o Porto tem demonstrado é lido como sendo "os invictos a exigirem de si próprios mais espaço para afirmarem mais longe ainda a sua vocação universal."
Pediu, por isso, aos portuenses, duas coisas: "que jamais troquem a sua liberdade, o seu rigor de trabalho, os seus gestos de luta e de coragem por qualquer promessa de sebastianismo político ou económico"; e que " nunca se rendam à ideia errada de que é uma fatalidade que Portugal esteja votado a ser pobre, dependente, injusto, sem lugar para a vontade dos portugueses". O seu discurso terminaria com um frase que, decerto, muito agradou a Rui Moreira: "Aqui, no Porto, é impossível não acreditar no futuro de Portugal."
Marcelo foi pontual. Às 11horas estava a fazer revista à Guarda de Honra, com mais de meio milhão de portuenses a assistir. Claro que quebrou o protocolo, ao fazer um pequeno desvio no percurso até à entrada da câmara para cumprimentar uma figura do Porto, por acaso adepto do Boavista, conhecido por Manuel do Laço.
O edifício da Câmara engalanou-se o suficiente e foi ao som de uma música de Morricone, tocado pela Orquestra Juvenil da Bonjóia, que entrou no salão nobre. Na assistência, o socialista Manuel Pizarro, vereador da habitação e ação social da Câmara do Porto era o mais entusiasta, abanando a cabeça ao som da música seguinte: Viva La Vida, dos Coldplay.
Depois de assinar o livro de honra, o almoço privado é na Casa do Roseiral, para que o dia termine no bairro do Cerco.
CESALTINA PINTO
11.03.2016 às 12h58
Revista Visão
Eles entendem-se. O novo Presidente da República, Marcelo Rebelo de sousa, ouviu de Rui Moreira, o presidente da Câmara do Porto, um discurso de continuidade relativamente às críticas que tem lançado ao centralismo de Lisboa. Em resposta, enalteceu o Porto como "berço da liberdade e da democracia", que marcou o seu passado", e registou um presente que continua a definir a cidade "como terra de gente de caráter, de liberdade, de trabalho, de convivência aquém e alem-fronteiras".
"Como não adivinhar para o Porto um futuro de grandeza?", interrogou-se o Presidente, depois de nomear algumas "elites", "património imperecível do Porto", na economia, na universidade, na cultura, nas artes e no desporto.
Para Marcelo, todo o dinamismo que o Porto tem demonstrado é lido como sendo "os invictos a exigirem de si próprios mais espaço para afirmarem mais longe ainda a sua vocação universal."
Pediu, por isso, aos portuenses, duas coisas: "que jamais troquem a sua liberdade, o seu rigor de trabalho, os seus gestos de luta e de coragem por qualquer promessa de sebastianismo político ou económico"; e que " nunca se rendam à ideia errada de que é uma fatalidade que Portugal esteja votado a ser pobre, dependente, injusto, sem lugar para a vontade dos portugueses". O seu discurso terminaria com um frase que, decerto, muito agradou a Rui Moreira: "Aqui, no Porto, é impossível não acreditar no futuro de Portugal."
Marcelo foi pontual. Às 11horas estava a fazer revista à Guarda de Honra, com mais de meio milhão de portuenses a assistir. Claro que quebrou o protocolo, ao fazer um pequeno desvio no percurso até à entrada da câmara para cumprimentar uma figura do Porto, por acaso adepto do Boavista, conhecido por Manuel do Laço.
O edifício da Câmara engalanou-se o suficiente e foi ao som de uma música de Morricone, tocado pela Orquestra Juvenil da Bonjóia, que entrou no salão nobre. Na assistência, o socialista Manuel Pizarro, vereador da habitação e ação social da Câmara do Porto era o mais entusiasta, abanando a cabeça ao som da música seguinte: Viva La Vida, dos Coldplay.
Depois de assinar o livro de honra, o almoço privado é na Casa do Roseiral, para que o dia termine no bairro do Cerco.
CESALTINA PINTO
11.03.2016 às 12h58
Revista Visão
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