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Dois países?
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Dois países?
O espaço conquistado no coração dos portugueses é um ativo político para Belém.
O clima de unidade, confiança serena e esperança moderada que Marcelo Rebelo de Sousa trouxe ao país, em poucos dias e de um modo viral, mas simples e espontâneo, fizeram do novo Presidente um ator magnético e popular, central na vida pública. É já um "presidente-íman", no melhor sentido da palavra. Líder de afetos, é aberto política e intelectualmente e abrangente social e culturalmente. O espaço conquistado no coração dos portugueses é um ativo político para Belém, mas mais do que isso para o país, para a nossa coesão e futuro coletivo. Na Política (com "P" grande) faz falta um protagonista assim.
Quis ser uma das testemunhas da sua posse em Belém: por amizade pessoal, mas sobretudo porque acredito que aquele momento marcou um novo tempo. Um novo tempo político, um novo tempo nesta República.
No seu discurso, retive a sua referência às "chocantes diferenças entre grupos, regiões e classes sociais" que definem ainda o Portugal de hoje. Não somos uma realidade una, coesa, solidária e equilibrada. As assimetrias sociais e territoriais de riqueza e mobilidade são gritantes, profundamente injustas e tolhem o desenvolvimento do país como um todo, também no plano económico. Porque nessas assimetrias, e na miopia do Poder Central que vê ao perto e não enxerga ao longe, há muito desperdício. Desperdício de recursos, talentos, valores e oportunidades. Territorialmente, somos um mapa de dois países, a duas velocidades, num cemitério de oportunidades perdidas.
Nem por acaso, dias depois da posse de Marcelo, o Governo anunciava a intenção de "acelerar" a "injeção" dos fundos do Portugal 2020, cuja execução se limita a uma taxa de 4,5%. Considero benévola a intenção, mas pouco ambiciosa e estratégica a meta. Importa que os euros de Bruxelas sejam investidos, mas importa mais ainda que o sejam bem. Em resposta objetiva às "chocantes diferenças".
15.03.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
O clima de unidade, confiança serena e esperança moderada que Marcelo Rebelo de Sousa trouxe ao país, em poucos dias e de um modo viral, mas simples e espontâneo, fizeram do novo Presidente um ator magnético e popular, central na vida pública. É já um "presidente-íman", no melhor sentido da palavra. Líder de afetos, é aberto política e intelectualmente e abrangente social e culturalmente. O espaço conquistado no coração dos portugueses é um ativo político para Belém, mas mais do que isso para o país, para a nossa coesão e futuro coletivo. Na Política (com "P" grande) faz falta um protagonista assim.
Quis ser uma das testemunhas da sua posse em Belém: por amizade pessoal, mas sobretudo porque acredito que aquele momento marcou um novo tempo. Um novo tempo político, um novo tempo nesta República.
No seu discurso, retive a sua referência às "chocantes diferenças entre grupos, regiões e classes sociais" que definem ainda o Portugal de hoje. Não somos uma realidade una, coesa, solidária e equilibrada. As assimetrias sociais e territoriais de riqueza e mobilidade são gritantes, profundamente injustas e tolhem o desenvolvimento do país como um todo, também no plano económico. Porque nessas assimetrias, e na miopia do Poder Central que vê ao perto e não enxerga ao longe, há muito desperdício. Desperdício de recursos, talentos, valores e oportunidades. Territorialmente, somos um mapa de dois países, a duas velocidades, num cemitério de oportunidades perdidas.
Nem por acaso, dias depois da posse de Marcelo, o Governo anunciava a intenção de "acelerar" a "injeção" dos fundos do Portugal 2020, cuja execução se limita a uma taxa de 4,5%. Considero benévola a intenção, mas pouco ambiciosa e estratégica a meta. Importa que os euros de Bruxelas sejam investidos, mas importa mais ainda que o sejam bem. Em resposta objetiva às "chocantes diferenças".
15.03.2016 00:30
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Presidente da Câmara Municipal de Viseu
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