A Consolidação na Indústria de Navegação.

O Mercado dos Contentores Marítimos permanece extremamente fragmentado, com os cinco principais operadores representando menos de metade do mercado global. Isto representa uma oportunidade considerável para uma maior consolidação. Até recentemente, a indústria tinha passado por um período de calmaria de 10 anos de actividade em relação às fusões e aquisições, na sequência de uma onda de aquisições no início de da década de 2000. 

No entanto, nos últimos 12 meses, quatro grandes ofertas foram realizadas envolvendo várias grandes companhias marítimas que levaram as pessoas a questionar se isso iria representar uma nova tendência de uma maior consolidação da indústria. A pressão financeira sobre os “pesos pesados” da indústria, e em particular nos transportadores mais fracos, está intensificando diariamente como taxas de sondar novas profundezas. 

A consolidação pode ser um caminho para a sobrevivência de alguns, permitindo que uma combinação para criar escala e realizar sinergias. 

Como as transportadoras mais fortes revelaram, no entanto, não é a única via para escalonar.

Tanto a Maersk e Hapag-Lloyd usaram a aquisição como um motor de crescimento, enquanto a MSC confiou inteiramente em crescimento orgânico e antes de sua aquisição da APL, a CMA-CGM haviam completado o crescimento orgânico com uma série de pequenas aquisições. O benefício para a indústria como um todo é consideravelmente maior se as linhas procurarem o crescimento por meio de aquisições, em vez de continuar a construir nova e maior tonelagem, que a indústria não precisa. Por outro lado, a consolidação como uma estratégia para linhas de transporte individuais implica um risco considerável de que os benefícios visados ​​não será atingido. 

Muito depende de como eficazmente a tarefa de consolidar as duas empresas é gerido.

A Drewry identifica vários pontos de aprendizagem para toda a linha de transporte considerando a consolidação com outra transportadora:

• Consolidação entre duas companhias marítimas deverá obter economias de custos, através da realização de sinergias e vantagem estratégica de longo prazo.
  
• Consolidação produz maior benefício se a presença geográfica das duas empresas é complementar, e não resultando em volumes adicionais nas mesmas rotas.
  
• As principais economias de custo vêm de economias de benefícios de escala, bem como oportunidades para operações mais inteligentes com o aumento dos volumes – por exemplo, melhor utilização da rede e reduzir os custos de contentores e de desequilíbrio.
  
• Enquanto os volumes adicionais podem apoiar o emprego de navios maiores, em muitos casos, benefícios de escala em sistemas de navios já estão a ser alcançado por meio de uma “aliança”.
  
• Um objectivo essencial durante qualquer consolidação deve ser a de reter os clientes das duas linhas – perda de volumes ou quota de mercado pode anular os benefícios de custo obtidas.
  
• O desafio de fundir duas organizações com potencialmente diferentes culturas e estilos de gestão não deve ser subestimada.
  
• Haverá custos significativos pontuais associadas a combinação das duas empresas.
  
• Planeamento e execução de fusões requer gerência de projecto cuidadoso que pode esticar recursos – peritos externos podem aliviar este fornecendo conjuntos de habilidades adicionais.
  
• As pessoas são fundamentais para o processo de transformação e sem uma equipa totalmente comprometida há um risco de atrito com clientes e atraso de projecto. É essencial para motivar tanto os escolhidos para permanecer no negócio futuro, juntos com aqueles que só são necessários durante a fase de transição.
  
• A comunicação com todas as partes envolvidas, incluindo funcionários, clientes, fornecedores e parceiros, é vital durante todo o processo.
  

March 24, 2016
Economia do Mar