Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2010  2015  tvi24  cmtv  2011  2016  2013  cais  2023  2017  2019  2012  2018  2014  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
A nova agenda e o socialismo democrático pragmático EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


A nova agenda e o socialismo democrático pragmático Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
134 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 134 visitantes :: 2 motores de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

A nova agenda e o socialismo democrático pragmático

Ir para baixo

A nova agenda e o socialismo democrático pragmático Empty A nova agenda e o socialismo democrático pragmático

Mensagem por Admin Sex Mar 25, 2016 10:48 pm

A esquerda reformista e democrática tem de prosseguir com uma visão aberta e um diálogo crítico, fazendo jus à tradição histórica que detém

Em plena era do neoliberalismo, o debate ideológico está centrado na questão mercado versus Estado, enquanto forças sociais dominantes.

De um lado jogam os neoliberais, adeptos do mercado e, consequentemente, defensores do esvaziamento do Estado social e económico, reduzindo-o ao mínimo. Do outro apresentam-se os que apostam tudo nos valores do socialismo democrático e da social-democracia, acreditando que o Estado deve ser protagonista ativo na economia, segurança social, saúde e educação, sobretudo para regular e garantir o acesso igual e geral aos serviços públicos.

O discurso deste debate ideológico tem sido propício aos precursores neoliberais, curiosamente, considerados como modernos e, até, revolucionários. Todavia, há quem, com algum conhecimento político, consiga ver neles os grandes obreiros do capitalismo selvagem e da perpetuação das desigualdades económicas e sociais.

Aliás, a redução do papel estatal, defendida e protagonizada pelos neoliberais, argumentando com a essencial prossecução da liberdade individual, mais não é que uma mistificação ardilosa, destinada a criar confusão entre a legítima liberdade individual e o irrevogável princípio da soberania popular - base da democracia. Por outras palavras, estamos perante perspetivas diferenciadas de liberdade e do papel do Estado nesta matéria. Uns, vêem-no como cerceador da liberdade, enquanto outros, têm-no como principal garante desse mesmo princípio.

Desta feita, o discurso neoliberal-capitalista apela à diminuição da soberania popular, secundarizando a legitimidade democrática.

Neste contexto, em que os excessos de liberalismo já prestaram provas – de muito má memória, sublinhe-se – franquearam-se as portas para a retoma do socialismo democrático e da social-democracia, por parte de uma esquerda que não se esgota à esquerda, tal como não se esgota em espaços mais à direita.

As correntes social-democratas e socialistas democratas estão, assim, em condições de definir, como interlocutoras privilegiadas, outras tendências de esquerda que, entretanto, migraram para a integração num sistema, moderadamente, liberal.

Há, no entanto, quem demonstre pouco entusiasmo por esta nova agenda e por este novo discurso, não hesitando em sugerir que eles colocam em causa a oficial dicotomia entre esquerda e direita, bem como toda a estrutura de oposições clássicas. Todavia, e bem vistas as coisas, esta nova agenda, não sendo de superação, deverá ser encarada como uma fonte de renovação e de actualização do rumo e da substância da esquerda democrática. A nova agenda não é, em definitivo, uma “geringonça”, como certos ressabiados e amuados neoliberais a classificam, não tomando, seguramente, em conta os desastrosos acidentes de percurso, protagonizados por uma triste “caranguejola” co-pilotada que, como seria espectável, os portugueses – em boa hora – enviaram para a reciclagem – leia-se, sucata.

Posto isto, e após tantos devaneios e promessas incumpridas e tantos sacrifícios impostos, a esquerda reformista conhece bem as suas obrigações e como desatar os intrincados nós da sociedade contemporânea, pelo que não se pode auto-limitar ou distrair perante a realidade de muitos e muitos milhões que vivem no limiar da pobreza ou em privação extrema. O pragmatismo social impõe-se à esquerda portuguesa, como meio para superar as consequências da ultima ação governativa e como oportunidade de fazer o que ainda não foi feito: uma reforma do estado ao serviço das pessoas, da sociedade civil e da economia.

Perante esta evidência, torna-se necessária uma intervenção estatal mais musculada para minorar – logo na casa da partida - desigualdades económicas, dado que, só dessa forma, a livre concorrência poderá funcionar com maior paridade entre todos os estratos sociais e entre todos os segmentos populacionais.

Nesta linha, a esquerda reformista e democrática tem de prosseguir com uma visão aberta e um diálogo crítico, fazendo jus à tradição histórica que detém. É, então, espectável a criação de uma agenda renovada e recheada de novos valores, sustentada pela presença dos partidos políticos, movimentos sociais, organizações não governamentais, a par com as instituições oficiais.

Uma agenda que – espera-se – atenda, não só à retórica da moda, mas, e sobretudo, aos problemas sociais e às opções políticas de um ocidente em acelerada transformação.

À esquerda democrática portuguesa e europeia cabe, agora, mostrar todo um património e toda uma identidade que a tornam impar.

Presidente da Federaçao Distrital do PS de Santarém

ANTÓNIO GAMEIRO
25/03/2016 20:09
Jornal i
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos