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Reitora da Universidade de Évora com dúvidas sobre modelo de comunidade regional
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Reitora da Universidade de Évora com dúvidas sobre modelo de comunidade regional
Redação, 30 mar (Lusa) - A reitora da Universidade de Évora (UÉvora), Ana Costa Freitas, defendeu hoje a criação de uma Comunidade Regional do Alentejo como "primeiro passo" para a regionalização, mas admitiu ter dúvidas sobre o seu modelo de funcionamento.
A Comunidade Regional do Alentejo "é um primeiro passo para um processo intermédio entre o poder local que existe atualmente e a regionalização", afirmou Ana Costa Freitas, em declarações à agência Lusa.
A reitora falava a propósito da proposta de criação de uma Comunidade Regional do Alentejo, que vai ser discutida, no sábado, em Tróia, no concelho de Grândola (Setúbal), durante o congresso do movimento AMAlentejo com o lema "Mais Poder Local, Mais Democracia, Melhor Alentejo".
Ana Costa Freitas, que integra a comissão promotora do AMAlentejo, disse estar de acordo com a proposta por considerar que "o poder local é mais próximo das populações", ressalvando, contudo, que a sua concretização "não impede a realização de um novo referendo sobre a regionalização".
"Isto é um passo intermédio. Agora, o modelo como vai funcionar a Comunidade Regional do Alentejo é que eu ainda tenho dúvidas", admitiu, assinalando que não concorda que a comunidade tenha a representatividade nas câmaras.
Outra discussão que terá de ser feita no entender de Ana Costa Freitas é em torno "dos poderes desta comunidade", advertindo que "não será tão fácil quanto isso passar diretamente das comunidades intermunicipais ou das juntas metropolitanas para este modelo".
Também em declarações à Lusa, o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Joaquim Mourato, defendeu a criação de uma Comunidade Regional do Alentejo como "solução transitória" até à regionalização, sublinhando que "é necessário" um movimento que "promova e defenda" a região.
"Como o sistema está organizado, com a representatividade na Assembleia da República que temos e o modo como tudo acontece no nosso sistema político, não estamos bem defendidos", lamentou Joaquim Mourato, que também integra a comissão promotora do AMAlentejo.
O presidente do IPP, que disse não ter decidido ainda a sua participação no congresso, admitiu que o projeto definido pelo AMAlentejo em torno da regionalização está ainda numa fase "embrionária".
"Ainda não sei se vou participar. É tudo muito embrionário e eu subscrevi por uma questão de princípio, de sentir que é necessário que exista um movimento que promova e defenda os interesses da região", explicou.
O responsável afirmou ainda desejar que "não existam ideias preconcebidas" e que haja "grande largura na reflexão" para aprofundar o tema.
Mais a sul, o presidente do Instituto Politécnico de Beja, Vito Carioca, disse à Lusa que a regionalização e a proposta do AMAlentejo de criação de uma Comunidade Regional do Alentejo são questões que "devem ser debatidas em prol do desenvolvimento do pensamento sobre a forma como nos organizamos".
"E, como tal, a Declaração de Tróia", que vai ser apresentada e discutida no sábado, no congresso do AMAlentejo, e inclui a proposta de criação da Comunidade Regional do Alentejo, "poderá contribuir para uma reflexão mais aprofundada sobre estas matérias", afirmou.
Segundo Vito Carioca, "a modernização administrativa contribuirá para o fortalecimento da coesão nacional", que é "indissociável da descentralização administrativa", se esta, "em particular, reforçar o papel das instituições de ensino superior no desenvolvimento das regiões".
O AMAlentejo foi criado em abril de 2015 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento económico e social do Alentejo, desenvolver ações conducentes à regionalização e apoiar, valorizar e defender o poder local e conta com adesões de mais de 80 instituições e cerca de 300 personalidades.
SYM/HYT/LL // MLM
Lusa/Fim
30-03-2016 16:10 | País
Porto Canal com Lusa
A Comunidade Regional do Alentejo "é um primeiro passo para um processo intermédio entre o poder local que existe atualmente e a regionalização", afirmou Ana Costa Freitas, em declarações à agência Lusa.
A reitora falava a propósito da proposta de criação de uma Comunidade Regional do Alentejo, que vai ser discutida, no sábado, em Tróia, no concelho de Grândola (Setúbal), durante o congresso do movimento AMAlentejo com o lema "Mais Poder Local, Mais Democracia, Melhor Alentejo".
Ana Costa Freitas, que integra a comissão promotora do AMAlentejo, disse estar de acordo com a proposta por considerar que "o poder local é mais próximo das populações", ressalvando, contudo, que a sua concretização "não impede a realização de um novo referendo sobre a regionalização".
"Isto é um passo intermédio. Agora, o modelo como vai funcionar a Comunidade Regional do Alentejo é que eu ainda tenho dúvidas", admitiu, assinalando que não concorda que a comunidade tenha a representatividade nas câmaras.
Outra discussão que terá de ser feita no entender de Ana Costa Freitas é em torno "dos poderes desta comunidade", advertindo que "não será tão fácil quanto isso passar diretamente das comunidades intermunicipais ou das juntas metropolitanas para este modelo".
Também em declarações à Lusa, o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Joaquim Mourato, defendeu a criação de uma Comunidade Regional do Alentejo como "solução transitória" até à regionalização, sublinhando que "é necessário" um movimento que "promova e defenda" a região.
"Como o sistema está organizado, com a representatividade na Assembleia da República que temos e o modo como tudo acontece no nosso sistema político, não estamos bem defendidos", lamentou Joaquim Mourato, que também integra a comissão promotora do AMAlentejo.
O presidente do IPP, que disse não ter decidido ainda a sua participação no congresso, admitiu que o projeto definido pelo AMAlentejo em torno da regionalização está ainda numa fase "embrionária".
"Ainda não sei se vou participar. É tudo muito embrionário e eu subscrevi por uma questão de princípio, de sentir que é necessário que exista um movimento que promova e defenda os interesses da região", explicou.
O responsável afirmou ainda desejar que "não existam ideias preconcebidas" e que haja "grande largura na reflexão" para aprofundar o tema.
Mais a sul, o presidente do Instituto Politécnico de Beja, Vito Carioca, disse à Lusa que a regionalização e a proposta do AMAlentejo de criação de uma Comunidade Regional do Alentejo são questões que "devem ser debatidas em prol do desenvolvimento do pensamento sobre a forma como nos organizamos".
"E, como tal, a Declaração de Tróia", que vai ser apresentada e discutida no sábado, no congresso do AMAlentejo, e inclui a proposta de criação da Comunidade Regional do Alentejo, "poderá contribuir para uma reflexão mais aprofundada sobre estas matérias", afirmou.
Segundo Vito Carioca, "a modernização administrativa contribuirá para o fortalecimento da coesão nacional", que é "indissociável da descentralização administrativa", se esta, "em particular, reforçar o papel das instituições de ensino superior no desenvolvimento das regiões".
O AMAlentejo foi criado em abril de 2015 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento económico e social do Alentejo, desenvolver ações conducentes à regionalização e apoiar, valorizar e defender o poder local e conta com adesões de mais de 80 instituições e cerca de 300 personalidades.
SYM/HYT/LL // MLM
Lusa/Fim
30-03-2016 16:10 | País
Porto Canal com Lusa
Re: Reitora da Universidade de Évora com dúvidas sobre modelo de comunidade regional
A proposta a criação os Estados Federais ou Regionais em Portugal, passa a ser a Republica Federal Portugal e podia a vemos nos destes exemplos de EUA, de Canada, de Brasil, de Alemanha, de Espanha, de Reino Unido, de Rússia, de Turquia e etc....
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