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ESTRATÉGIA 2014-2050
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ESTRATÉGIA 2014-2050
ESTRATÉGIA REDE FERROVIÁRIA NACIONAL (RFN) 2014-2050
De acordo com o princípio de comodalidade, a evolução da rede ferroviária nacional deve perceber e respeitar o papel dos demais modos de transporte e ocupar o espaço onde o caminho-de-ferro é mais eficiente e competitivo.
A rede ferroviária nacional deve desenvolver-se de acordo com os seguintes objetivos estratégicos:
Promover o transporte de mercadorias, facilitando a movimentação de cargas entre os principais polos nacionais e internacionais, contribuindo para a competitividade da economia nacional, de modo a:
Reforçar a acessibilidade e mobilidade urbana assegurando a eficiência das ligações de caráter urbano e suburbano, em articulação com os restantes modos de transporte, individual ou coletivo, de modo a:
Reforçar a acessibilidade e mobilidade interurbana, assegurando ligações competitivas ao longo do Eixo Atlântico e contribuindo para a sua coesão e reforço da posição socioeconómica do país no contexto ibérico e para a promoção da coesão social e territorial, com vista à redução das assimetrias regionais, procurando:
A RFN tenderá para ser totalmente eletrificada à tensão de 25 kV, dotada de sistemas de controlo-comando e sinalização de acordo com o standard europeu (ERTMS/ETCS) e com os principais corredores de mercadorias com condições integrais de interoperabilidade e preparados para a circulação de comboios com 750m de comprimentos e 1.400 Ton de carga em tração simples.
A materialização da estratégia da RFN, prevendo como horizonte temporal o ano de 2050, incluirá metas intermédias correspondentes aos anos de 2020 e 2030, existindo para cada um dos períodos diferentes prioridades de atuação.
PERÍODO 2014-2020: PRIORIDADE MERCADORIAS
Prioridade para o desenvolvimento do tráfego de mercadorias e forte aposta nos investimentos que melhorem e rentabilizem a infraestrutura existente, com alguns investimentos pontuais e muito localizados de ampliação da rede.
(e.g. construção da nova linha entre Évora e Caia, visando a continuidade dos corredores que ligam os portos às principais fronteiras; início dos programas de migração de bitola e de implementação dos sistemas ERTMS/ETCS).
PERÍODO 2021-2030: PRIORIDADE MERCADORIAS E INTEROPERABILIDADE
Construção das ligações de altas prestações e melhoria das condições do tráfego de mercadorias (e.g. implementação dos sistemas ERTMS/ETCS e de programa de migração de bitola, nos itinerários internacionais de mercadorias).
PERÍODO 2031-2050: PRIORIDADE INTEROPERABILIDADE E LIGAÇÕES DE ELEVADO DESEMPENHO
Realização de ações que confiram padrões uniformes de interoperabilidade a toda a rede ferroviária e finalização das ligações de altas prestações (e.g. conclusão da ligação Lisboa-Madrid em bitola UIC e conclusão da interoperabilidade ao nível dos sistemas ERTMS/ETCS).
O site - http://www.infraestruturasdeportugal.pt/
De acordo com o princípio de comodalidade, a evolução da rede ferroviária nacional deve perceber e respeitar o papel dos demais modos de transporte e ocupar o espaço onde o caminho-de-ferro é mais eficiente e competitivo.
A rede ferroviária nacional deve desenvolver-se de acordo com os seguintes objetivos estratégicos:
Promover o transporte de mercadorias, facilitando a movimentação de cargas entre os principais polos nacionais e internacionais, contribuindo para a competitividade da economia nacional, de modo a:
- Assegurar a existência de ligações ferroviárias eficientes de/para os principais polos geradores/consumidores;
- Oferecer capacidade, flexibilidade e fluidez, através de uma rede ferroviária sem estrangulamentos ou constrangimentos;
- Assegurar a interoperabilidade e a intermodalidade/multimodalidade nos principais corredores internacionais de mercadorias;
- Criar condições para a agregação de cargas e formação de comboios nos principais nós da rede.
Reforçar a acessibilidade e mobilidade urbana assegurando a eficiência das ligações de caráter urbano e suburbano, em articulação com os restantes modos de transporte, individual ou coletivo, de modo a:
- Favorecer a eficiência e a flexibilização da oferta;
- Criar condições que permitam a intermodalidade quer com o transporte individual quer com o transporte coletivo;
- Contribuir para a adaptação dos serviços ferroviários às necessidades de deslocação que resultam do alargamento/expansão das áreas metropolitanas, através do estabelecimento de ligações em falta ou através da eliminação de estrangulamentos ou constrangimentos de exploração existentes;
- Contribuir para o descongestionamento rodoviário.
Reforçar a acessibilidade e mobilidade interurbana, assegurando ligações competitivas ao longo do Eixo Atlântico e contribuindo para a sua coesão e reforço da posição socioeconómica do país no contexto ibérico e para a promoção da coesão social e territorial, com vista à redução das assimetrias regionais, procurando:
- Estabelecer ligações competitivas do Eixo Atlântico aos principais destinos nacionais e ibéricos: Algarve, Madrid e Galiza;
- Assegurar adequada acessibilidade a outros polos de reconhecida dimensão e com potencial de captação/geração de viagens.
A RFN tenderá para ser totalmente eletrificada à tensão de 25 kV, dotada de sistemas de controlo-comando e sinalização de acordo com o standard europeu (ERTMS/ETCS) e com os principais corredores de mercadorias com condições integrais de interoperabilidade e preparados para a circulação de comboios com 750m de comprimentos e 1.400 Ton de carga em tração simples.
A materialização da estratégia da RFN, prevendo como horizonte temporal o ano de 2050, incluirá metas intermédias correspondentes aos anos de 2020 e 2030, existindo para cada um dos períodos diferentes prioridades de atuação.
PERÍODO 2014-2020: PRIORIDADE MERCADORIAS
Prioridade para o desenvolvimento do tráfego de mercadorias e forte aposta nos investimentos que melhorem e rentabilizem a infraestrutura existente, com alguns investimentos pontuais e muito localizados de ampliação da rede.
(e.g. construção da nova linha entre Évora e Caia, visando a continuidade dos corredores que ligam os portos às principais fronteiras; início dos programas de migração de bitola e de implementação dos sistemas ERTMS/ETCS).
PERÍODO 2021-2030: PRIORIDADE MERCADORIAS E INTEROPERABILIDADE
Construção das ligações de altas prestações e melhoria das condições do tráfego de mercadorias (e.g. implementação dos sistemas ERTMS/ETCS e de programa de migração de bitola, nos itinerários internacionais de mercadorias).
PERÍODO 2031-2050: PRIORIDADE INTEROPERABILIDADE E LIGAÇÕES DE ELEVADO DESEMPENHO
Realização de ações que confiram padrões uniformes de interoperabilidade a toda a rede ferroviária e finalização das ligações de altas prestações (e.g. conclusão da ligação Lisboa-Madrid em bitola UIC e conclusão da interoperabilidade ao nível dos sistemas ERTMS/ETCS).
O site - http://www.infraestruturasdeportugal.pt/
CORREDOR SINES/SETÚBAL/LISBOA - ELVAS/CAIA
Corredor Sines/Setúbal/Lisboa - Elvas/Caia
O itinerário ferroviário Sines – Elvas/Caia (fronteira), de importância estratégica para Portugal, tem como objetivo estabelecer uma ligação ferroviária para o tráfego de mercadorias entre o Porto de Sines e Espanha e daí para o resto da Europa, contribuindo assim para a melhoria da capacidade do Porto de Sines (e do arco Sines – Setúbal - Lisboa) e da sua competitividade internacional (pelo alargamento da sua área de influência ao centro da Península Ibérica).
Reforçando o papel da ferrovia no transporte internacional de mercadorias, esta ligação possibilitará a estruturação das acessibilidades do país quer internamente, quer relativamente ao exterior, facilitando o funcionamento em rede e articulando os diferentes modos de transporte numa lógica de complementaridade, especialização e eficiência, com efeitos muito positivos na economia e no ambiente (transferência de carga da rodovia para a ferrovia).
O projeto foi acordado na XIX Cimeira Luso-Espanhola, na Figueira da Foz, em 2003, e reafirmado nas subsequentes cimeiras, e faz parte do Projeto Prioritário nº 16 (Eixo ferroviário de transporte de mercadorias Sines / Algeciras - Madrid - Paris) da Rede Transeuropeia de Transportes e do Corredor Atlântico, que envolve Portugal, Espanha, França e Alemanha.
As intervenções previstas no Corredor Sines/Setúbal/Lisboa – Elvas/Caia foram também identificadas como investimentos prioritários pelo Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas – Horizonte 2014-2020 (PETI3+).
O projeto do Corredor Sines/Setúbal/Lisboa-Elvas/Caia compreende intervenções já concluídas e intervenções em planeamento.
Intervenções Concluídas:
- Modernização da Estação da Raquete na Linha de Sines;
- Construção de nova Estação Técnica na Linha do Sul, entre Canal Caveira e Lousal;
- Construção da Variante de Alcácer à Linha do Sul, entre Grândola e Pinheiro;
- Modernização do troço Bombel/Casa Branca/ Évora nas Linhas de Vendas Novas, do Alentejo e de Évora.
Principais Intervenções em Planeamento:
- Construção da nova Ligação entre Évora e Elvas/Caia;
- Melhorias no itinerário Sines/Setúbal/Lisboa.
Aceda aqui a mais informação sobre financiamento comunitário.
OBJETIVOS
Criação de corredor ferroviário competitivo de ligação dos portos de Sines-Setúbal-Lisboa à fronteira de Caia-Badajoz, que reforce a conetividade externa do território através de:
- Redução da distância em 140 km;
- Redução do tempo de percurso em cerca de 3h00;
- Viabilização de circulação com tração elétrica em todo o percurso;
- Viabilização da circulação de comboios com 750 m de comprimento;
- Aumento da capacidade de carga rebocada para 1400 t com tração elétrica simples;
- Dotação de condições de interoperabilidade ferroviária a nível nacional, ibérico e europeu;
- Melhoria da fiabilidade e disponibilidade da infraestrutura;
- Redução da sinistralidade nas passagens de nível (PNs).
O site - http://www.infraestruturasdeportugal.pt/
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