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As estrelas que iluminam na direção errada
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As estrelas que iluminam na direção errada
As figuras com grande visibilidade mediática têm todo o direito a ter a sua vida, independentemente do que pensam os outros. Sempre achei que músicos, atores e demais profissionais das artes não deviam mudar o seu comportamento só para agradar às plateias. A sua vida deve ser vivida como muito bem entendem, apesar de serem um bom ou mau exemplo para os outros.
Mas é um facto que os seus comportamentos são, inevitavelmente, copiados por milhões de pessoas, se as estrelas em questão são conhecidas à escala planetária. Quantos jovens não querem ser como os seus ídolos? Quantos não pensaram adotar um estilo e um modo de vida semelhante ao que veem nos seus deuses? Milhões, seguramente.
Na década de 80/90 do século passado, muito se escreveu sobre a publicidade que fazia dos heroinómanos um must de modernidade. O fenómeno tornou-se um flagelo mundial, embora não se possa, como é óbvio, assacar as responsabilidades aos fazedoras das tais campanhas publicitárias. Foi uma coincidência, até porque todas as décadas têm, regra geral, uma droga associada. Foi assim nos anos 60 com a canábis e os ácidos, com a cocaína nos anos 70, com os ecstasies no anos 90 e por aí fora.
Nos últimos anos, porém, a ditadura da moda começou a incutir que a magreza extrema é sinónimo de beleza, contribuindo, entre outras causas, para um flagelo de anorexia. Há muitos jovens que entendem que se querem estar in têm de ser extremamente magros, pondo inclusivamente a sua vida em perigo. É também por isso preocupante a notícia de que alguém que já foi um símbolo máximo de beleza, perto da perfeição, possa estar com 35 quilos. Angelina Jolie, além de embaixadora da ONU, é embaixadora de milhões e milhões de mulheres. Ao vê-la tão magra, não faltarão seguidoras a imitá-la. É certo que, no limite, Angelina não tem responsabilidade nenhuma no que fazem as suas fãs e pode escolher viver ou morrer como bem entende. Mas é triste e preocupante.
07/04/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
Mas é um facto que os seus comportamentos são, inevitavelmente, copiados por milhões de pessoas, se as estrelas em questão são conhecidas à escala planetária. Quantos jovens não querem ser como os seus ídolos? Quantos não pensaram adotar um estilo e um modo de vida semelhante ao que veem nos seus deuses? Milhões, seguramente.
Na década de 80/90 do século passado, muito se escreveu sobre a publicidade que fazia dos heroinómanos um must de modernidade. O fenómeno tornou-se um flagelo mundial, embora não se possa, como é óbvio, assacar as responsabilidades aos fazedoras das tais campanhas publicitárias. Foi uma coincidência, até porque todas as décadas têm, regra geral, uma droga associada. Foi assim nos anos 60 com a canábis e os ácidos, com a cocaína nos anos 70, com os ecstasies no anos 90 e por aí fora.
Nos últimos anos, porém, a ditadura da moda começou a incutir que a magreza extrema é sinónimo de beleza, contribuindo, entre outras causas, para um flagelo de anorexia. Há muitos jovens que entendem que se querem estar in têm de ser extremamente magros, pondo inclusivamente a sua vida em perigo. É também por isso preocupante a notícia de que alguém que já foi um símbolo máximo de beleza, perto da perfeição, possa estar com 35 quilos. Angelina Jolie, além de embaixadora da ONU, é embaixadora de milhões e milhões de mulheres. Ao vê-la tão magra, não faltarão seguidoras a imitá-la. É certo que, no limite, Angelina não tem responsabilidade nenhuma no que fazem as suas fãs e pode escolher viver ou morrer como bem entende. Mas é triste e preocupante.
07/04/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
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