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Dois dias de trabalho, sinónimo de miséria...
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Dois dias de trabalho, sinónimo de miséria...
Numa sociedade ideal, os funcionários públicos, e já agora os do privado, trabalhariam dois dias por semana, as escolas fechariam à quinta-feira e o sol só desapareceria quando fossem horas de dormir.
Não importaria que se tivesse de evitar usar secadores de cabelo ou outros eletrodomésticos que consomem energia. Mas tudo isto acontece num país onde a população sofre, e muito, na pele os desvarios do homem que lidera o governo e se recusa a aceitar as derrotas eleitorais. Na Venezuela, a vida piora sempre que há notícias de que as pessoas precisam de trabalhar menos, já que isso significa mais restrições no dia-a-dia. A água e a eletricidade já só aparecem 12 horas por dia, as lojas são pilhadas e o futuro começa a ter a cor do petróleo, bem que o país tem em reserva como nenhum outro.
É-me indiferente que Nicolás Maduro seja de esquerda – podia ser de direita que a conversa seria precisamente a mesma. Mas o homem que substituiu o deus Hugo Chávez, outro louco perigosíssimo, tudo está a fazer para levar o país para o abismo. Quantos anos serão precisos para recuperar uma economia que está de rastos e em que os funcionários públicos, para se manterem calados, são aumentados 30 por cento, apesar de esses aumentos nada significarem atendendo ao enorme buraco da inflação, que já vai nos 720%, segundo dados do FMI?
Que futuro terá um país onde os índices de violência são dos mais altos do mundo, onde os bens essenciais escasseiam, obrigando a população a estar longas horas até conseguir levar para casa o mínimo indispensável? Claro que o problema é dos venezuelanos e de todos os que lá vivem – há muitos milhares de portugueses envolvidos nesta tragicomédia. Nenhum país deve querer ou tem legitimidade para intervir diretamente nesta loucura. Mas também não deixa de ser verdade que a aproximação de Cuba aos EUA e a provável mudança no Brasil deixará Maduro mais próximo de cair da cadeira do poder.
03/05/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
Não importaria que se tivesse de evitar usar secadores de cabelo ou outros eletrodomésticos que consomem energia. Mas tudo isto acontece num país onde a população sofre, e muito, na pele os desvarios do homem que lidera o governo e se recusa a aceitar as derrotas eleitorais. Na Venezuela, a vida piora sempre que há notícias de que as pessoas precisam de trabalhar menos, já que isso significa mais restrições no dia-a-dia. A água e a eletricidade já só aparecem 12 horas por dia, as lojas são pilhadas e o futuro começa a ter a cor do petróleo, bem que o país tem em reserva como nenhum outro.
É-me indiferente que Nicolás Maduro seja de esquerda – podia ser de direita que a conversa seria precisamente a mesma. Mas o homem que substituiu o deus Hugo Chávez, outro louco perigosíssimo, tudo está a fazer para levar o país para o abismo. Quantos anos serão precisos para recuperar uma economia que está de rastos e em que os funcionários públicos, para se manterem calados, são aumentados 30 por cento, apesar de esses aumentos nada significarem atendendo ao enorme buraco da inflação, que já vai nos 720%, segundo dados do FMI?
Que futuro terá um país onde os índices de violência são dos mais altos do mundo, onde os bens essenciais escasseiam, obrigando a população a estar longas horas até conseguir levar para casa o mínimo indispensável? Claro que o problema é dos venezuelanos e de todos os que lá vivem – há muitos milhares de portugueses envolvidos nesta tragicomédia. Nenhum país deve querer ou tem legitimidade para intervir diretamente nesta loucura. Mas também não deixa de ser verdade que a aproximação de Cuba aos EUA e a provável mudança no Brasil deixará Maduro mais próximo de cair da cadeira do poder.
03/05/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
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