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Os sinais estão (todos) lá…
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Os sinais estão (todos) lá…
Tenho para mim que as melhores estratégias são as que são comunicadas e participadas. Em que se dão aos “peões” a possibilidade de serem parte activa quer no planeamento, quer na execução, mas também na avaliação das acções desenvolvidas em prol da “coisa publica”.
Tenho para mim que é cada vez mais difícil perceber o fosso entre o discurso e a prática das autoridades que gerem o turismo da Região. Torna-se para mim cada vez mais obvio que o que interessa é manter a barco a avançar, o mais depressa possível, ignorando não só todos os rombos por onde entra água, mas também os escolhos que se vêem à distância.
O discurso vigente é o habitual – os hotéis estão cheios, tem sido um ano fabuloso em termos de número de visitantes, continuamos a ser um destino de qualidade.
Em termos práticos sabe-se muito pouco. Os estudos feitos carecem de continuidade, pelo que se torna muito difícil fazer avaliações de tendências, ou então existem e são escondidos. Se não existem parece-me um sinal de inépcia e irresponsabilidade. E se existem e são escondidos, isso quer dizer que há qualquer coisa que não se quer que se saiba. E não se fala disso – e numa visão muito simplista, se não se fala disso, o problema não existe, e podemos partir para outra. Mais uns nós de velocidade.
Vejo cada vez menos preocupação em assegurar a manutenção dos standards, quer em termos da oferta (hoteleira, animação, transportes), quer em termos de informação (estática, como por exemplo nas levadas, mas também em termos dos guias). Parece-me urgente melhorar o sistema de informação nos acessos às levadas, e responsabilizar quer quem usa indevidamente estes percursos (por impreparação ou falta de conhecimento e equipamento mínimos), quer quem sendo responsável pela manutenção, não a faz de forma suficiente.
Acho também que é altura de fortalecer as leis que regulam o exercício das profissões mais próximas do turismo. Porque se queremos qualidade há que a fomentar, e há que ser exigente com todos os intervenientes. E há que pagar essa qualidade, e compensar e proteger quem investiu na sua formação. Porque senão corremos o risco de ver – como já vemos – excursões em que o único trabalhador a bordo é o motorista… com 50 turistas.
Roberto Loja
Diário de Notícias da Madeira
Segunda, 16 de Maio de 2016
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