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Reflexão democrática sobre o momento atual e expetativas de futuro em termos nacionais e locais
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Reflexão democrática sobre o momento atual e expetativas de futuro em termos nacionais e locais
Não sei no que isto tudo vai dar, mas sei que os portugueses são mais felizes e tem mais esperança no amanhã. Pese o boicote da direita apeada do poder e que lá fora faz intrigas e figas para que o país seja prejudicado a ver se chega novamente ao poder. Sou suspeito de defender um governo socialista pelo meu passado conhecido.
Há alguns anos que deixei de fazer militância partidária na verdadeira aceção da palavra, não esquecendo no entanto os valores em que acredito e desejo para o meu país. Efetivamente a lógica, ou antes a ilógica, da intriga e intolerância que muitas vezes grassa na vida interna partidária, em que a ânsia de poder e lugares ignora completamente os valores e os objetivos dum partido político, só se lembrando das pessoas para acarneirar e votarem nos seus interesses pessoais, subtraindo e não somando, afasta muita gente boa e com passado, e aproxima alguns, poucos, sem passado conhecido em que a maioria passa fugazmente sem quase deixar rasto, digo, não atrai quase ninguém. É ver na maior parte dos partidos a drástica redução de militantes e de pessoas que participam na vida interna desses partidos.
Eleições há em que o número de votantes é mesmo inferior ao número dos integrantes das listas, demonstrando tal que há pessoas que não têm coragem de dizer que não quando contatados pessoalmente mas que depois nem se dignam a ir votar. Isto significa que não sentem os atos e as missões dos órgãos a eleger.
Mas, também não seria justo levar as partes como um todo, há também sem dúvida pessoas que lá estão, trabalham e lutam pelo que acreditam, são é pouquíssimos e uma “espécie rara” em extinção, entendo. Não chega.
A sociedade e com ela naturalmente a política mudou e muda muito todos os dias, muito mais que algumas mentalidades que gravitam e condicionam as esferas partidárias. Os topos dos partidos de esquerda que lideram os partidos que governam e/ou suportam a solução atual tiveram mais visão que os aparelhos mais abaixo. Os portugueses acreditam e vivem os dias que passam e o futuro com ansiedade. Nada é como era, aqui e na Europa. A forma como as muitas e caras estruturas da EU ingerem e condicionam os países membros, particularmente os de economias mais fracas, ignorando os princípios da solidariedade e de construção de uma Europa mais forte e equilibrada, hoje são olhadas como negativas e mesmo inimigas dos povos do sul e ninguém acredita já que dali venha nada de risonho.
Tal cenário leva-nos a equacionar tudo, a requalificar valores e a pensar como defender melhor a defesa dum momento esperançoso para os portugueses.
Não sei no que isto tudo vai dar, mas sei que os portugueses são mais felizes e tem mais esperança no amanhã. Pese o boicote da direita apeada do poder e que lá fora faz intrigas e figas para que o país seja prejudicado a ver se chega novamente ao poder. Sou suspeito de defender um governo socialista pelo meu passado conhecido. Mas hoje não sou nem político nem militante ativo de nenhum partido. Hoje sou apoiante fervoroso da unidade de esquerda que governa e apoia a atual solução de governo, este sim de verdadeira salvação nacional após 4 horríveis anos de coligação da direita nacional e internacional que governa a Europa, e o FMI. Esses mesmos que boicotam e amedrontam os portugueses e o governo de esquerda, personalizado pelo PS mas sustentado e bem vigiado pelo PCP, Verdes e BE. Parabéns pela coragem a Antonio Costa, a Catarina Martins e a Jerónimo de Sousa e todos os que tem estado com eles do topo ao mais elementar militante e simpatizante das bases. Cada partido não se descaracteriza nem perde o rumo de lutar pelos seus valores apoiando uma solução de unidade nacional pelo povo português. Os 4 partidos que apoiaram e apoiam esta solução (incluo os Verdes, integrantes da CDU) estão a dar um enorme exemplo de colocarem os interesses do povo português à frente dos interesses partidários.
Pessoalmente, como simpatizante de esquerda defendo mesmo muita moderação e apoios, com críticas construtivas, a soluções de governação local tendentes a aprofundar o diálogo e alargar governações autárquicas de esquerda em todo o país, apoiando as forças politicas que em cada concelho e freguesia tenham mais representação de cada partido ou coligação, desde que de esquerda, sem abdicar as restantes das suas visões críticas mas com princípios construtivos. Concretamente aqui na Moita veria com bons olhos um entendimento construtivo da CDU com o PS e com o BE. Se fosse possível este concelho e as suas freguesias seriam muito melhores tenho a certeza. Não podemos querer ter apoio no governo e AR e fazer o contrário no poder local. Se uns não se aniquilam em termos nacionais porque se aniquilariam os outros em termos locais?
Eu sei que há muitos boys para lugares de menos e isto de abrir a pessoas conotadas com outras forças partidárias é complicado. Mas esse é o principal problema da democracia, a política ser uma profissão, um tacho, em vez de uma missão voluntária e apostada unicamente no bem comum.
Reflitam nisso meus caros amigos. Na natureza nada se perde tudo se transforma e nada volta para trás.
António Duro
Português, democrata e de esquerda
Por António Duro
Moita
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