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Oceans Business Week: Portugal à frente na economia do mar
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Oceans Business Week: Portugal à frente na economia do mar
Existe um vasto consenso na sociedade portuguesa quanto ao potencial do mar e ao seu valor geoestratégico, considerando-o um desígnio nacional. Há razões históricas que remontam aos primórdios de Portugal como nação e ao período áureo dos descobrimentos, apontados hoje como o 1º ciclo da globalização.
Mas é o valor atual do mar e sobretudo do seu potencial para as empresas e para a economia que importa explorar, em particular naquilo que o mar pode acrescentar para o enriquecimento e alargamento da carteira de atividades, bens e serviços transacionáveis para Portugal melhor se afirmar na globalização. Trata-se de fazer crescer o PIB relacionado com as atividades da economia do mar. A sua concretização faz-se pela valorização económica, social e ambiental do oceano e das zonas costeiras. Desenvolver de forma sustentável a economia do mar faz parte da nossa ambição.
Muitas das atuais e das novas funções que Portugal pode desempenhar na globalização passam efetivamente pelo mar, incluindo a valorização competitiva do território, que está associada à conectividade internacional. Também, quando se discute hoje os novos desafios subjacentes à 4ª Revolução Industrial, encontramos no mar um terreno fértil para o desenvolvimento de um ‘cluster’ de atividades de elevado perfil tecnológico que tem como fio condutor o mar, designadamente em relação à nova construção naval, em que a robótica submarina e um vasto conjunto de tecnologias subaquáticas terão que ser mobilizadas.
No mesmo sentido, Portugal tem condições para se afirmar como centro de inovação industrial marítima de referência internacional. Para tudo isto, é necessário atrair IDE e escolher os parceiros certos que têm interesse em investir na construção modular naval avançada, em tecnologias subaquáticas apropriadas à exploração de recursos energéticos e minerais, e na inovação industrial nas energias renováveis ‘offshore’.
Se outras razões não existissem, estas seriam mais que suficientes para justificar que no plano empresarial e político houvesse um entendimento estratégico para colocar Lisboa e Portugal na agenda internacional dos oceanos e, mais concretamente, da economia do mar. É por isso que a Fundação AIP e a ministra do Mar estabeleceram uma parceria estratégica, em que no mesmo espaço fazem coincidir a iniciativa empresarial, o “Oceans Business Week” e a iniciativa política, o “Oceans Meeting”, para melhor posicionar Portugal como um ator de referência a nível internacional nas atividades relacionadas com o mar.
Aumentar a participação da economia do mar no PIB nacional, cuja expressão ronda atualmente os 3% do PIB; estimular o ecossistema de negócios, o empreendedorismo e o emprego; fomentar a Investigação e Desenvolvimento (I&D); atrair investimento, em particular IDE, e fomentar parcerias; e recriar uma identidade marítima moderna, orientada para o futuro, são alguns dos principais objetivos que se pretende atingir por via do papel catalisador do “Oceans Business Week”, inscrevendo-o na agenda internacional dos eventos relacionados com os Oceanos, polarizando anualmente em Lisboa um vasto conjunto de interesses que lhes estão associados.
O mar tem que ser um elemento catalisador num novo ciclo de crescimento que se pretende para Portugal, dando suporte a uma cadeia de valor mobilizadora de um vasto número de actividades económicas, empresariais, culturais, sociais, tecnológicas, desportivas, entre outras. Por isso, o mar estimula-nos e inquieta-nos.
O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
00:05 h
Jorge Rocha de Matos, Presidente da Fundação AIP
Económico
Mas é o valor atual do mar e sobretudo do seu potencial para as empresas e para a economia que importa explorar, em particular naquilo que o mar pode acrescentar para o enriquecimento e alargamento da carteira de atividades, bens e serviços transacionáveis para Portugal melhor se afirmar na globalização. Trata-se de fazer crescer o PIB relacionado com as atividades da economia do mar. A sua concretização faz-se pela valorização económica, social e ambiental do oceano e das zonas costeiras. Desenvolver de forma sustentável a economia do mar faz parte da nossa ambição.
Muitas das atuais e das novas funções que Portugal pode desempenhar na globalização passam efetivamente pelo mar, incluindo a valorização competitiva do território, que está associada à conectividade internacional. Também, quando se discute hoje os novos desafios subjacentes à 4ª Revolução Industrial, encontramos no mar um terreno fértil para o desenvolvimento de um ‘cluster’ de atividades de elevado perfil tecnológico que tem como fio condutor o mar, designadamente em relação à nova construção naval, em que a robótica submarina e um vasto conjunto de tecnologias subaquáticas terão que ser mobilizadas.
No mesmo sentido, Portugal tem condições para se afirmar como centro de inovação industrial marítima de referência internacional. Para tudo isto, é necessário atrair IDE e escolher os parceiros certos que têm interesse em investir na construção modular naval avançada, em tecnologias subaquáticas apropriadas à exploração de recursos energéticos e minerais, e na inovação industrial nas energias renováveis ‘offshore’.
Se outras razões não existissem, estas seriam mais que suficientes para justificar que no plano empresarial e político houvesse um entendimento estratégico para colocar Lisboa e Portugal na agenda internacional dos oceanos e, mais concretamente, da economia do mar. É por isso que a Fundação AIP e a ministra do Mar estabeleceram uma parceria estratégica, em que no mesmo espaço fazem coincidir a iniciativa empresarial, o “Oceans Business Week” e a iniciativa política, o “Oceans Meeting”, para melhor posicionar Portugal como um ator de referência a nível internacional nas atividades relacionadas com o mar.
Aumentar a participação da economia do mar no PIB nacional, cuja expressão ronda atualmente os 3% do PIB; estimular o ecossistema de negócios, o empreendedorismo e o emprego; fomentar a Investigação e Desenvolvimento (I&D); atrair investimento, em particular IDE, e fomentar parcerias; e recriar uma identidade marítima moderna, orientada para o futuro, são alguns dos principais objetivos que se pretende atingir por via do papel catalisador do “Oceans Business Week”, inscrevendo-o na agenda internacional dos eventos relacionados com os Oceanos, polarizando anualmente em Lisboa um vasto conjunto de interesses que lhes estão associados.
O mar tem que ser um elemento catalisador num novo ciclo de crescimento que se pretende para Portugal, dando suporte a uma cadeia de valor mobilizadora de um vasto número de actividades económicas, empresariais, culturais, sociais, tecnológicas, desportivas, entre outras. Por isso, o mar estimula-nos e inquieta-nos.
O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
00:05 h
Jorge Rocha de Matos, Presidente da Fundação AIP
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