Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2019  2017  2012  tvi24  2015  2011  cmtv  2014  2023  2010  2016  2013  cais  2018  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Portugal à Frente EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Portugal à Frente EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Portugal à Frente Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
250 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 250 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Portugal à Frente

Ir para baixo

Portugal à Frente Empty Portugal à Frente

Mensagem por Admin Qui Ago 20, 2015 10:41 am

Trabalhar. Costumava ser este o verbo em que melhor se conjugava a luta por uma vida digna. Numa linguagem um pouco mais técnica, trabalhar era também a melhor forma de garantir uma sobrevivência acima do limiar da pobreza. Ainda é assim, mas é cada vez menos assim.

Há muito que os especialistas alertam para o avolumar do número dos portugueses que, apesar de trabalharem, continuam mergulhados numa existência penosa, dependentes de apoios sociais uns; outros nem isso; outros ainda pior, engrossando as filas da sopa dos pobres, a solidariedade substituída pela caridade, outro dos sinais de decomposição social.

A desvalorização e desregulação do trabalho, com todas as suas funestas consequências sociais, foi um dos castigos que nos impôs a troika, com a cumplicidade impotente de quem estava no Governo na altura (PS) e o entusiasmo militante de quem se preparava para tomar as rédeas do poder (PSD/CDS).

Na impossibilidade de desvalorizar moeda, a solução para tornar o país mais competitivo (!) foi tornar as pessoas mais pobres, com os salários a encolher, fosse por via da redução das remunerações, fosse pela via da subida brutal dos impostos sobre o trabalho, fosse pelo desmantelamento das convenções coletivas, fosse com os cortes nas pensões.

Não há dúvida que a estratégia resultou. O emprego está efetivamente a aumentar, ainda que em valores ridículos. E os salários baixos são cada vez mais a regra. Ou seja, quem quer trabalhar tem cada vez menos a garantia de uma vida digna. Basta ler os números divulgados, esta semana, nas páginas do JN: há agora 880 mil portugueses a receber o salário mínimo. Em 2011, quando a troika estava a chegar, eram 345 mil.

Não se iludam. Isto não significa que foram criados mais de meio milhão de postos de trabalho, ainda que com salários low-cost. O que aconteceu foi que, por um lado, muitos dos que perderam o seu emprego só puderam regressar ao mercado aceitando condições muitas vezes degradantes. Por outro, os jovens que ingressam hoje no mundo laboral têm de aceitar salários muito mais baixos do que o que era oferecido aos seus pais.

Como também se escrevia na notícia do JN em que se dava conta desta tragédia, semelhante cenário é classificado nos manuais como o sinal de uma economia mais competitiva. Competir através da escassez, da pobreza, da miséria. Ora aqui está um futuro brilhante em perspetiva. Uma taxa de desemprego a descer (catapultada por salários baixos, mas também pela emigração, o subemprego, a precariedade e a desistência) e uma taxa de pobreza a crescer. Nesta matéria, Portugal vai claramente à Frente.

* EDITOR EXECUTIVO

20.08.2015
RAFAEL BARBOSA
Jornal de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos