Redefinição da rede Ásia-Norte da Europa, da Aliança 2M, reforça importância de Sines

A redefinição feita pela Aliança 2M (composta pelas gigantes marítimas MSC e Maersk Line) no que concerne à ligação Ásia-Norte da Europa resultará num corte das escalas directas que integravam essa rede geográfica, com o objectivo de diminuir os tempos de trânsito e de melhor integrar os navios de grande porte na rota comercial - apesar da redução que ocorrerá no terceiro trimestre, o Porto de Sines manter-se-á na lista, de acordo com dados da imprensa internacional.

Com o intuito de gerar tempos de trânsito mais competitivos e de melhorar as condições de implementação dos navios porta-contentores de grandes dimensões nas suas rotas, a Aliança 2M redesenhou a sua rede Ásia-Norte da Europa, pretendendo assim uniformizar a frota de navios utilizados (pelo padrão de um porte cada vez maior) - as escalas directas semanais dessa ligação passarão de 95 para 83 (o tempo de trânsito pode diminuir cerca de 4 dias), passando também a existir menos escalas de transhipment. Ainda assim, Sines não perde o lugar.

O Porto de Sines mantém a sua posição no novo desenho da MSC e da Maersk Line, ficando intacto o seu importante papel de porto de transhipment, tal como os portos de de Salalah, de Algeciras, do Dubai e de Colombo. "A nossa melhorada rede é resultado de uma aliança madura que busca ir ao encontro dos actuais pontos nevrálgicos do cliente. Reforça a nossa oferta comercial e oferece aos armadores uma escolha fiável numa altura em que as redes doutras alianças esperam por novas definições", explicou Vincent Clerc, 'chief commercial officer' da Maersk Line.

03/06/2016
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