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Valorização do interior
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Valorização do interior
Lisboa, 18/01/2016 - O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, fotografado esta tarde no Palácio das Necessidades. Augusto Santos Silva (Gerardo Santos / Global Imagens)
Foto: Gerardo Santos
Nas próximas décadas, viveremos em "topoligamia territorial". Por causa dessa multiterritorialidade, como será, doravante, o padrão de ocupação do nosso modesto retângulo, por maioria de razão num horizonte temporal onde já se vislumbram os impactos aleatórios dos acordos de comércio transoceânico do Pacífico e do Atlântico (TTP e TTIP)? E neste contexto, como fica a estratégia de valorização do interior, agora que se criou, para o efeito, uma unidade de missão interministerial?
I) A próxima geração de políticas do território
Vejamos, de forma simples, as principais hipóteses em presença para "produzir território novo" em consequência desta segunda vaga de globalização:
1) As áreas metropolitanas do litoral. A área metropolitana do Grande Porto, a área metropolitana do Grande Centro Litoral (Coimbra-Aveiro), a área metropolitana da Grande Lisboa e a área metropolitana do Algarve fazem sentido no mundo transoceânico do Pacífico e do Atlântico como portas de entrada de uma segunda vaga de globalização no quadro dos tratados de comércio e investimento TTP e TTIP, e isto para lá do aprofundamento de relações com a CPLP e da "promessa do mar" que se anuncia com o alargamento da nossa plataforma marítima.
2) Os arcos metropolitanos do interior médio. Nos espaços de influência das áreas metropolitanas ficam os arcos metropolitanos do interior médio. O arco metropolitano do Noroeste que se estende até Vila Real, mais facilitado com o Túnel do Marão, o sistema metropolitano do centro litoral, que se estende até Viseu, o arco metropolitano de Lisboa, que se estende até Santarém e Évora, e o arco metropolitano da cidade-região do Algarve, que se prolonga pelo interior da Euro-região AAA (Algarve-Alentejo-Andaluzia). A estruturação destas áreas de influência será a grande tarefa das próximas gerações, pois será aqui que o país mais crescerá nas próximas décadas.
3) As redes inteligentes de cidades pequenas e médias do grande interior. Entre os arcos metropolitanos do interior médio e a fachada peninsular, ficam as redes de cidades pequenas e médias e as cidades-região inteligentes, uma promessa de futuro para inspirar a nova versão do Polis XXI e para vertebrar o Grande País do Interior. A cultura digital criará uma nova sociedade em rede que terá muito pouco a ver com as fronteiras político-administrativas existentes. Para lá do país que julgamos conhecer, haverá muitos outros países prontos para desabrochar. Os territórios imateriais e intangíveis serão absolutamente surpreendentes.
4) A projeção da fachada transfronteiriça peninsular. A projeção da fachada peninsular no território transfronteiriço será realizada através de vários instrumentos de cooperação: as eurocidades, as euro-regiões, os agrupamentos europeus de cooperação territorial (AECT), os agrupamentos europeus de interesse económico (AEIE) e os acordos de cooperação empresarial. A partir daqui, são possíveis muitas triangulações colaborativas para fazer comércio, por exemplo, no Mediterrâneo, na América Latina e na CPLP.
II) As estratégias de valorização do interior
No contexto acabado de descrever, podemos descortinar duas estratégias de valorização do interior que serão sempre complementares, embora dependam muito dos meios disponíveis para o efeito.
1) A "Grande Estratégia" de Valorização do Interior. A "Grande Estratégia" depende em linha direta dos efeitos em cascata produzidos pelos arcos metropolitanos do interior médio e da nossa capacidade de estruturar duradouramente as áreas de influência desses arcos; por outro lado, depende da eficácia das redes colaborativas de cidades inteligentes e cidades-região e da sua articulação com o interior peninsular que é eleito como um novo lugar central da integração política dos dois países ibéricos.
2) A "Pequena Estratégia" de Valorização do Interior. A "Pequena Estratégia" de valorização do interior dirá respeito ao Portugal liliputiano e conservador. Será essencialmente uma estratégia de mitigação de danos de pendor municipalista e assistencialista de que dependem muitas instituições de solidariedade social (IPSS), fundações e empresas municipais e associações de desenvolvimento local (ADL). São atividades meritórias e necessárias, mas de reduzido efeito multiplicador, se não forem acompanhadas de perto pela intensidade-rede dos projetos da "Grande Estratégia".
*PROFESSOR CATEDRÁTICO
ANTÓNIO COVAS*
07 Junho 2016 às 00:13
Jornal de Notícias
A nota é a dizer a simplesmente não a podia a ser igual na competitividade entre as duas metropolitanas ou as grandes zonas industriais a criou mais riqueza para o país, não a consideração as todas regiões igual a forma de competitividade e de desenvolvimento na expansão evolução a própria região na sua capacidade de competitividade económica e demográfica em geográfica no seu próprio território, o problema esta os pontos geoestratégicos nas suas próprias regiões as suas próprias caraterizações e as outras não a ter as iguais, a responda esta as suas próprias caraterizações na expansão de evolução as nestas caraterizações e como os meios certos para a chamar a atenção e estão a pensar ter as iguais caraterizações de expansão do seu próprio desenvolvimento.
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