Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 57 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 57 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Na Costa Alentejana, pelo menos, estrangeiros trabalham subjugadamente
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
Página 1 de 1
Na Costa Alentejana, pelo menos, estrangeiros trabalham subjugadamente
Podemos estar perante uma nova espécie de subjugação laboral. Na costa alentejana existem produtores de frutos vermelhos, principalmente de morangos e framboesas, que se servem da mão-de-obra de migrantes clandestinos, sem permissão de residência em Portugal. Que impõem uma jornada de trabalho superior a 10 horas e que recebem semanadas abaixo dos 100 euros.
Basta esperar pelo crepúsculo e fazer umas incursões por estradas secundárias ou mesmo caminhos de terra batida, na zona da Zambujeira do Mar para nos depararmos com nepaleses, oriundos do Bangladesh, caucasianos e da África subsariana que trabalham nas estufas de frutos vermelhos indiferenciadamente. São todos homens, aparentando ter menos de 40 anos, de poucas conversas e que não conhecem a nossa língua. Evitam exporem-se e os locais mais públicos. Em hora e meia, percebemos onde vivem alguns. As condições são miseráveis. Não recebem mais de 350 ou 400 euros mensais e nem sequer têm qualquer protecção de saúde ou podem recorrer à farmácia. Alguns são ajudados por famílias locais de mais idade que evitam falar do assunto.
Há quem não entenda como é que a Guarda Nacional Republicana faz de conta que não conhece a situação e não promove a intervenção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ou mesmo a Autoridade das Condições de Trabalho (ACT). Em conversa de café, percebemos que estamos a lidar com pequenas redes de tráfico de mão-de-obra que encontram parceria com agricultores portugueses que nem sequer têm ligação à região, são de outras partes do País e ex-empresários de outros sectores, muitos da construção civil que tiveram de mudar de ramo por dificuldades financeiras e terão conseguido alguns apoios financeiros para desenvolver o negócio. Uma outra desconfiança é que estes produtores podem estar a servir uma ou duas multinacionais do ramo que operam no Alentejo e Algarve.
Por José Maria Pignatelli
Terça, 07 Junho 2016 10:36
Revista Festa
Tópicos semelhantes
» 5 praias a visitar na Costa Alentejana
» O plano de turístico na costa Alentejana
» Costa alentejana deve ser pensada como território integrado
» O plano de turístico na costa Alentejana
» Costa alentejana deve ser pensada como território integrado
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin