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Costa alentejana deve ser pensada como território integrado
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Alentejo :: Litoral Alentejano
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Costa alentejana deve ser pensada como território integrado
Pensar a costa alentejana de forma integrada, ter bons acessos, apoiar empresas marítimo-turísticas colmatando a sua informalidade, trazer os portos de pesca para a náutica de recreio e ir buscar o dinheiro onde ele está, captando utilizadores e investidores para o turismo náutico, foram ideias deixadas por Tiago Pitta e Cunha, consultor da Presidência da República, na conferência “O Alentejo também é fish”.
Tiago Pitta e Cunha falava no painel “Turismo e o Mar: Dinâmicas de desenvolvimento do Alentejo” da conferência “O Alentejo também é fish”, realizada segunda-feira em Odemira, no âmbito do Festival das Gastronomias Mediterrânicas, uma organização do Turismo do Alentejo e Ribatejo.
“Desafiado” a enumerar cinco realidades, no âmbito do turismo do mar, que no prazo de um ano, ano e meio, deveriam estar ao dispor do turista representando uma valorização para o território e para a Costa Alentejana, Pitta e Cunha começou por dizer que a primeira teria que passar por uma visão intermunicipal de todo o território que permitisse concertar estratégias. “Era necessário, para ter escala, que se tomassem decisões de forma integrada”, afirmou, “acrescentando que “a ideia de um pensamento integrado para uma costa faz todo o sentido”.
Neste âmbito referiu a importância de Sines, Porto Covo, Vila Nova de Milfontes, criarem condições que “permitissem à embarcação média portuguesa, que é inferior a 6m, ser colocada na água com facilidade” porque “o acesso ao mar é básico, sem ele nada é possível”.
Outra ideia deixada foi a da necessidade de apoiar, a nível nacional e local, as marítimo-turísticas (escolas de surf, clínicas de mergulho), cuja actividade permite o acesso ao espaço marítimo. Ainda no que toca a estas empresas, Pitta e Cunha salientou ser imprescindível a melhoria dos serviços prestados – um serviço que, na sua opinião, é de modo geral muito errático e não está à altura das exigências do turista estrangeiro.
Para este especialista em temas ligados ao mar, também os portos de pesca deveriam ser pensados e analisados, no sentido de poderem também servir a náutica de recreio, sem prejuízo da pesca artesanal pesca artesanal. Neste ponto avançou ser esta uma ideia que “o Alentejo poderia desenvolver à frente do país” e em que a região alentejana poderia “desenvolver a sua marca”.
Para potenciar tudo isto, há também que ir buscar o dinheiro onde ele existe. E exemplificou: “em França há 50 mil embarcações em filas de espera para terem um posto de amarração e era fundamental chegar aos clubes náuticos dessas áreas e explicar que no litoral alentejano há uma visão integrada para a náutica de recreio, e atrair directamente investidores”.
Por último, Pitta e Cunha considera também essencial a promoção, trazendo ao Alentejo todos aqueles que já se encantaram com regiões como a Toscânia, Provença ou Umbria, para lhes mostrar que no Alentejo “há coisas que são muito boas”.
“Alentejo é nada, com nada à volta e umas árvores no meio”, foi como Fernando Pessoa definiu o Alentejo, lembrou Tiago Pitta e Cunha, para concluir: “conseguir manter esse encanto e ao mesmo tempo abrir os olhos ao desenvolvimento e alterar o que é igual há 40 anos, é fundamental”.
J.L.E.
25/06/2014
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