Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 410 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 410 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Ensaios clínicos são uma área de oportunidade estratégica para Portugal
Página 1 de 1
Ensaios clínicos são uma área de oportunidade estratégica para Portugal
Segundo a Agência Europeia de Medicamento (EMA), todos os anos são autorizados cerca de 4.000 ensaios clínicos no Espaço Económico Europeu (EEE), um esforço conjunto de diversas entidades de investigação que contribui de forma decisiva para o tratamento de inúmeras patologias.
Estes estudos, essenciais para avaliar a segurança e a eficácia de muitas das novas tecnologias de saúde, são um exemplo paradigmático do potencial de colaboração entre doentes, voluntários, investigadores, comunidades científicas, promotores, companhias farmacêuticas, reguladores, autoridades de saúde e publicações científicas.
No passado dia 20 de Maio, ao assinalar o Dia dos Ensaios Clínicos, a comunidade internacional reconheceu o contributo de todos os agentes para os avanços nos processos de investigação em medicina. Em Portugal, a efeméride permite reiterar as oportunidades que os ensaios clínicos constituem para o desenvolvimento e o progresso do país.
Além do benefício para os doentes, existe um inegável valor económico-social e de produção de conhecimento científico associado à realização de ensaios clínicos. Um estudo realizado pela PwC, em 2013, destacou que o investimento nesta área permite definir melhores práticas de acompanhamento de doentes, qualifica profissionais de saúde e cria emprego, constituindo uma importante fonte de financiamento para as instituições e para o país.
O país, por várias razões, entre as quais as dificuldades de organização e de articulação entre as diferentes entidades, tem perdido competitividade neste campo, nomeadamente quando comparado com alguns países emergentes.
Embora os níveis de investimento em ensaios clínicos tenham crescido significativamente desde 2012, estão ainda entre os mais baixos da Europa Ocidental. E são as empresas farmacêuticas quem mais investe nesta área, promovendo e financiando 91% dos ensaios clínicos realizados em 2015.
Defendemos que Portugal tem todas as condições para reforçar o seu compromisso com a inovação e assumir mais protagonismo internacional nesta área, promovendo-se o país como grande centro de excelência para a realização de ensaios clínicos.
Para tal, a par da optimização de processos de avaliação, autorização e implementação de ensaios clínicos, da capacitação dos profissionais e dos centros de investigação clínica, e da promoção de parcerias de investigação, é crucial adoptar uma visão estratégica para esta área e estimular os sistemas de incentivos à Investigação & Desenvolvimento.
Assim, cumpriremos a missão de realizar investigação em saúde orientada para o interesse do doente e, simultaneamente, podemos contribuir de forma sustentável para o progresso científico e para a promoção da economia do conhecimento em Portugal.
Presidente da direcção da Apifarma
JOÃO ALMEIDA LOPES | 08 Junho 2016, 00:01
Negócios
Estes estudos, essenciais para avaliar a segurança e a eficácia de muitas das novas tecnologias de saúde, são um exemplo paradigmático do potencial de colaboração entre doentes, voluntários, investigadores, comunidades científicas, promotores, companhias farmacêuticas, reguladores, autoridades de saúde e publicações científicas.
No passado dia 20 de Maio, ao assinalar o Dia dos Ensaios Clínicos, a comunidade internacional reconheceu o contributo de todos os agentes para os avanços nos processos de investigação em medicina. Em Portugal, a efeméride permite reiterar as oportunidades que os ensaios clínicos constituem para o desenvolvimento e o progresso do país.
Além do benefício para os doentes, existe um inegável valor económico-social e de produção de conhecimento científico associado à realização de ensaios clínicos. Um estudo realizado pela PwC, em 2013, destacou que o investimento nesta área permite definir melhores práticas de acompanhamento de doentes, qualifica profissionais de saúde e cria emprego, constituindo uma importante fonte de financiamento para as instituições e para o país.
O país, por várias razões, entre as quais as dificuldades de organização e de articulação entre as diferentes entidades, tem perdido competitividade neste campo, nomeadamente quando comparado com alguns países emergentes.
Embora os níveis de investimento em ensaios clínicos tenham crescido significativamente desde 2012, estão ainda entre os mais baixos da Europa Ocidental. E são as empresas farmacêuticas quem mais investe nesta área, promovendo e financiando 91% dos ensaios clínicos realizados em 2015.
Defendemos que Portugal tem todas as condições para reforçar o seu compromisso com a inovação e assumir mais protagonismo internacional nesta área, promovendo-se o país como grande centro de excelência para a realização de ensaios clínicos.
Para tal, a par da optimização de processos de avaliação, autorização e implementação de ensaios clínicos, da capacitação dos profissionais e dos centros de investigação clínica, e da promoção de parcerias de investigação, é crucial adoptar uma visão estratégica para esta área e estimular os sistemas de incentivos à Investigação & Desenvolvimento.
Assim, cumpriremos a missão de realizar investigação em saúde orientada para o interesse do doente e, simultaneamente, podemos contribuir de forma sustentável para o progresso científico e para a promoção da economia do conhecimento em Portugal.
Presidente da direcção da Apifarma
JOÃO ALMEIDA LOPES | 08 Junho 2016, 00:01
Negócios
Tópicos semelhantes
» A vantagem estrategicamente errada do tecido empresarial no nível instalado em Portugal
» A Esquerda estúpida
» Entrevista SÉRGIO SILVA MONTEIRO
» A Esquerda estúpida
» Entrevista SÉRGIO SILVA MONTEIRO
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin