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25 anos que mudaram a história de Portugal
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25 anos que mudaram a história de Portugal
Em 25 anos, muita coisa mudou em Portugal e o poder de contestação dos consumidores alterou-se radicalmente
Vinte e cinco anos é muito pouco tempo na vida de um país, mas as transformações que ocorrem nesse período são tão vastas que não deixam de surpreender. Jorge Morgado, o secretário-geral da DECO que abandona agora o cargo, é um bom guia do que se alterou em Portugal no último quarto de século. Quando a associação de consumidores surgiu, uma das suas principais causas era as datas de validade dos produtos. As empresas procuravam passar ao lado desse pequeno pormenor e levou tempo até que os consumidores se preocupassem com a sua saúde.
Quem tinha a infelicidade de ver um familiar morrer lutava depois contra uma máfia organizada que começava nas urgências hospitalares, passava pelas casas mortuárias e terminava nas agências funerárias. O mesmo se passava entre os lares de terceira idade e as funerárias. E o que dizer de uma corrida de táxi que podia variar em milhares de escudos entre o aeroporto e o mesmo hotel? Para os mais novos que só usam os ubers e afins, esta conversa pode parecer de um planeta diferente.
Jorge Morgado explica ainda que a DECO recebia várias ameaças físicas e que os seus carros eram vandalizados sempre que denunciavam algum esquema duvidoso. Em 25 anos, muita coisa mudou em Portugal e o poder de contestação dos consumidores alterou-se radicalmente, chegando-se agora ao cúmulo de algumas empresas ou restaurantes precisarem de “livros de reclamações” contra os clientes que inventam tudo o que podem para não pagar a conta. Até porque hoje há uma ferramenta diabólica, as redes sociais, onde se podem escrever as maiores mentiras sobre determinado local ou produto.
Mas em Portugal costuma ser assim: vamos do oito ao 80 com uma facilidade impressionante.
A DECO até pode ter sido fundamentalista nalguns casos, mas a verdade é que as seguradoras, as empresas de telecomunicações e outras empresas de serviços passaram a ditar a sua lei de outra forma. Afinal, alguém pode sempre chamar a DECO.
08/07/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
Vinte e cinco anos é muito pouco tempo na vida de um país, mas as transformações que ocorrem nesse período são tão vastas que não deixam de surpreender. Jorge Morgado, o secretário-geral da DECO que abandona agora o cargo, é um bom guia do que se alterou em Portugal no último quarto de século. Quando a associação de consumidores surgiu, uma das suas principais causas era as datas de validade dos produtos. As empresas procuravam passar ao lado desse pequeno pormenor e levou tempo até que os consumidores se preocupassem com a sua saúde.
Quem tinha a infelicidade de ver um familiar morrer lutava depois contra uma máfia organizada que começava nas urgências hospitalares, passava pelas casas mortuárias e terminava nas agências funerárias. O mesmo se passava entre os lares de terceira idade e as funerárias. E o que dizer de uma corrida de táxi que podia variar em milhares de escudos entre o aeroporto e o mesmo hotel? Para os mais novos que só usam os ubers e afins, esta conversa pode parecer de um planeta diferente.
Jorge Morgado explica ainda que a DECO recebia várias ameaças físicas e que os seus carros eram vandalizados sempre que denunciavam algum esquema duvidoso. Em 25 anos, muita coisa mudou em Portugal e o poder de contestação dos consumidores alterou-se radicalmente, chegando-se agora ao cúmulo de algumas empresas ou restaurantes precisarem de “livros de reclamações” contra os clientes que inventam tudo o que podem para não pagar a conta. Até porque hoje há uma ferramenta diabólica, as redes sociais, onde se podem escrever as maiores mentiras sobre determinado local ou produto.
Mas em Portugal costuma ser assim: vamos do oito ao 80 com uma facilidade impressionante.
A DECO até pode ter sido fundamentalista nalguns casos, mas a verdade é que as seguradoras, as empresas de telecomunicações e outras empresas de serviços passaram a ditar a sua lei de outra forma. Afinal, alguém pode sempre chamar a DECO.
08/07/2016
Vítor Rainho
vitor.rainho@newsplex.pt
Jornal i
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