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As implicações da incerteza no Mar do Sul da China no comércio mundial
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As implicações da incerteza no Mar do Sul da China no comércio mundial
A decisão favorável do Tribunal Arbitral de Haia em relação às reclamações Filipinas sobre o Mar do Sul da China que Pequim não aceita, começam a gerar alguma incerteza na região, inclusive no sector do transporte marítimo.
A decisão do Tribunal Arbitral de Haia relativamente às reclamações apresentadas pelas Filipinas no que respeita às pretensões chinesas sobre o Mar do Sul da China, veementemente rejeitada por Pequim, começa a gerar alguma apreensão no sector dos transportes marítimos.
Em síntese, o que analistas e armadores temem é que uma escalada e tensão na região onde transitam anualmente 5 triliões de dólares de mercadorias por ano, 1,2 dos quais apenas em rotas com ligação aos Estados Unidos, possa conduzir a disrupção na navegação e, consequentemente, inclusive a problemas de abastecimento, como sucede com o gás natural, uma vez ser exactamente por onde transitam um terço de todo esse abastecimento com destino, especialmente, ao Japão e à Coreia do Sul, sobretudo se houver, por alguma razão, limitações impostas à liberdade de navegação.
Um tema, aliás, que a Austrália já suscitou, afirmando ir manter determinadamente o exercício de liberdade de navegação e voo, de acordo com a lei internacional, bem como o mesmo em relação a terceiros, não deixando de exortar igualmente todas as nações da região a resolverem as respectivas disputas territoriais de forma pacífica.
Declarações consideradas «chocantes» por Pequim, tendo mesmo o respectivo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang, adiantando esperar que a Austrália não assuma qualquer que possa colocar em causa a paz e a estabilidade na região, reafirmando também o respeito da China pela liberdade de navegação e voo de acordo com a lei internacional.
Todavia, independentemente da possibilidade de se chegar a situações tão extremas que poderiam inclusive levar a alterações de rota altamente dispendiosas, o que os armadores também temem é que, pela tensão existente, aumentando, possa haver uma imediata tendência das Companhias de Seguro para um aumento do valor dos respectivos prémios, o que não deixaria de se repercutir e ter implicações negativas no comércio, agravando a crise que se vive já no sector.
Jornal da Economia do Mar
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