Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 445 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 445 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
SOS Europa
Página 1 de 1
SOS Europa
Neste quadro, o ‘brexit’ é apenas um sintoma sério de um cancro grave e não tratado.
É irresistível falar da Europa nestes dias. Infelizmente, pelos piores motivos. O visionário sonho europeu – de paz, prosperidade e solidariedade – é hoje uma sombra distante. A chama europeia extingue-se aceleradamente. O grande projeto de desenvolvimento do ‘Velho Continente’ está gravemente ferido, e mais por culpas próprias do que por causas alheias. Se é verdade que a Europa (e França, muito especialmente) vive acossada pelo horror inumano e irreparável do terrorismo, não é menos certo que a falta de visão e liderança, os egoísmos nacionais e dos seus "diretórios", a incapacidade de construir uma política externa digna desse nome e a venenosa burocracia de Bruxelas e os seus tentaculares interesses se revelaram pecados mortais da Grande Europa. Neste quadro, o ‘Brexit’ é apenas um sintoma sério de um cancro grave e não tratado, cheio de metástases numa ‘União’ em ruínas. Muito distantes parecem-nos os grandes líderes visionários que inspiraram a construção da Europa. De Monnet e Schumann a Delors, de Mitterrand a Helmut Kohl. Com todos os seus defeitos e erros, foram arquitetos ousados e solidários. A entrevista conjunta que na passada semana os presidentes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, Juncker e Martin Schulz (alguém os conhece?), concederam a alguns jornais é de uma pobreza e de um vazio confrangedores. No Titanic em que se converteu a União, estas lideranças são a orquestra que, desafinada e desesperadamente, toca durante o naufrágio.
Nota de rodapé: o que atrás se lê não é uma declaração de inimputabilidade do Governo de António Costa. Na União Europeia, como em qualquer sociedade, temos direitos e deveres. No capítulo orçamental, estamos vinculados a compromissos. A responsabilidade de provar na Europa a sustentabilidade da nossa trajetória, com medidas convincentes, cabe inteiramente ao Governo em funções.
19.07.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
É irresistível falar da Europa nestes dias. Infelizmente, pelos piores motivos. O visionário sonho europeu – de paz, prosperidade e solidariedade – é hoje uma sombra distante. A chama europeia extingue-se aceleradamente. O grande projeto de desenvolvimento do ‘Velho Continente’ está gravemente ferido, e mais por culpas próprias do que por causas alheias. Se é verdade que a Europa (e França, muito especialmente) vive acossada pelo horror inumano e irreparável do terrorismo, não é menos certo que a falta de visão e liderança, os egoísmos nacionais e dos seus "diretórios", a incapacidade de construir uma política externa digna desse nome e a venenosa burocracia de Bruxelas e os seus tentaculares interesses se revelaram pecados mortais da Grande Europa. Neste quadro, o ‘Brexit’ é apenas um sintoma sério de um cancro grave e não tratado, cheio de metástases numa ‘União’ em ruínas. Muito distantes parecem-nos os grandes líderes visionários que inspiraram a construção da Europa. De Monnet e Schumann a Delors, de Mitterrand a Helmut Kohl. Com todos os seus defeitos e erros, foram arquitetos ousados e solidários. A entrevista conjunta que na passada semana os presidentes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu, Juncker e Martin Schulz (alguém os conhece?), concederam a alguns jornais é de uma pobreza e de um vazio confrangedores. No Titanic em que se converteu a União, estas lideranças são a orquestra que, desafinada e desesperadamente, toca durante o naufrágio.
Nota de rodapé: o que atrás se lê não é uma declaração de inimputabilidade do Governo de António Costa. Na União Europeia, como em qualquer sociedade, temos direitos e deveres. No capítulo orçamental, estamos vinculados a compromissos. A responsabilidade de provar na Europa a sustentabilidade da nossa trajetória, com medidas convincentes, cabe inteiramente ao Governo em funções.
19.07.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Tópicos semelhantes
» A memória histórica de Portugal e de Europa prós - Segunda Guerra Mundial houve um grande plano de reconstrução dos países de Europa
» Sines no caminho para o futuro de industrial logística da Europa (Posto avançado à beira da Rota da Seda na Europa (Sines e Pireu))
» Os problemas da Europa e os nossos problemas Leia mais: Os problemas da Europa e os nossos problemas
» Sines no caminho para o futuro de industrial logística da Europa (Posto avançado à beira da Rota da Seda na Europa (Sines e Pireu))
» Os problemas da Europa e os nossos problemas Leia mais: Os problemas da Europa e os nossos problemas
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin