Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 427 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 427 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
A recuperação financeira e o futuro
Página 1 de 1
A recuperação financeira e o futuro
Apenas dois anos e meio depois de termos tomado posse, é já possível anunciar que o Município de Santa Cruz saiu da falência financeira em que estava mergulhado.
Uma situação que comprometia seriamente o futuro do concelho e ameaçava um aumento generalizado de impostos, que desta forma foi travado por nós.
É claro que perante este anúncio, a primeira reação daqueles que sempre viveram à custa da autarquia foi a de solicitar apoios vários, numa tentativa de um regresso desesperado ao passado.
No entanto, é preciso deixar bem claro que o trabalho que tem vindo a ser realizado, com responsabilidade, rigor e transparência, não tem como objectivo um regresso às más práticas que nos conduziram a uma agonia financeira que tem impedido o cumprimento cabal do pograma que foi apresentado à população.
A conquista da saúde financeira não é uma via-verde para voltarmos à falta de regras, ao desvario financeiro e aos apoios que não garantiam igualdade de tratamento e transparência.
Continuo a defender que os dinheiros públicos devem ser geridos com rigor e que devem sobretudo ser canalizados para iniciativas que comprovadamente tragam benefício ao concelho e à população.
É desejável o apoio camarário a muitas iniciativas que trazem, sem dúvida, mais valia a Santa Cruz. Mas não podemos voltar a dizer sim a uma prática desregrada em que tudo era canalizado para a autarquia, que suportava todo o tipo de realizações e eventos, sem rigor, sem critério e ao sabor de interesses particulares.
Aquela velha ideia de que vamos organizar mundos e fundos e depois enviar a conta para a Câmara Municipal não voltará a fazer escola.
Os apoios devem existir, muitos deles são mesmo necessários, mas não vamos assinar cheques em branco, nem gerir ao sabor de vontades, amuos, pressões, jogadas políticas e outras coisas que tais.
O futuro que a recuperação financeira vai, com certeza. permitir, será sempre um caminho de responsabilidade e sobretudo uma opção clara pela defesa do interesse público e não do compadrio e sujeição a grupos de pressão. Transparência, rigor e justiça serão pilares essenciais nos futuros apoios público. Um regresso ao passado não é desejável e seria mesmo uma irresponsabilidade. E não foi desta natureza o meu compromisso com a população deste concelho.
Filipe Sousa
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 26 de Julho de 2016
Tópicos semelhantes
» Mercado de porta-contentores dá sinais de recuperação
» A recuperação do emprego não está garantida
» A recuperação económica de Itália não é o que parece
» A recuperação do emprego não está garantida
» A recuperação económica de Itália não é o que parece
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin