Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2016  cais  tvi24  2015  2013  2010  2018  cmtv  2012  2011  2023  2017  2019  2014  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
O Estado e os outros EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
O Estado e os outros EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


O Estado e os outros Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
156 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 156 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

O Estado e os outros

Ir para baixo

O Estado e os outros Empty O Estado e os outros

Mensagem por Admin Sex Jul 29, 2016 10:52 am

Os salários na função pública vão continuar congelados em 2017. Desde o ano eleitoral de 2009, governo Sócrates, que os trabalhadores do Estado não recebem aumento nenhum, tendo ainda sofrido cortes profundos que apenas no final deste ano deixarão de existir. Na verdade, esta reposição salarial não está a ser feita toda ao longo de 2016, ela começou na anterior legislatura, com Passos Coelho, e apenas vai refletir-se por inteiro no Orçamento (janeiro a dezembro) de 2017. Ou seja, ao contrário do que parece, está a ser feita com alguma progressividade, permitindo que seja acomodada nas contas públicas com menor sobressalto e menor risco.

Acresce que as carreiras da função pública também estão congeladas há dez anos, o que, por um lado, castiga a capacidade competitiva do Estado (como contratar bons quadros assim?) e por outro lado tem embaratecido a folha salarial. Todos os anos saem funcionários para a reforma, sendo substituídos (saem dois, entra um) por pessoas que em regra começam num escalão mais baixo e com vencimentos mais reduzidos. A despesa com remunerações tem, por isso, caído nos últimos anos de forma silenciosa. Mesmo com a reposição integral, que se efetivará no último trimestre, a folha de pagamentos de 2017 deverá ser inferior à de 2011. Poucos países desenvolvidos podem mostrar números assim.

Claro, mantém-se o problema estrutural: as funções menos qualificadas ganham acima do preço de mercado, as mais qualificadas ganham abaixo, o que coloca um problema com tendência a agravar-se: o Estado tem de conseguir mais e melhor, tem de aumentar a produtividade, mas isso torna-se mais difícil de alcançar se do meio para cima da hierarquia os salários não atraem o talento necessário ao prosseguimento destes objetivos. A diabolização do monstro Estado, como alguns lhe chamam, compreende-se até certo ponto - basta olhar para o último século e meio da história de Portugal -, mas seria importante que o país observasse o seguinte: sem investimento em qualidade, sem pessoas boas e motivadas, a resposta dos serviços públicos, por abnegada que seja (é-o em muitos casos), não resiste a esta erosão permanente.

Dito isto, convém também lembrar que para remodelar esta máquina imensa, ao mesmo tempo elogiada e desprezada pelos portugueses, terá de haver um encontro mínimo de opiniões entre os partidos. Hoje não é possível aumentar ou promover quase ninguém - o que gera desconforto e ajustes de contas. Em 2018 provavelmente também não será, a emergência financeira está longe de acabar, mas até lá o governo tem de trabalhar no sentido de desligar a imprescindível reforma das carreiras do Estado da ideia de que se trata apenas de alimentar a agenda do Bloco e do PCP. Os partidos mais à direita podem querer uma administração pública mais enxuta - e têm razão nalgumas áreas -, mas querem-na também mais eficiente. Cobrar impostos, fazer justiça, salvar e tratar pessoas, ensinar as crianças, assegurar condições de segurança alimentar e de trabalho - tudo isso exige saber e o saber fazer deve ser adequadamente remunerado.

Já agora, no setor privado, embora com honrosas exceções setoriais, os salários também não aumentam há muitos anos. A quase inexistente inflação, os juros baixos, além da queda do preço do petróleo, amorteceram este ajustamento forçado e inevitável na vida das pessoas. Mas nenhum país resiste eternamente ao sufoco. As organizações, grandes ou pequenas, sentem-se burladas, têm tendência a fechar-se sobre elas próprias quando se sentem constantemente passadas para trás. Ganha a desconfiança, perde a meritocracia. Acontece o mesmo aos Estados-nação. É preciso nunca o esquecer: o progresso não está garantido, não é um dado adquirido, tem de ser procurado com esforço e alguma capacidade de sofrimento.

Editorial
29 DE JULHO DE 2016
00:01
André Macedo
Diário de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos