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Planeamento desordenado, uma desvalorização da herança natural

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Planeamento desordenado, uma desvalorização da herança natural Empty Planeamento desordenado, uma desvalorização da herança natural

Mensagem por Admin Qui Ago 18, 2016 10:58 am

Planeamento desordenado, uma desvalorização da herança natural 14_alexandre_Diaz_Castanho

Conhecido como o Jardim de Portugal, Pérola do Atlântico, o território insular português do Arquipélago da Madeira, é hoje, cada vez mais um maciço de betão do que vegetação. Pensamentos similares são fruto do (des)ordenamento territorial que o território sofreu nas últimas décadas, através do boom construtivo do período pré-crise económica (aquele período dourado em que a Madeira era conhecida na gíria pela venda do m2 de terreno para a colocação da caixa de correio das “empresas” ... oh bons velhos tempos de offshores), volvidos anos denota-se uma construção massiva pela Ilha sem se perceber bem o porquê da sua construção. A Duplicação de serviços, de infraestruturas e investimentos em áreas próximas são um caso fértil no território madeirense, questões que além de um afastamento do conceito de sustentabilidade, conduzem à degradação social e económica da região.

Tendo em consideração que existem infraestruturas fundamentais para o desenvolvimento regional, como é o caso específico da criação da Via Rápida, conduzindo a uma aproximação de núcleos urbanos bem como à fluidez de corredores socioeconómicos. Contudo o presente texto visa, a consciencialização para a construção desfreada que se verifica na Ilha, a qual oprime e descarateriza a paisagem natural que lhe é caraterística e única. Aqui sim, reside a chamada de atenção deste pensamento em voz alta. Não só as construções governamentais, turísticas, ou particulares, mas sim o seu aglomerado como um todo, transforma a paisagem, que deveria em grande medida ser virgem, e a cada viaduto da Via Rápida ser-se assolado por um verde a perder de vista entre as formações montanhosas que lhe conferem profundidade, observa-se em contrapartida uma savana urbana de cimento, telhados, complexos turísticos, ou terrain vagues que corrompem o verde, o selvagem, a misticidade daquele território. Assim como a arte por si só é alienação do ser humano, neste caso construir por construir é crime (que o diga a flora e fauna autóctone). Sendo o turismo um dos pilares, senão mesmo a base para o desenvolvimento e atração de investimento à região, fator que consequentemente se reflete na qualidade de vida da população, vê-se ameaçado por esta construção massiva.

A consciencialização, objeto máximo do presente texto, para a degradação que o desordenamento territorial pode provocar na herança natural, vegetal e animal, única da Ilha, assim como o risco de efeito dominó, ou seja: degradação da identidade paisagística e faunística conduzem a um decréscimo do fluxo turístico, o que por sua vez irá ter um impacte negativo na base económica regional e por fim na qualidade de vida dos seus habitantes. Tendo em linha de conta que os danos causados à Mãe Natureza são muitas vezes irreversíveis, é ainda possível a mitigação ou a criação de um efeito tampão, impedindo que a situação se alastre ou repita. Contudo, quanto mais tardar a reflexão e posteriores tomadas de decisão neste sentido, mais difícil será o processo de recuperação, ainda que exista elevada resiliência paisagística. Como indicador positivo, pode ser enfatizado as recentes mudanças nas “cadeiras” do governo local, demonstrando uma diferente abordagem e sensibilidade política para as temáticas expostas. 

Face à problemática exposta e à consequente necessidade de encontrar novas soluções, torna-se indispensável considerar novas medidas, metodologias e políticas públicas de ordenamento territorial e planificação urbana coerente com as preocupações expressadas e ainda com os valores de sustentabilidade, conciliando a preservação com a animação/reanimação socioeconómico dos territórios.

Como última análise, salienta-se que o texto visa apenas a consciencialização da população local, assim como dos decisores/atores “máximos”, para a reflexão do processo de planeamento urbano que o seu território tem vindo a sofrer, desvalorizando os seus recursos naturais em face de uma construção massiva e desordenada, dando voz à Natureza.

alexdiazbrown@gmail.com

Alexandre Diaz Castanho
Diário de Notícias da Madeira 
Quinta, 18 de Agosto de 2016
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