Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 291 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 291 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
TROIKA - FMI insiste em desvalorização salarial em Portugal
Página 1 de 1
TROIKA - FMI insiste em desvalorização salarial em Portugal
Christine Lagarde, diretora-geral do FMI.
Fotografia:REUTERS/Mariana Bazo
O FMI voltou a defender salários baixos para maior competitividade na zona euro e incluiu Portugal na lista dos cinco países que devem fazer este exercício.
Num país atingido pela crise, onde os fluxos de capital privado se contraem e o crédito e investimento se reduzem, a melhor alternativa, diz o FMI, é uma desvalorização da moeda. Mas, apesar de alguns países da zona euro – Portugal incluído – terem sentido tudo isto, a união monetária impede uma descida do preço do dinheiro.
A solução, alertam vários economistas da instituição, deve passar, por isso, por uma desvalorização nominal dos salários. O mesmo é dizer por uma moderação salarial, tantas vezes já pedida durante os anos da troika, mas insuficiente aos olhos destes técnicos.
“O aumento dos salários nominais abrandou fortemente, mas os salários relativos não caíram para níveis pré-crise na maioria das economias do euro atingidas pela crise”, diz o FMI.
Assim, “é preciso um baixo crescimento salarial nominal – moderação salarial – e baixa inflação ou um elevado crescimento da produtividade em relação aos parceiros comerciais”, afirma um grupo de economistas do Fundo num estudo que tenta perceber o impacto económico da moderação salarial na crise do euro.
E as conclusões parecem validar o que foi pedido aos países em dificuldades financeiras nos últimos anos: uma desvalorização salarial poderá ajudar a aumentar a competitividade das empresas, o emprego e, consequentemente o crescimento económico, diz o FMI. Mas esses efeitos são maiores quanto menos países fizerem este exercício em simultâneo, para além de “outras condições”.
“Se apenas um país do euro atingido pela crise fizer esta moderação salarial, o resultado líquido é positivo tanto para essa economia como para toda a zona euro. Se todas as economias atingidas pela crise (que representam 30% do PIB do euro) assumirem esta moderação salarial, o resultado esgota-se no curto prazo”.
Assim, o FMI referencia cinco países do euro a prosseguir a desvalorização nominal dos salários: Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália, como forma de “aumentar o emprego e evitar o regresso a grandes défices de conta corrente”.
Sozinha a desvalorização salarial pode levar a um crescimento adicional de um ponto no PIB destes países, diz o FMI. Mas se a ela se juntarem outras medidas de consolidação orçamental, estas economias podem crescer até três pontos, em três anos. A dívida pública, por seu lado, também recua.
Ana Margarida Pinheiro
18.11.2015 / 15:44
Dinheiro Vivo
Tópicos semelhantes
» Troika sai de Portugal. E agora?
» Euro 2020 – Portugal Pós-Troika
» Portugal liberta-se da “troika” mas a luta continua
» Euro 2020 – Portugal Pós-Troika
» Portugal liberta-se da “troika” mas a luta continua
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin